terça-feira, 18 de dezembro de 2012

IMPORTÂNCIA DA ESCOLA

A escola consiste em um dos fatores determinantes do desenvolvimento econômico social. Isto é, a quantidade de pessoas escolarizada em uma comunidade é um dos fatores que determina o crescimento. Como os indivíduos apresentam características diferentes entre si, torna-se essencial promover as mesmas oportunidades de acesso ao ensino público gratuito e de qualidade.
         A ineficiência do sistema educacional consiste em um dos fatores determinantes  da necessidade de elaboração do trabalho de melhoria  associado às ações e ao planejamento estratégico. Dentro  de um projeto de nação que se possam definir o que se pretende da comunidade e a partir de então definir ainda as metas escolares a serem atingidas.
Ao aprender o aluno desenvolve a sua potencialidade.    Em conseqüência a comunidade evolui.  À medida que a aprendizagem aumenta é necessário o ensino de nível mais elevado,  de melhor qualidade, a fim de tornar os indivíduos mais felizes através de suas realizações.
         A biologia revela inúmeras adaptações fisiológicas que os seres vivos desenvolvem ao longo da vida para facilitar a sobrevivência em determinado ambiente. Quando se cursa as disciplinas relacionadas à psicologia, no curso de licenciatura que forma o professor, se estuda a possibilidade do individuo nascer com potenciais latentes a serem trabalhados e desenvolvidos pela educação. As características psico-fisiológicas, herdadas geneticamente, para serem expressas na região específica, facilitariam a sobrevivência da espécie humana no seu “habitat”. Ofereceriam vantagens que não existiriam em outras regiões da biosfera.
         Se a criança nasce, em local ermo, apresentando grande potencial genético para a matemática, por exemplo, longe de qualquer escola de qualidade e das possibilidades de atingir o seu potencial pleno, não poderá ou dificilmente a sua carga genética deixará a recessividade para se expressar e influenciar o ambiente.  O ensino tem essa função. Desenvolver a carga genética que todos herdam desde o nascimento, através dos estímulos gerados pelo ensino de qualidade das disciplinas básicas. Esse tema consiste em ótimo assunto para que as pesquisas em educação possam demonstrar a importância da escola na economia de uma região. Para despertar também  o docente visando os aspectos do ensino  a  serem melhores enfatizados.
         O sistema educacional castrador, que oferece oportunidades diferentes e ainda com número de vagas completamente limitado, com docentes desmotivados pelo serviço, priva o país de riquezas as mais diversas. Aquele que possuem acesso  ao ensino de qualidade duvidosa e aqueles milhares que nem isso conseguem, permanecem frustrados  pela impossibilidade de atingir a plenitude de seus potenciais.
         É preciso ainda apresentar (quebrar) a difícil compreensão existente de que a escola funciona como se fosse uma fábrica onde os produtos são manufaturados exatamente iguais. Que a produção deve ser em série inclusive para evitar gastos desnecessários. Os governantes evitariam mais a improbidade administrativa se esforços na educação fossem  dispensados no sentido de respeitar e estimular as diferenças para aflorar as capacidades distintas.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

AÇÕES ESTRATÉGICAS E PLANEJAMENTO NA ADMINISTRAÇÃO

Hoje em dia, ainda se faz o discurso do enfrentamento com o patrão, nas escolas do Brasil, incluindo as Universidades Federais. Greve é a forma preferida de luta da classe, na disputa entre o capital e o trabalho.

         i) É PRECISO repensar o sindicato docente. Inclusive, para também dificultar o aparecimento de posições irreconciliáveis. O princípio da liberdade de associação é a base das relações coletivas que, dentre outras recomendações, sugere evitar a profissionalização dos dirigentes sindicais para também e inclusive, não gerar dúvidas quanto a independência de suas decisões.

         ii) É PRECISO zelar para que a representação não seja construída por uma minoria. Uma das maiores patologias do sistema democrático atual é a de  ocorrer importância  distinta dos votos dos dirigentes, ou de um grupo menor, em relação a maioria dos filiados. A violação da proporcionalidade pode derivar ainda das Normas estabelecidas em Estatutos das entidades.
        
         iii) É PRECISO articular a mobilização dos filiados e não filiados com as ações de negociação. O sindicato por vezes conta com dirigentes patronais que podem afetar a categoria. Uma federação deve ter o direito de atuar nas bases. Essa militância em conjunto com os dirigentes das entidades contribuirá para fortalecer o movimento docente.
        
         iv) É PRECISO  garantir  a opinião divergente.  As idéias  na discussão misturam-se e um novo pensamento pode evoluir. O potencial na cooperação é maior do que a soma da experiência de um e outro. A administração para uma pessoa não é necessariamente a mesma para um grupo. O potencial para contestação de um grupo é maior.                                                            
         v) É PRECISO  criar uma visão distinta das individuais. Isto permite que as deliberações produzam os melhores resultados. A importância da decisão democrática é ter a palavra e não ganhar a batalha. O propósito não é ganhar apoio para a opinião, mas desenvolver um julgamento coletivo. “A centelha da verdade aparece somente com choque de opiniões divergentes”.            

         vi) É  PRECISO  chegar ao consenso na discussão. Caso não seja obtido, a maioria prevalece, não por meio de insistência, ineficiências, discussões intermináveis, negociações e acomodações e sim através da franqueza, perspicácia, honestidade, nobreza e maturidade. Haverá sucesso se os propósitos forem revestidos de valores morais e espirituais.           

         vii) É PRECISO alertar para o segredo de se obter a união. Ocorre nas tomadas e implementações das decisões. Essas por sua vez, dependem da qualidade das informações disponíveis e dos princípios envolvidos que não podem ser modificados por flexibilidades e conveniências oportunas. Paciência e autocontrole  do egoísmo são atributos necessários  na discussão.                                
         viii)  É PRECISO destacar a função e a importância do sindicato. Por  exemplo: Art. 8º. CF/88, III- Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas. VI- é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas. VII – O aposentado filiado tem direito a votar e de ser votado no sindicato.
        
         ix)  É PRECISO destacar que o Sindicato diferencia-se de Associação:  a) O primeiro é  representante da categoria profissional dos membros filiados ou não filiados e não tão somente dos associados. b) O sindicato arrecada contribuição compulsória. A negociação coletiva é um dos seus principais instrumentos de atuação visando garantir melhores condições de trabalho.

             x) É PRECISO ações e planejamento estratégicos na administração. Na estratégia se vai colocar algo em alguma condição.  O planejamento são as ações para atingir a estratégia. Por exemplo: adotou-se a estratégia de transformar Campos de Jordão, um município comum, na “Suíça Brasileira”. O planejamento consistiu  no chocolate quente, o teleférico, as  roupas de lã, etc.

Referências
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/apostar-trabalho-grupo-508577.shtml
 http://www.assembleia.go.gov.br/arquivos/asstematico/Nota_Tecnica_Sindicato_Papel_Delegacias.pdf


sábado, 1 de dezembro de 2012

TAXA DE INSALUBRIDADE E O SERVIDOR PÚBLICO


         Na década de 1970, a taxa de insalubridade na Universidade Federal não era paga a contento aos servidores, quer sejam funcionários ou docentes. Existiam muitas dúvidas a respeito. Após certo tempo, deu-se início, timidamente, ao pagamento correspondente a uma porcentagem do salário mínimo. Em seguida, modificou-se para uma porcentagem do salário base. A situação era confusa e  por vezes, a remuneração sofria suspensão. Com o passar dos anos, o pagamento dependeu de procedimentos polêmicos de avaliação das condições  insalubres existentes no próprio local de trabalho.                                                                  
 Por muitos e muitos anos, a Lei  em vigor que dispõe sobre o assunto, garante ao servidor público federal a chamada aposentadoria especial. Isto é, o abatimento do número de anos exigidos para aposentadoria integral com a paridade salarial. Ocorre que a administração universitária, naquela época, não estava autorizada  a conceder esse benefício.                                                   
A conversão do tempo para aposentadoria especial é da maior importância para o servidor uma vez que o objetivo da Lei consiste em proteger o funcionário público da exposição ao risco. Isto é, deve o funcionário receber a sua aposentadoria antes de ficar inválido. Nem mesmo a Associação dos Docentes, adotava posição favorável. Não existia clima e nem a compreensão necessária de alguns dirigentes. Mais recentemente, houve um grupo de funcionários do INSS,  no Rio Grande do Sul, que obtiveram êxito em ação judicial que  autorizou a conversão  para a aposentadoria especial.                                                                                                
Em decorrência desse fato inédito, vários grupos de docentes, nas universidades, também conseguiram o mesmo intento.   A partir daí, a Universidade Federal adotou os procedimentos administrativos internos, visando garantir o beneficio ao interessado, sem a decisão favorável oriunda da justiça.                                
No entanto, a Lei necessita de complementação almejando o aperfeiçoamento  para disciplinar vários assuntos, dentre outros:  i) alguns   servidores podem ocupar dois cargos diferentes. Nesse caso, não deverá receber as taxas de insalubridade correspondentes? ii)  Quanto  aos diferentes tipos de afastamentos? Porque não há pagamento, nesses casos? E se o servidor ficar doente, não poderá receber? Logo, não poderá ficar doente? É preciso  compreender  de que não se trata de um privilégio e sim de um direito! A concessão da taxa de insalubridade pelo estado deve ser facilitada e não dificultada.  Para a aposentadoria, exige-se o laudo técnico, por exemplo. Não basta o comprovante de recebimento da taxa ao longo do tempo?                                                       
A finalidade da Norma não pode ser esquecida. Ela visa à proteção do professor e demais servidores. A complementação para clarificar e detalhar a Lei, precisa atentar ainda para a isonomia entre os regimes de trabalhos: celetistas,  jurídico único, etc. Que se atentem também para incluir aquelas atividades insalubres  que não são consideradas atualmente junto ao Ministério do Trabalho e Emprego. 
Avança-se na justiça social se a legislação for adequada para proteger o  professor e os demais funcionários privados ou públicos. Esses últimos, que trabalham na saúde ofertada pelo estado,  chegam a ser  hostilizados pela população. Não se percebe que o estado não acata o anseio de melhoria nesse sentido e o funcionário sofre duas vezes. Corre o risco biológico e o risco da fiscalização já que as pessoas não entendem e não sabem sobre a carência dos insumos que são exigidos para desenvolvimento do trabalho de qualidade.                                                                           
As Comissões do Congresso Nacional, relacionadas ao tema, promoveriam uma contribuição significativa ao país, se ao debruçarem-se sobre esse serviço, em regime de urgência, considerassem ainda a periculosidade e os diferentes graus de intensidade dos ambientes  insalubres.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS


JÁ FOI  PESQUISADO E DITO QUE:

i.              os problemas principais da educação são a má qualidade das escolas e a repetência;

ii.            os financiamentos das escolas dependem do número de alunos matriculados e que as estatísticas nunca batem com a realidade;

iii.            10% dos alunos matriculados no curso superior encontram-se entre 18 a 24 anos. Cerca de 50% está com mais de 25 anos;

iv.           a má qualidade da educação afeta principalmente as crianças de famílias mais pobres;

v.            em todo o mundo, separar o ensino médio em cursos acadêmicos e  técnicos  traz dificuldades de difícil solução;

vi.            existe diferença de reconhecimento e prestígio.  Os  pobres vão para os cursos técnicos  e os mais ricos  para as universidades;

vii.          muitos professores não apresentam condições para oferecer educação de qualidade nas escolas onde a carência é maior;

viii.        as dificuldades do ensino fundamental e médio afetam o número de matrículas do ensino superior;

ix.            o Brasil criou uma universidade reduzida e bastante elitista, comparada com países de mesmo nível de renda;

x.            a universidade federal, pesada,  possui um sistema único de organização que não se implantou plenamente;

xi.           o ensino superior federal oferece poucas instituições e poucos cursos excelentes, onde o ingresso é difícil e injusto;

xii.          as universidades são dispendiosas e abriram espaço para as particulares, de qualidade dúbia, que já abrigam  70% dos alunos;

xiii.        a pós-graduação mostra qualidade. Entretanto, não atende a demanda e confirma o elitismo da educação no país;

xiv.        o governo deve apoiar a educação de qualidade nos seus três níveis de ensino, oferecendo também, condições de subsistência;

xv.           é preciso definir as prioridades que resolva a questão da educação.  Qual é o valor da educação para a vida?


xvi.         as diferenças daqueles com mais educação  se transformaram em hierarquias de prestígio, benefícios e mais oportunidades;

xvii.       as Ciências Naturais criaram seus  cursos e o curso de formação do professor, sem prestígio, é/foi considerado o patinho feio;

xviii.      a Licenciatura atrai alunos mais pobres. São aqueles que não conseguem entrar nas áreas mais concorridas;

xix.        a formação do professor ficou isolada na universidade sem programas sólidos de pós-graduação e pesquisa;

xx.          o professor  organizou sindicatos. A  política deixou pouco espaço e interesse para melhoria dos assuntos  educacionais;

xxi.        Não haverá melhorias significativas no ensino, sem a participação de todos da comunidade;

xxii.        sem envolvimento das comunidades que constituem a área do ensino, é difícil desenvolver a educação de qualidade;

xxiii.       o dinheiro do povo é gasto com programas que tentam resolver um assunto ou outro e no final, a educação permanece ruim;

xxiv.      o custo das universidades se deve mais aos salários, a previdência, aposentadoria e a manutenção dos hospitais;

xxv.       o ensino privado é melhor do que o público. Os melhores  se encontram nos estados de SP, SC e RS;

xxvi.      o pior do ensino fundamental são as escolas rurais com poucos recursos e que somam cerca de 5,5 milhões de matrículas;

xxvii.    O Brasil apresenta um dos maiores índices de desigualdade do mundo. Esse fato  relaciona com a qualidade da educação;

xxviii.    O acesso facilitado (cotas raciais) ao ensino superior, não acaba com a desigualdade, devido às diferenças de renda e de cultura;

xxix.      A desigualdade na educação deve ser reduzida por políticas de capacitação das escolas visando  atender o pessoal mais pobre;

xxx.       O  “bolsa-escola”, e o “bolsa-família”, possuem pequeno efeito. A maioria das crianças vai para as escolas com ou sem bolsa;

           Os conhecimentos adquiridos acima precisam ser do conhecimento de todos e mais importante, incorporadas as políticas governamentais. O governo é que possui os recursos econômicos. É ele que tem a missão de coordenar os trabalhos. É o poder público que deve conjugar os esforços necessários para ofertar a tão pretendida educação de qualidade.

Referência:

http://www.schwartzman.org.br/simon/desafios/1desafios.pdf
                       

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL


1.   O Brasil possui o pior salário mínimo do mundo.
2.   A diferença do salário médio do melhor estado dos EUA, comparado com o pior, o Alabama, é de oito vezes. A diferença do salário médio do pessoal que mora no lago sul em Brasília, com o pior estado do Brasil, o Piauí, é de dezenove vezes.
3.   A diferença do ganho médio do pessoal do lago sul comparado  com aqueles que moram nas redondezas da estrada estrutural, em Brasília, é cerca de 60 vezes. A desigualdade no Brasil é uma das maiores do mundo. O futebol e o carnaval disfarçam esse abismo que se aprofunda?
4.   São três as causas maiores e antigas citadas para explicar a desigualdade que perdura até hoje: a) a influência ibérica; b) os latifúndios; c) a escravidão.
5.   O sistema político intervém de diversas maneiras.
6.   A maioria dos habitantes recebe educação de baixa qualidade.  Comparáveis aos mais pobres países afro-asiáticos.
7.   Em recente relatório da ONU o Brasil apresenta o terceiro pior índice de desigualdade do mundo.
8.    As causas da disparidade atual: a) falta de acesso a educação de qualidade; b) política fiscal injusta; c) dificuldade de saúde, saneamento e transporte.
9.    58% dos brasileiros MANTÊM o mesmo perfil social de pobreza entre duas gerações. No Canadá e países escandinavos este índice é de 19%.
10. Será  a desigualdade,  reduzida pela educação de qualidade?  Em cada 100 habitantes no Brasil, somente 9% possuem diploma universitário. 130 mil jovens ingressam anualmente na universidade para engenharia. A evasão nesse caso é de 100 mil.
11.  Causas da evasão: a) falta de capacidade para prosseguir; b) falta de recursos para a mensalidade; c) necessidade de garantir emprego.
12. Existe a sangria da escolaridade o que resulta na desescolaridade.
13. 53% dos atuais eleitores no Brasil não concluíram o ensino fundamental.
14. 50% da renda brasileira estão com os 10% mais ricos. 50% dos mais pobres dividem apenas 10% da riqueza.
15. Mais de 50% dos brasileiros detém menos de 3% das propriedades rurais. Apenas 46 mil são donos de 50% das terras.
16.  O relatório da ONU sobre o IDH de 162 países apontou o Brasil em 69º lugar. Muito atrás da Argentina e Uruguai. O país ganha somente da Bolívia e do Haiti na América do Sul.
17.  As mudanças nos indicadores de melhoria de vida mostram tendência de estabilidade, i.e., não  têm mudado.
18.  O relatório da ONU indica ainda que 9% do povo vivem com US$1,00 por dia (cerca de 19 milhões de pessoas). 46,7% da renda nacional está nas mãos  de 10% da população.
19.  A expectativa de vida do brasileiro também não tem mudado. Está na  média de 67,2 anos.
20. É possível romper o ciclo vicioso da desigualdade. O acesso a educação de qualidade nos três níveis. A ONU indicou que esse processo determina a mobilidade socioeconômica entre as gerações.


Referências
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-e-terceiro-pior-do-mundo-em-desigualdade,585384,0.htm

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

PROPOSTA DE REFORMA PARA A EDUCAÇÃO MUNICIPAL

            Em postagens anteriores: “para a intercessão da autoridade” e diversas outras, publicadas no Blog: artigos de opinião: http://walmirton.blogspot.com.br/, mencionei a importância de federalizar o ensino. Hoje, apresento  argumentação simples sobre essa proposta, algo mais detalhada. Permanece muito claro e lógico que os educadores pedagógicos melhores preparados no assunto, poderiam elaborar um projeto mais rico em termo de metas e conquistas. No entanto, independente de quem elabora a reforma, a verdade é que o país precisa avançar! Inovar na educação! Sair da situação de ofertar ensino de pouca qualidade. Enfrentar as dificuldades que se apresentam como desafios a competência.                                                                                                           
Em outros artigos divulgados anteriormente no endereço do blog citado, fiz referencia ao problema, de que não contribui com a melhoria do ensino, elevar somente 10% ou 20% do salário do professor. Na maioria dos casos, esse aumento não resolve a questão e o profissional ainda permanece desvalorizado.  Gastam-se os recursos sem obtenção da produção desejada. Nesse mesmo sentido, não adianta melhorar o ensino fazendo, por exemplo, uma escola modelo. Se gasta a verba pública e a situação ruim continua. A sugestão que encaminho nesse sentido é que o docente, principal responsável pelo ensino, precisa ganhar pelo menos entre R$10.000,00 a R$20.000,00 mensais, de acordo com a situação do mercado atual.                                                                                               
 Existem atualmente, vários municípios no Brasil que apresentam dificuldades ou nem sequer podem pagar o piso salarial da categoria estabelecido pelo Congresso Nacional. Daí uma importância da federalização. O novo projeto de ensino inovador será acompanhado de um sistema de avaliação periódico do professor visando promover aperfeiçoamento e o regime de dedicação exclusiva, como já existe nas Universidades Federais. A carreira seria a mesma para todos os professores, que se tornariam federais. Porque não? Existem várias instituições que não fazem parte do magistério e que por serem federais funcionam bem, a nível nacional, como o caso dos correios e das  Universidades publicas gratuitas que, apesar de todas as dificuldades, são boas instituições nacionais de ensino, pesquisa e extensão.
            O novo projeto inovador de ensino, no entanto, não será capaz de acabar, em pouco tempo, com toda a defasagem que se encontra a educação. Atualmente já é necessário possuir cerca de dois milhões de docentes qualificados para atender a demanda. Portanto, o projeto apresentará em seu bojo, objetivos de qualificar pelo menos, cerca de cem mil professores, para iniciar o desenvolvimento do processo de inovação da qualidade do ensino. Cumprida a primeira fase da inovação, a implantação gradativa terá seguimento visando atingir as metas pré-estabelecidas.                                                                                                                   
Os procedimentos inovadores  que implantará a educação de qualidade exigirão reformas na Universidade para os cursos de formação de professores. Da mesma forma, os currículos escolares serão também reformados.  Apresentarão a característica singular da igualdade nacional. Claro que será possível a flexibilidade para a introdução de aspectos regionais típicos. A democracia agora estaria em sintonia com o projeto uma vez que esse regime político, implica necessariamente, na oferta  de educação igualitária para todos.                                                                                            
 Uma preocupação que existe sobre a federalização diz respeito aos desvios dos objetivos educacionais que poderiam ser promovidos mais facilmente. Nesse caso então, a administração das escolas seria descentralizada! Poderá ser realizada inclusive pela própria comunidade escolar. Mas o professor será unificado, isto é, percorrendo uma carreira federal.                                                                                                               
 O ex-governador gaucho Leonel Brizola, criou os Cieps (Centros integrados de Educação pública) que funcionavam em tempo de horário integral, com métodos especiais de ensino, alimentação com nutricionistas, esportes, leitura e tratamento odontológico. Não deu certo por quê? Não seria útil discutir esse trabalho? Alguns  Cieps deixaram de funcionar nos moldes que foram projetados. Outros desses estabelecimentos estão servindo de locais para funcionar a administração pública. Não seria útil analisar o caso e aprender com a experiência? A idéia não se alastrou país afora por quê? O projeto começou muito devagar? Fizeram poucos Cieps? Precisava de mais Cieps? Não tenho dúvidas de que a comunidade em geral precisa discutir todo esse assunto para que possa ter continuidade no âmbito do Congresso Nacional.
Walmirton

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O BRASIL NÃO GANHOU O PREMIO NOBEL

            A mídia escrita e falada, anualmente, anuncia os ganhadores do premio Nobel em ramos diferentes do conhecimento como: física, fisiologia, medicina, literatura, etc. São prêmios de milhões de reais, oferecidos desde 1901 e destinados a pesquisadores cujo trabalho, de elevado nível, contribuiu para a melhoria da sociedade.  Têm sido premiados, os estudiosos sediados em várias partes do mundo. E no Brasil? Porque ninguém ainda não foi laureado? É do conhecimento geral que um grupo seleto de pessoas recebe essa honraria que se tornou uma das distinções mais valorizadas nos dias de hoje. A premiação ocorre por meritocracia e já foi concedida 833 vezes.                                   
 Aparte as questões regimentais e políticas que envolvem as decisões sobre o assunto, sabe-se que no ano de 2009, o Brasil investiu 24,2 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. Imagine, na época, esse valor representou um grande avanço em relação aos anos anteriores. Nessa mesma data, a Alemanha destinou 82 bilhões. Os setores políticos e sociais no Brasil foram e são ainda  responsáveis também por essa diferença de investimento.             
 As diferenças entre os países, sobre as ciências e inovação, podem ser mais bem compreendidas se houvessem visitas e conversações com alguns ganhadores desses prêmios. Sou testemunha que em países da Europa e Ásia, por exemplo, o sistema de transporte facilita a comunicação e o progresso. Do aeroporto, pode-se viajar de trem, de alta velocidade, para o interior do país. Deve-se considerar ainda, a infra-estrutura de apoio ao trabalho. Merece aplausos prolongados, não somente os equipamentos de ultima geração, mas também às instalações de excelência, como prédios, salas, laboratórios, materiais, etc.                                                                                        
 A quantidade de equipamentos de última geração impressiona. Permitem estudos e pesquisas de alto nível sobre os mais diversos assuntos dos diferentes ramos do conhecimento, como a medicina, por exemplo: câncer, DNA, células - tronco, proteoma, somente para mencionar alguns.. Funcionam em alguns casos, instituições cientificas que possuem mais de 500 pesquisadores. Em outros casos, instituições que investem 20 milhões de euros diariamente. Eis a razão! O Brasil ainda não pensa assim.  O Brasil sabe qual é o caminho! Ensino de qualidade nos três níveis. Infelizmente, ainda não coloca em prática o que sabe. Não percorre o caminho que já conhece.                        
E no caso dos prêmios de literatura e da paz para os quais não é necessário fazer tantas experiências práticas custosas? Porque não há ninguém! A explicação decorre do fato de que a escola de qualidade, do fundamental ao nível superior, consiste no principal colaborador na formação dos futuros cidadãos. É preciso de pessoas que recebem essa educação e não apenas de dinheiro. É preciso gerações e gerações de estudiosos. Esse tipo de comunidade cria o clima necessário. Isto é, pesquisadores estudando e trocando informações para interagir.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O SISTEMA DE COTAS


As cotas estimulam, dentre outros, a:                                                            
1.    mediocrização do ensino superior.
2.    Perda da dignidade.  O ingresso legal é por mérito.
3.    Escola ruim. Se oculta a ausência da escola boa.
4.    Falta de bolsas.  Não se ofereceu bolsas suficientes.
5.    Discriminação por facilitar a obtenção de diplomas.
6.    Diminuição do esforço para aquisição do grau superior.
7.    Facilidade de acesso ao diploma, invés  do trabalho digno.
8.    Dificuldade para quem não se enquadra no perfil.
9.    Estudar na particular e na pública para ser  cotista.
10. Acionar a justiça. O Ingresso não é  por mérito.
11. Evasão. A matrícula não significa a permanência.
12. Interferência na autonomia  universitária.
13. Mudança no objetivo da universidade pública gratuita.
14. Ineficiência. As vagas são poucas para os pretendentes.
15. Incertezas. Desconhece-se o rendimento dos cotistas.
16. Provável  queda de qualidade.  
17. Escolha pela pigmentação da pele e não pela preparação.  
17. Concessão de preferência e de benefício.                               
18. Desconfiança na Constituição e na idéia de igualdade.
19. Erro de interpretação. O pardo pode ser branco ou preto.
20. Erro genético. O Projeto Genoma Humano, atestou  que não se  classifica por raça. As diferenças entre as etnias são insignificantes.
21. Compreensão empírica. O conceito de raça não tem validade biológica e científica.
22. Distorção sobre a  identidade pessoal. O IBGE identificou no país mais de cem tonalidades diferentes de cor e raça.
23.  Ignorância sobre os países que implantou cotas e não deu certo: Índia, Malásia, Sri Lanka, Nigéria, Estados Unidos, etc.
24. Falta de desenvolvimento social, promovendo a violência.
25.  Criação de preconceitos ao invés de remediar conflitos.
26. Diminuição do orgulho pela aprovação por mérito.
27. Fortalecer a estrutura de poder instalada.
28.  Escola a preparar os proletários e a Universidade, os gestores da produção capitalista.
Referências: