domingo, 31 de julho de 2011

A UNIVERSIDADE FEDERAL

1          OBSERVE que o ensino superior de qualidade é complexo e dispendioso. A pesquisa técnica-científica promove grande impacto sobre os custos de manutenção.
2          OBSERVE que a busca de relevância social pela instituição ocasionou a ampliação, expansão e diferenciação de suas atividades. Houve, portanto problemas de gestão, de qualidade e de financiamento.
3          OBSERVE que os gestores desse complexo educacional definiram e aplicaram estratégias de melhoria da produção. Os resultados obtidos foram diversos e não garantiram a auto-suficiência duradoura.
4          OBSERVE    que o problema imediato é a dotação orçamentária. Os recursos atingiram um patamar difícil de manter. Os custos crescem e as demandas pressionam por diversificação de serviços.
5          OBSERVE que na França e na Itália há uma norma que possibilita a sintonia do ensino superior com a comunidade. Permite a participação de prefeitos municipais nos Conselhos.
6          OBSERVE que se trata de criar capacidade de autogestão para livrar a instituição da penúria. Essa situação é decorrência dos vícios de um sistema segmentado?  Engessa-se o ensino superior federal com legislações?
7          OBSERVE que quando não se conhece a competência das universidades não se preza esses órgãos  e se reforça o seu isolamento. Elas participam da mudança que queremos ver no mundo?
8          OBSERVE  que a graduação é a primeira função da universidade. Esse curso determina a competência dos profissionais? Constituem a principal demanda social da comunidade? Precisam de estímulo maior?

A UNIVERSIDADE FEDERAL

1          OBSERVE que o ensino superior de qualidade é complexo e dispendioso. A pesquisa técnica-científica promove grande impacto sobre os custos de manutenção.
2          OBSERVE que a busca de relevância social pela instituição ocasionou a ampliação, expansão e diferenciação de suas atividades. Houve, portanto problemas de gestão, de qualidade e de financiamento.
3          OBSERVE que os gestores desse complexo educacional definiram e aplicaram estratégias de melhoria da produção. Os resultados obtidos foram diversos e não garantiram a auto-suficiência duradoura.
4          OBSERVE    que o problema imediato é a dotação orçamentária. Os recursos atingiram um patamar difícil de manter. Os custos crescem e as demandas pressionam por diversificação de serviços.
5          OBSERVE que na França e na Itália há uma norma que possibilita a sintonia do ensino superior com a comunidade. Permite a participação de prefeitos municipais nos Conselhos.
6          OBSERVE que se trata de criar capacidade de autogestão para livrar a instituição da penúria. Essa situação é decorrência dos vícios de um sistema segmentado?  Engessa-se o ensino superior federal com legislações?
7          OBSERVE que quando não se conhece a competência das universidades não se preza esses órgãos  e se reforça o seu isolamento. Elas participam da mudança que queremos ver no mundo?
8          OBSERVE  que a graduação é a primeira função da universidade. Esse curso determina a competência dos profissionais? Constituem a principal demanda social da comunidade? Precisam de estímulo maior?

VAMOS SONHAR

1         ANALISE o analfabetismo. Tem-se ainda que percorrer um longo caminho. O IBGE atestou que existem mais de 15 milhões. Quando se considera aqueles que freqüentaram a escola por um ou dois anos, então, são cerca de 50 milhões. O Brasil está situado entre os piores quando comparado com os países da América do Sul. E o analfabeto digital existe?
2         ANALISE a questão da exclusão. Ponderando-se sobre a ciência e a tecnologia, pode-se afirmar que o país se tornou um excluído do desenvolvimento mundial? O padrão cultural tecnológico brasileiro foi ultrapassado pela Argentina e pelo Chile. O número de jovens brasileiros que chega a universidade é muito menor que o desses países.
3         ANALISE a mão de obra operária. É a pior se comparada com países do mesmo nível de renda? Existe o analfabetismo funcional? A população está preparada para a redação, a leitura, o conhecimento técnico e a matemática para a vida profissional? Será que o investimento inadequado, durante décadas, nos três níveis da educação, tem algo a ver com isso?
4         ANALISE a exportação brasileira. É constituída de produtos manufaturados? A matéria prima é a principal produção e considerada, financeiramente, produz pouco impacto. Os países mais ricos investem e usam as técnicas mais avançadas do momento porque elas reduzem o custo e aumentam a competitividade.
5         ANALISE a questão da independência do país.  Para ser mantida é preciso dispor de condições que assegurem o ensino e a pesquisa similarmente aos países melhores do mundo. A maior parte da pesquisa é realizada na universidade federal que se encontra em grande parte, sucateada necessitando recuperar e ampliar instalações e equipamentos.
6         ANALISE o procedimento de melhoria educacional. Quando se começa a sonhar, as coisas começam a acontecer. É preciso estimular o trabalho universitário. Isso não consiste em meta prioritária de todos? Não basta, no entanto, ter em mãos a dotação orçamentária, é preciso atender às necessidades de crescimento econômico e social da região.
7         ANALISE o caminho para a universidade federal. É preciso ensinar como percorrê-lo a todos? No ultimo vestibular da Fuvest, houve 138.242  jovens candidatos, ansiosos por terem realização pessoal,  para 10.557 vagas. É preciso ensinar a eles como conseguir a vaga ou vai-se aceitar e  conformar com essa realidade assombrosa?
8.        ANALISE a situação de estudos. Vão-se desenvolver esforços para atender a demanda que a comunidade apresenta? E essas dificuldades que são nossas, serão enfrentadas? Serão promovidas as reformas necessárias?  Esse problema será solucionado pelo único setor competente que é o educacional universitário brasileiro?

VAMOS SONHAR

1         ANALISE o analfabetismo. Tem-se ainda que percorrer um longo caminho. O IBGE atestou que existem mais de 15 milhões. Quando se considera aqueles que freqüentaram a escola por um ou dois anos, então, são cerca de 50 milhões. O Brasil está situado entre os piores quando comparado com os países da América do Sul. E o analfabeto digital existe?
2         ANALISE a questão da exclusão. Ponderando-se sobre a ciência e a tecnologia, pode-se afirmar que o país se tornou um excluído do desenvolvimento mundial? O padrão cultural tecnológico brasileiro foi ultrapassado pela Argentina e pelo Chile. O número de jovens brasileiros que chega a universidade é muito menor que o desses países.
3         ANALISE a mão de obra operária. É a pior se comparada com países do mesmo nível de renda? Existe o analfabetismo funcional? A população está preparada para a redação, a leitura, o conhecimento técnico e a matemática para a vida profissional? Será que o investimento inadequado, durante décadas, nos três níveis da educação, tem algo a ver com isso?
4         ANALISE a exportação brasileira. É constituída de produtos manufaturados? A matéria prima é a principal produção e considerada, financeiramente, produz pouco impacto. Os países mais ricos investem e usam as técnicas mais avançadas do momento porque elas reduzem o custo e aumentam a competitividade.
5         ANALISE a questão da independência do país.  Para ser mantida é preciso dispor de condições que assegurem o ensino e a pesquisa similarmente aos países melhores do mundo. A maior parte da pesquisa é realizada na universidade federal que se encontra em grande parte, sucateada necessitando recuperar e ampliar instalações e equipamentos.
6         ANALISE o procedimento de melhoria educacional. Quando se começa a sonhar, as coisas começam a acontecer. É preciso estimular o trabalho universitário. Isso não consiste em meta prioritária de todos? Não basta, no entanto, ter em mãos a dotação orçamentária, é preciso atender às necessidades de crescimento econômico e social da região.
7         ANALISE o caminho para a universidade federal. É preciso ensinar como percorrê-lo a todos? No ultimo vestibular da Fuvest, houve 138.242  jovens candidatos, ansiosos por terem realização pessoal,  para 10.557 vagas. É preciso ensinar a eles como conseguir a vaga ou vai-se aceitar e  conformar com essa realidade assombrosa?
8.        ANALISE a situação de estudos. Vão-se desenvolver esforços para atender a demanda que a comunidade apresenta? E essas dificuldades que são nossas, serão enfrentadas? Serão promovidas as reformas necessárias?  Esse problema será solucionado pelo único setor competente que é o educacional universitário brasileiro?

DESENVOLVER A CIÊNCIA

1         CONSIDERE a pesquisa básica. Representa em termos econômicos, um bem público. Não é algo exclusivo para uso de alguns. O patrimônio público deve ser consolidado pelo governo. O particular reluta em financiar pesquisas que objetivem criar o bem público. Oferecerá vantagens a competidores, que sem despesas, adquirem a técnica.
2         CONSIDERE a questão da privatização da pesquisa. Essa ficção é bastante discutível. A responsabilidade da privatização para o treinamento, não garante que ocorrerá a formação básica que origina o bem público. Não garante que a investidora promova o treino requerido pelas necessidades econômicas a nível local, regional ou nacional.
3         CONSIDERE o contingenciamento de gasto com a educação. Enfraquece a pesquisa básica?  Essa decisão revela conhecimento sobre  ciência básica e/ou matéria científica e mostra o trabalho dos docentes pesquisadores à sociedade? O que dizer sobre aquelas disciplinas que possuem bases maiores no sistema universitário de ensino e pesquisa?
4         CONSIDERE a aplicação dos recursos na educação.  Tendem a ser aplicados conforme a política (moda) do momento, de forma reducionista. Dessa forma, afeta a parte mais importante das disciplinas que é a integrativa. Como reagir a essa situação de sub-investimento na educação e treinamento?
5         CONSIDERE o pesquisador docente. Ele pode estimular a formação de comissões específicas sobre o assunto. Seria a comissão permanente: “salve a ciência”. Entrevistas no congresso. Publicação em jornais. Teria como objetivo: i) garantir a ciência básica. ii) Angariar contatos efetivos entre a ciência básica e a indústria. Iii) aconselhar governos e oposição.
6         CONSIDERE a comissão “salve a ciência”. Esclareceria o povo por meio da imprensa escrita e falada. Publicariam artigos em congressos. Aventurar-se no campo político, no entanto, inibe de certa forma o pesquisador com formação técnica forte. Mas, tenha certeza, a ciência faz parte do processo político de decisão. Portanto, é de interesse público.
7         CONSIDERE o desenvolvimento da ciência. A ciência e a educação são desapreciadas por ideologias partidárias? Por pensamentos conflitantes, por economia falha e também por reação cultural adversa? Os políticos consideram a ciência como assunto político, sendo assim, o docente pesquisador terá de ser envolver, permanentemente, na política.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

PROCESSO DA EDUCAÇÂO

PROCESSO DA EDUCAÇÃO
1         OBSERVE a questão da oportunidade de estudar. As dificuldades são também decorrentes da situação de que é preciso ter um curso para o exercício de uma profissão. Se existem diferenças sociocultural marcantes, existe também o que é comum a todos. O direito de aprender que deveria ser garantido pelo governo.
2         OBSERVE a dignidade da pessoa. É uma decorrência do acesso pleno a educação? É obtida a partir da igualdade de direitos humanos e pela recusa à discriminação? A maioria da população não atinge seus interesses na educação, devido ao entrave da segmentação social oriunda da iníqua distribuição de renda?
3         OBSERVE a competência de fato. Será revelada quando os egressos do ensino superior forçarem a equalização do acesso à educação e às possibilidades de participação social? A busca dessa qualidade no trabalho impõe à comunidade, os cursos de formação de docentes, salários dignos, carreira e estrutura de trabalho adequada.
4         OBSERVE o bloqueio das motivações. A desvalorização do pessoal da educação, revelada na remuneração e na precariedade vivida, produz baixo prestígio social promovendo comumente o descrédito? O investimento nos recursos humanos envolvidos com o ensino promoveria a autonomia no trabalho?
5         OBSERVE a inércia governamental. O pessoal da educação não poderia posicionar-se na comunidade, com qualidade profissional, independente das variações do dia a dia ou das flutuações associadas às influências políticas de cada governante de plantão? Não teríamos mais escolas e menos hospitais? AH! Esqueci de dizer, eu tive um sonho!

VESTIBULAR

VESTIBULAR
1         OBSERVE  que na carreira do magistério superior, trabalha-se, por vezes, na contramão da história, do desenvolvimento e das atividades de melhoria do ensino e pesquisa. As universidades públicas deveriam estender oportunidades para atender, senão toda, pelo menos a maioria da demanda.
2         OBSERVE que o docente contribuir para criar o caminho universitário, visando oferecer as condições para que o interessado possa angariar os atributos que conduzem ao aperfeiçoamento. Mas, o ânimo que resulta em produção para a comunidade, acaba encontrando posições políticas que dificultam o caminho que conduz ao conhecimento.
3         OBSERVE o absurdo que se constituiu o sistema de ingresso na universidade federal, chamado de vestibular e que está mudando de nome para ENEM. Existe nos cursos mais procurados, oitenta e até mais candidatos por vaga. Essa disputa não consiste em  desrespeito com a população? Não é injustiça e desapreço?
4         OBSERVE que a experiência de quem aplica o vestibular revela fatos tristes, comoventes, inacreditáveis. O jovem esperançoso chega ao portão fechado um minuto depois e tem sua entrada bloqueada. Roga uma oportunidade. Treme com a caneta nas mãos. Após se constatar o  delito, chama-se a polícia para acompanhar o fato vergonhoso e proibitivo.
5         OBSERVE se essa situação é típica somente no subdesenvolvimento do submundo? Se decorre de inúmeros equívocos daqueles que deveriam agilizar as condições para diminuir a angústia e os anseios de milhares de pessoas. Será resultado de interesses menores, individuais, ou de grupos, que elaboram diretrizes políticas enganadas ou não?
6         OBSERVE  onde grande parte do povo é obrigada a se alojar. Em becos de favelas e nas encostas de morros da periferia. Seria do meio universitário brasileiro que as soluções devem aparecer? Não é a área competente, qualificada e esclarecida o suficiente para solucionar esse complexo e duradouro problema da educação nacional?

terça-feira, 26 de julho de 2011

A DENUNCIA DA PROFESSORA AMANDA

A denúncia da professora do Rio Grande do Norte, Amanda Gurgel, lembrou-me de uma recomendação que fiz, há pouco tempo atrás, sobre o PNE 2011, proveniente do governo federal. Em um dos parágrafos comentei sobre a questão dos professores que são mal pagos e das escolas que possuem infra-estrutura educacional precária, etc.                        
O depoimento lembrou-me que o ENEM sugerido pelo MEC, na realidade, acaba sendo imposto ao país porque a universidade federal dependente economicamente do governo deixa de angariar benefícios no financiamento recebido. Esse fato, entre outras razões, frustra um tanto quanto os membros da administração que ao deixar de perceber alguns auspícios, dentre outros aspectos, receiam pela geração de dificuldades que não poderiam solucionar.                                                                                               
 Lembrei-me de que o vestibular iniciou no Brasil em 1911. Na época era chamado de exame de admissão. Possuía uma prova escrita e uma oral. Para fazer a inscrição  eram autorizados somente       aqueles egressos das escolas de elite. Em 1915, o exame de admissão mudou o nome para vestibular. Em 1960, apareceram as questões de múltipla escolha. Agora mais recentemente pretende-se mudar novamente o nome para ENEM, que dentre outros objetivos visa também à diminuição de gastos.                             
 Lembrei-me de que a Constituição no que se refere à questão do acesso ao ensino superior diz que: “o acesso deve ser segundo a capacidade de cada um”. Esse princípio, no entanto, não esclarece que a capacidade é obtida em função das oportunidades de estudos. A situação existente atualmente na sociedade criou uma opressão que impõe poucas oportunidades aos menos favorecidos. É um equívoco deixar de atender a demanda que o ensino nos três níveis recebe com as condições necessárias de qualidade.                                                                                       
Lembrei-me de que a essa altura dos fatos, o PNE2011, apresentado pelo governo ao congresso procura, dentre outras medidas, regularizar o ENEM.  Planos que melhorem esse ou aquele aspecto da educação são dispersivos, onerosos, desnecessários. Este procedimento de atenuar a  grande deficiência escolar existente, foi adotado por  governos anteriores. Quando deixaram a administração, à situação ruim de coisas continuou simplesmente como disse a professora Gurgel. É preciso  adotar  medidas que solucionam a questão.  
Lembrei-me das decepções que tive devido às diversas vezes que me pronunciei sobre esse assunto referente ao acesso no ensino superior, nas muitas e diferentes reuniões de que já participei. Nunca encontrei resposta do outro lado. A professora Gurgel discorreu mesmo foi sobre as aspirações de melhoria na educação que a sociedade em geral possui. Existem fatos que não podem ficar na penumbra. A professora mostrou uma consistência inquestionável.                                                                                        
O procedimento explicitado pela docente potiguar consistiu, na verdade, em um dever do funcionário público. É preciso mesmo trabalhar com transparência absoluta. Se não houver o depoimento sobre a educação calamitosa, o funcionário público pode estar prevaricando. A docente não queria desestabilizar nenhum governo porque não se deve politizar esse assunto que não depende de posição partidária.                                      
A situação educacional indecente, alertada pela Gurgel e que promoveu indignação geral, representa um acinte para toda a população. É preciso organizar a luta de modos a fazer com que o sonho se torne realidade através do trabalho incessante. Será pelo dialogo que se irá avançar e obter mudanças significativas.                                                                            
Não deve haver nenhuma cumplicidade com a educação deficitária e em crise. Infelizmente, atinge-se essa situação de descaso, porque aqueles que possuem calos deixados pela caneta e pelo giz na mão, ainda são a minoria

DENUNCIA DA PROFESSORA AMANDA GURGEL

A denúncia da professora do Rio Grande do Norte, Amanda Gurgel, lembrou-me de uma recomendação que fiz, há pouco tempo atrás, sobre o PNE 2011, proveniente do governo federal. Em um dos parágrafos comentei sobre a questão dos professores que são mal pagos e das escolas que possuem infra-estrutura educacional precária, etc.                        
O depoimento lembrou-me que o ENEM sugerido pelo MEC, na realidade, acaba sendo imposto ao país porque a universidade federal dependente economicamente do governo deixa de angariar benefícios no financiamento recebido. Esse fato, entre outras razões, frustra um tanto quanto os membros da administração que ao deixar de perceber alguns auspícios, dentre outros aspectos, receiam pela geração de dificuldades que não poderiam solucionar.                                                                                               
 Lembrei-me de que o vestibular iniciou no Brasil em 1911. Na época era chamado de exame de admissão. Possuía uma prova escrita e uma oral. Para fazer a inscrição  eram autorizados somente       aqueles egressos das escolas de elite. Em 1915, o exame de admissão mudou o nome para vestibular. Em 1960, apareceram as questões de múltipla escolha. Agora mais recentemente pretende-se mudar novamente o nome para ENEM, que dentre outros objetivos visa também à diminuição de gastos.                              Lembrei-me de que a Constituição no que se refere à questão do acesso ao ensino superior diz que: “o acesso deve ser segundo a capacidade de cada um”. Esse princípio, no entanto, não esclarece que a capacidade é obtida em função das oportunidades de estudos. A situação existente atualmente na sociedade criou uma opressão que impõe poucas oportunidades aos menos favorecidos. É um equívoco deixar de atender a demanda que o ensino nos três níveis recebe com as condições necessárias de qualidade.                                                                                        Lembrei-me de que a essa altura dos fatos, o PNE2011, apresentado pelo governo ao congresso procura, dentre outras medidas, regularizar o ENEM.  Planos que melhorem esse ou aquele aspecto da educação são dispersivos, onerosos, desnecessários. Este procedimento de atenuar a  grande deficiência escolar existente, foi adotado por  governos anteriores. Quando deixaram a administração, à situação ruim de coisas continuou simplesmente como disse a professora Gurgel. É preciso  adotar  medidas que solucionam a questão.                                                                        Lembrei-me das decepções que tive devido às diversas vezes que me pronunciei sobre esse assunto referente ao acesso no ensino superior, nas muitas e diferentes reuniões de que já participei. Nunca encontrei resposta do outro lado. A professora Gurgel discorreu mesmo foi sobre as aspirações de melhoria na educação que a sociedade em geral possui. Existem fatos que não podem ficar na penumbra. A professora mostrou uma consistência inquestionável.                                                                                         O procedimento explicitado pela docente potiguar consistiu, na verdade, em um dever do funcionário público. É preciso mesmo trabalhar com transparência absoluta. Se não houver o depoimento sobre a educação calamitosa, o funcionário público pode estar prevaricando. A docente não queria desestabilizar nenhum governo porque não se deve politizar esse assunto que não depende de posição partidária.                                       A situação educacional indecente, alertada pela Gurgel e que promoveu indignação geral, representa um acinte para toda a população. É preciso organizar a luta de modos a fazer com que o sonho se torne realidade através do trabalho incessante. Será pelo dialogo que se irá avançar e obter mudanças significativas.                                                                             Não deve haver nenhuma cumplicidade com a educação deficitária e em crise. Infelizmente, atinge-se essa situação de descaso, porque aqueles que possuem calos deixados pela caneta e pelo giz na mão, ainda são a minoria
Walmirton
A denúncia da professora do Rio Grande do Norte, Amanda Gurgel, lembrou-me de uma recomendação que fiz, há pouco tempo atrás, sobre o PNE 2011, proveniente do governo federal. Em um dos parágrafos comentei sobre a questão dos professores que são mal pagos e das escolas que possuem infra-estrutura educacional precária, etc.                         O depoimento lembrou-me que o ENEM sugerido pelo MEC, na realidade, acaba sendo imposto ao país porque a universidade federal dependente economicamente do governo deixa de angariar benefícios no financiamento recebido. Esse fato, entre outras razões, frustra um tanto quanto os membros da administração que ao deixar de perceber alguns auspícios, dentre outros aspectos, receiam pela geração de dificuldades que não poderiam solucionar.                                                                                                Lembrei-me de que o vestibular iniciou no Brasil em 1911. Na época era chamado de exame de admissão. Possuía uma prova escrita e uma oral. Para fazer a inscrição  eram autorizados somente       aqueles egressos das escolas de elite. Em 1915, o exame de admissão mudou o nome para vestibular. Em 1960, apareceram as questões de múltipla escolha. Agora mais recentemente pretende-se mudar novamente o nome para ENEM, que dentre outros objetivos visa também à diminuição de gastos.                              Lembrei-me de que a Constituição no que se refere à questão do acesso ao ensino superior diz que: “o acesso deve ser segundo a capacidade de cada um”. Esse princípio, no entanto, não esclarece que a capacidade é obtida em função das oportunidades de estudos. A situação existente atualmente na sociedade criou uma opressão que impõe poucas oportunidades aos menos favorecidos. É um equívoco deixar de atender a demanda que o ensino nos três níveis recebe com as condições necessárias de qualidade.                                                                                        Lembrei-me de que a essa altura dos fatos, o PNE2011, apresentado pelo governo ao congresso procura, dentre outras medidas, regularizar o ENEM.  Planos que melhorem esse ou aquele aspecto da educação são dispersivos, onerosos, desnecessários. Este procedimento de atenuar a  grande deficiência escolar existente, foi adotado por  governos anteriores. Quando deixaram a administração, à situação ruim de coisas continuou simplesmente como disse a professora Gurgel. É preciso  adotar  medidas que solucionam a questão.                                                                        Lembrei-me das decepções que tive devido às diversas vezes que me pronunciei sobre esse assunto referente ao acesso no ensino superior, nas muitas e diferentes reuniões de que já participei. Nunca encontrei resposta do outro lado. A professora Gurgel discorreu mesmo foi sobre as aspirações de melhoria na educação que a sociedade em geral possui. Existem fatos que não podem ficar na penumbra. A professora mostrou uma consistência inquestionável.                                                                                         O procedimento explicitado pela docente potiguar consistiu, na verdade, em um dever do funcionário público. É preciso mesmo trabalhar com transparência absoluta. Se não houver o depoimento sobre a educação calamitosa, o funcionário público pode estar prevaricando. A docente não queria desestabilizar nenhum governo porque não se deve politizar esse assunto que não depende de posição partidária.                                       A situação educacional indecente, alertada pela Gurgel e que promoveu indignação geral, representa um acinte para toda a população. É preciso organizar a luta de modos a fazer com que o sonho se torne realidade através do trabalho incessante. Será pelo dialogo que se irá avançar e obter mudanças significativas.                                                                             Não deve haver nenhuma cumplicidade com a educação deficitária e em crise. Infelizmente, atinge-se essa situação de descaso, porque aqueles que possuem calos deixados pela caneta e pelo giz na mão, ainda são a minoria
Walmirton
A denúncia da professora do Rio Grande do Norte, Amanda Gurgel, lembrou-me de uma recomendação que fiz, há pouco tempo atrás, sobre o PNE 2011, proveniente do governo federal. Em um dos parágrafos comentei sobre a questão dos professores que são mal pagos e das escolas que possuem infra-estrutura educacional precária, etc.                         O depoimento lembrou-me que o ENEM sugerido pelo MEC, na realidade, acaba sendo imposto ao país porque a universidade federal dependente economicamente do governo deixa de angariar benefícios no financiamento recebido. Esse fato, entre outras razões, frustra um tanto quanto os membros da administração que ao deixar de perceber alguns auspícios, dentre outros aspectos, receiam pela geração de dificuldades que não poderiam solucionar.                                                                                                Lembrei-me de que o vestibular iniciou no Brasil em 1911. Na época era chamado de exame de admissão. Possuía uma prova escrita e uma oral. Para fazer a inscrição  eram autorizados somente       aqueles egressos das escolas de elite. Em 1915, o exame de admissão mudou o nome para vestibular. Em 1960, apareceram as questões de múltipla escolha. Agora mais recentemente pretende-se mudar novamente o nome para ENEM, que dentre outros objetivos visa também à diminuição de gastos.                              Lembrei-me de que a Constituição no que se refere à questão do acesso ao ensino superior diz que: “o acesso deve ser segundo a capacidade de cada um”. Esse princípio, no entanto, não esclarece que a capacidade é obtida em função das oportunidades de estudos. A situação existente atualmente na sociedade criou uma opressão que impõe poucas oportunidades aos menos favorecidos. É um equívoco deixar de atender a demanda que o ensino nos três níveis recebe com as condições necessárias de qualidade.                                                                                        Lembrei-me de que a essa altura dos fatos, o PNE2011, apresentado pelo governo ao congresso procura, dentre outras medidas, regularizar o ENEM.  Planos que melhorem esse ou aquele aspecto da educação são dispersivos, onerosos, desnecessários. Este procedimento de atenuar a  grande deficiência escolar existente, foi adotado por  governos anteriores. Quando deixaram a administração, à situação ruim de coisas continuou simplesmente como disse a professora Gurgel. É preciso  adotar  medidas que solucionam a questão.                                                                        Lembrei-me das decepções que tive devido às diversas vezes que me pronunciei sobre esse assunto referente ao acesso no ensino superior, nas muitas e diferentes reuniões de que já participei. Nunca encontrei resposta do outro lado. A professora Gurgel discorreu mesmo foi sobre as aspirações de melhoria na educação que a sociedade em geral possui. Existem fatos que não podem ficar na penumbra. A professora mostrou uma consistência inquestionável.                                                                                         O procedimento explicitado pela docente potiguar consistiu, na verdade, em um dever do funcionário público. É preciso mesmo trabalhar com transparência absoluta. Se não houver o depoimento sobre a educação calamitosa, o funcionário público pode estar prevaricando. A docente não queria desestabilizar nenhum governo porque não se deve politizar esse assunto que não depende de posição partidária.                                       A situação educacional indecente, alertada pela Gurgel e que promoveu indignação geral, representa um acinte para toda a população. É preciso organizar a luta de modos a fazer com que o sonho se torne realidade através do trabalho incessante. Será pelo dialogo que se irá avançar e obter mudanças significativas.                                                                             Não deve haver nenhuma cumplicidade com a educação deficitária e em crise. Infelizmente, atinge-se essa situação de descaso, porque aqueles que possuem calos deixados pela caneta e pelo giz na mão, ainda são a minoria
Walmirton

denuncia da professora Amanda Gurgel

A denúncia da professora do Rio Grande do Norte, Amanda Gurgel, lembrou-me de uma recomendação que fiz, há pouco tempo atrás, sobre o PNE 2011, proveniente do governo federal. Em um dos parágrafos comentei sobre a questão dos professores que são mal pagos e das escolas que possuem infra-estrutura educacional precária, etc.                                                                                                                    O depoimento lembrou-me que o ENEM sugerido pelo MEC, na realidade, acaba sendo imposto ao país porque a universidade federal dependente economicamente do governo deixa de angariar benefícios no financiamento recebido. Esse fato, entre outras razões, frustra um tanto quanto os membros da administração que ao deixar de perceber alguns auspícios, dentre outros aspectos, receiam pela geração de dificuldades que não poderiam solucionar.                                                                                                Lembrei-me de que o vestibular iniciou no Brasil em 1911. Na época era chamado de exame de admissão. Possuía uma prova escrita e uma oral. Para fazer a inscrição  eram autorizados somente       aqueles egressos das escolas de elite. Em 1915, o exame de admissão mudou o nome para vestibular. Em 1960, apareceram as questões de múltipla escolha. Agora mais recentemente pretende-se mudar novamente o nome para ENEM, que dentre outros objetivos visa também à diminuição de gastos.                              Lembrei-me de que a Constituição no que se refere à questão do acesso ao ensino superior diz que: “o acesso deve ser segundo a capacidade de cada um”. Esse princípio, no entanto, não esclarece que a capacidade é obtida em função das oportunidades de estudos. A situação existente atualmente na sociedade criou uma opressão que impõe poucas oportunidades aos menos favorecidos. É um equívoco deixar de atender a demanda que o ensino nos três níveis recebe com as condições necessárias de qualidade.                                                                                        Lembrei-me de que a essa altura dos fatos, o PNE2011, apresentado pelo governo ao congresso procura, dentre outras medidas, regularizar o ENEM.  Planos que melhorem esse ou aquele aspecto da educação são dispersivos, onerosos, desnecessários. Este procedimento de atenuar a  grande deficiência escolar existente, foi adotado por  governos anteriores. Quando deixaram a administração, à situação ruim de coisas continuou simplesmente como disse a professora Gurgel. É preciso  adotar  medidas que solucionam a questão.                                                                        Lembrei-me das decepções que tive devido às diversas vezes que me pronunciei sobre esse assunto referente ao acesso no ensino superior, nas muitas e diferentes reuniões de que já participei. Nunca encontrei resposta do outro lado. A professora Gurgel discorreu mesmo foi sobre as aspirações de melhoria na educação que a sociedade em geral possui. Existem fatos que não podem ficar na penumbra. A professora mostrou uma consistência inquestionável.                                                                                         O procedimento explicitado pela docente potiguar consistiu, na verdade, em um dever do funcionário público. É preciso mesmo trabalhar com transparência absoluta. Se não houver o depoimento sobre a educação calamitosa, o funcionário público pode estar prevaricando. A docente não queria desestabilizar nenhum governo porque não se deve politizar esse assunto que não depende de posição partidária.                                       A situação educacional indecente, alertada pela Gurgel e que promoveu indignação geral, representa um acinte para toda a população. É preciso organizar a luta de modos a fazer com que o sonho se torne realidade através do trabalho incessante. Será pelo dialogo que se irá avançar e obter mudanças significativas.                                                                             Não deve haver nenhuma cumplicidade com a educação deficitária e em crise. Infelizmente, atinge-se essa situação de descaso, porque aqueles que possuem calos deixados pela caneta e pelo giz na mão, ainda são a minoria
Walmirton

segunda-feira, 25 de julho de 2011

PNE2011 e processo de exclusão

Observem  a falta de vontade política do governo em relação ao ensino, incluindo, as Universidades Federais. Observem o Plano Nacional de Educação(PNE2011). Se aprovado pelo congresso, oficializar-se-á o elitismo através do acesso restrito ao ensino nos seus níveis diferentes. O PNE, além de outras questões, consiste também em um projeto de exclusão. Quando irão resolver a questão da educação?
                     Observem que pelo PNE, milhares de pessoas, após certa idade, perdem a oportunidade de acesso ao ensino. O PNE também não se preocupa com a mais importante das questões relativas à educação que diz respeito à qualidade. Cita  essa palavra, mas não a define. A palavra “qualidade”, sem definição, pode ser entendida como qualquer coisa. A quem interessa a exclusão?
                     Observem a situação de indiferença do governo que se estabelece, quando não atende aos pedidos freqüentes das entidades representativas da categoria docente. As demandas apresentadas acabam sem as considerações e respostas necessárias. Um dos problemas da universidade federal é a oferta insuficiente de vagas nos vestibulares. Até quando?
                    Observem que a carência de vagas é revelada principalmente,  naqueles  cursos superiores que a sociedade mais procura. O ensino federal se tornou um braço do governo para promover a  exclusão? Esse funil público  auxilia  na formação  dos bolsões de pobreza na periferia das grandes cidades? Este país não representa a sétima economia do mundo? Pretende-se manter essa situação?
                  Observem a supressão de três bilhões da educação  e a suspensão dos concursos públicos. O governo incitou os  servidores das Instituições de Ensino Superior que desconsiderados na sua condição salarial e de trabalho, entraram em movimento de paralisação nacional por não obterem respostas as suas reivindicações. Objetivam manter o funcionário sob opressão?
                 Observem as exigências das agencias governamentais de fomento a pesquisa. Existem editais exclusivos para docentes bolsistas de produtividade. Para aprovação de projetos, exploram a capacidade de produção cientifica dos docentes, promovendo o produtivismo e desestimulando o trabalho básico do professor que consiste na oferta de aulas. Quem cuidará das salas de aulas?
                 Observem a política destinada aos hospitais universitários ao longo dos anos. Vejam a solução apresentada para enfrentar as dificuldades através das fundações particulares de administração. Seria por causa das necessidades   de melhoria  desse patrimônio que consiste em um bem público, que se pretende  desobrigar-se e privatizá-los?
                     Observem a medida provisória recentemente aprovada pelo congresso para contratação de 17000 professores substitutos. Não sou filiado ao PT nem a sua grande base de apoio. Não sou tampouco da oposição. Portanto, como aquele apartidário que não participa de grupos, tribos ou coisa que valha, pode entender esse procedimento de precarização da universidade?        
                     Observem que o contrato substituto dessa vez, sofreu  alterações: i) de dois anos foi prorrogado para três; ii)  pode ser celebrado sem concurso público; iii) quando vencer o  tempo de um professor, ele pode ser trocado por outro. O governo já pensa nas próximas eleições? Estão aparelhando as universidades? O aparelhamento adequado não seria adquirir equipamentos para os laboratórios de aulas práticas.?
                    Observem essa medida provisória que desrespeita a profissão e enfraquece a universidade. Ela não é inconstitucional? Não deveria ser denunciada e contestada pelas representações sindicais docentes, bem como, pelas reitorias? O tempo proposto para vigorar os contratos provisórios coincidirá com a época das votações ou estou enganado?
                  Observem que os alunos conhecerão docentes que nem sequer podem planejar o futuro. Sem sonhos e esperanças, esses profissionais vão se envolver devidamente ou será somente para criação dos “aulões’’? O processo não seria justo se fosse instruído na forma de um Decreto de Lei, com pedido de urgência na tramitação e contendo proposta de cargos definitivos?  
                Observem se era preciso utilizar recursos que despertam a desconfiança como, por exemplo, falta de tempo para apreciação da medida provisória. O processo ficou somente um dia no senado para deliberação. Três anos não afetará grande número de estudantes que já estarão com mais da metade do curso realizada? O senado federal foi considerado?

Walmirton
Goiânia


reflexão sobre a Federação

A manutenção da Federação exige um princípio implícito. O procedimento de fidelidade nas relações com os sindicatos locais (SLs) e destes entre si. A fidelidade desencadeia a obtenção da harmonia que promove à firmeza da aliança.
A harmonia origina a lealdade entre os SLs autônomos que, por sua vez, devem observar direitos e deveres. A lealdade consiste, portanto, em uma condição “sine qua non” para a manutenção da Federação.
        A Federação não se sustenta sem a fidelidade entre os SLs associados. Da mesma forma, a autonomia dos SLs acabará sendo desrespeitada, se não houver limites em seus direitos. Não pode ser autorizada a colaboração unilateral da Federação com alguns SLs, em detrimento da multilateral.
        A lealdade deve estar presente nas negociações entre os SLs, para impedir que a federação faça comprometimentos com apenas alguns SLs, excluindo outros. Esse princípio deve estar presente nos Conselhos, que repelirão as possíveis decisões adotadas somente entre a federação e os SLs, cuja posição política lhe é favorável.
        Percebe-se, portanto, similarmente a Constituição Alemã, que a lealdade, não é escrita, implicitamente, mas rege a relação funcional da federação e os SLs impondo a fidelidade para preservar a unidade.                                                                                   A unidade deve ser o fim maior da Federação. Os SLs associados devem procurar acordo sobre as possíveis divergências, já que ss diversas regiões do País são bastante díspares. Não a outra forma de promover o consenso senão pela fidelidade à unidade.




CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROFISSÃO DOCENTE

                    CONSIDERE o projeto de aposentadoria para docentes pós-2004. A categoria perde a paridade. O valor atingirá um teto pago pelo governo, atualmente, em torno de R$3.000,00. O docente contribuirá com uma determinada quantia para o Fundo de Pensão, substituindo os 11% que são hoje recolhidos.  É surpreendente, porque na modalidade de contribuição definida e não de benefício definido, (segundo Gil Vicente-Proifes) sabe-se quanto se paga e não quanto se recebe. Porque é comum existir a sanha contrária a profissão docente?
                    CONSIDERE o projeto de reforma universitária, elaborados pelos governos anteriores. Havia uma sugestão que consistia em retirar os aposentados da folha de pagamento das IFES. Que política de precarização foi aquela? Porque ao invés disso, não incluem os aposentados, que possuem qualidade inestimável e exclusiva, oriunda da experiência? Porque não investir em programas para doutores e estudantes de pós-graduação? Distorção do tipo estágio de docência na pós-graduação,  atenuando a falta de docentes, não é prejudicial? O que dizer sobre a história do voluntariado?
                    CONSIDERE a questão da segurança no campus das IFES. Os meliantes faziam “a feira” no estacionamento e nos prédios, quando era diretor de unidade. Recebia reclamações diárias sobre danos causados por vândalos e ladrões. A situação melhorou após trancar com correntes e cadeados, um dos dois portões de entrada e saída. Melhorou após a distribuição de um folder sobre segurança. Foi suficiente? Para manutenção do bem público e da segurança pessoal, que outras medidas deveriam ser adotadas na universidade?
                     CONSIDERE a questão das aulas de campo, fundamentais, para muitos setores. O sistema de transporte nas IFES destinado aos alunos, docentes e monitores existe? Deve-se definir um orçamento específico para essa atividade? As matrizes utilizadas no MEC, para distribuição do orçamento não precisa de revisão, discussão e re-construção? O seguro contra acidentes pessoais, não é obrigatório para essas aulas? Deve o professor modificar o programa da disciplina, em decorrência da infra-estrutura minguada?
                    CONSIDERE a biblioteca, livros e periódicos das IFES. Alguém está satisfeito? Os livros textos são atualizados e suficientes? Matriculei em Universidade Americana, no ano de 1976. Alguém duvida da maravilha que era a biblioteca? Naquela época, os alunos podiam assistir ao vídeo-tape, de todas as aulas que porventura haviam perdido, em carteiras de estudos estofadas.  O MEC não pode disponibilizar na internet os periódicos indicados? O país não possui previsão, de se tornar a quinta maior economia do mundo, já em 1915?
                    CONSIDERE o episódio dos erros nos livros financiados pelo MEC. Esse ministério apresenta problemas de gestão? Foram sete milhões de livros! O que pensar sobre os “kits” anti-homofobia? Alguns colegas dizem que não sou apartidário e que destaco somente aspectos contrários, que afetam suscetibilidades. Dizem que apóiam o ministro porque é melhor que os anteriores. Que situação é essa? Não urge a recriação de concepções, práticas pedagógicas e de gestão? O docente tem compromissos com iniciativas ineficientes ou equivocadas?
                    CONSIDERE a presteza de atendimento do MPOG, ao pedido de registro de sindicatos locais (SLs), vinculados a entidades legítimas de grandes universidades federais brasileiras. Mesmo que sejam assinados agora, o que justificou a lentidão de anos, para emissão da Carta? Essa recente organização de classe, não cria oportunidades e novas realidades? Os SLs, não são formais ou economicistas? Não promovem mudanças no labor que se tornou mera rotina? A meta dos SLs, não faz parte de um processo maior que é  destinado a sociedade? É o docente que precisa ser mantido em baixa?
                    CONSIDERE a discussão do “poder interno” na universidade. Veladamente, uma vez, houve estorvos para eu pudesse dar aulas em determinado curso. Os gestores receavam perder os cargos gratificados. Eu criticava a falta crônica de materiais para aulas práticas. Que medidas contrárias podem ser aventadas contra as facções, partidárias ou não, que assumem os cargos e trabalham para satisfação de interesse menores, individuais ou de grupos? Apesar das “fórmulas” de distribuição de recursos, a competitividade, não cria uma realidade triste e infeliz?
                    CONSIDERE os envolvidos nas questões da educação no país: 1) governos federal, estadual e municipal; 2) Congresso Nacional; 5) reitorias; 6) UNE; 7) DCEs; 8) representação docente e de funcionários; 9) entidades representativas da sociedade organizada; 9) CNBB; 10) Pais; 11) Câmaras legislativas, etc. Não estão faltando nessa lista, as Comissões locais, regionais e nacionais de docentes para revelar a competência, dedicação, compromisso, responsabilidade, e ainda o trabalho infatigável, disciplinado e rigoroso?

Reflexão Simples Sobre a IFES

PODER INTERNO: A instituição é burocrática e apresenta gestões conformistas?
 FUNCIONÁRIO: Trabalha motivado? O docente deve sair da sala de aula para administrar o dia a dia das IFES?
 AMBIENTE OFERECIDO AO ALUNO: As salas são adequadas? Os laboratórios, bibliotecas, restaurantes e a internet?
 GESTOR: Estimula as discussões e a crítica nos Conselhos?  Resiste à criação de novas concepções na administração?
 DCE: É um grupo pequeno de poder partidário? O Fisiologismo já foi abolido? Essa é uma característica nacional?
 AMBIENTE DE TRABALHO: A gestão é somente compartilhada por grupo de aluno, servidor e docente: “amigos”?  
 DIAGNÓSTICO DE QUE AS IFES VÃO MAL: Politicamente, essa visão pode vir dos partidos políticos, tanto da direita quanto da esquerda?
 REAJUSTE SALARIAL-2011: Inclui os aposentados? A proposta desvaloriza a profissão? Houve presteza no atendimento?
 PROUNI:     Há relação entre o Prouni e os impostos arrecadados das Instituições Privadas de Ensino?
MESTRE: Pode orientar? Financiar e coordenar projetos?  Ser diretor de unidade? É excluído, discriminado..... ?
EXCLUSÃO: deve estar ausente? É obstáculo para a participação, respeito, solidariedade, convivência e produção?