quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A GREVE


A GREVE

i.                   O povo é que sofre

         O estado de greve adotado por funcionários públicos como:  a polícia civil, professores, carteiros, bancários, motoristas de ônibus, etc., prejudicam  a sociedade que se mantêm privada dos serviços sociais. Essas categorias de trabalhadores em atividade prestam auxílio cuja qualidade do serviço quase sempre deixa a desejar. Paralisadas pela greve, o povo que mais necessita  é que sofre as agruras, ainda mais.

ii.                Novos meios de luta

         Nesse sentindo, diante a situação, a sociedade  cumpridora de seu dever, honrando os impostos múltiplos criados, é que deveria manifestar-se  em posição de greve. Seria justo cobrar nesse caso, os serviços pelos qual paga e não recebe. Note que as autoridades, com salários gratificantes em seus escritórios, não são afetadas. Portanto, sugere-se que sejam encontrados mecanismos alternativos de reivindicação.

iii.             Comissão permanente

         Plano de carreira, saúde e outros benefícios, podem ser discutidos nas assembléias e a pauta de demandas apresentada, visando a sensibilização dos envolvidos com o assunto. Esses por sua vez, possuem a responsabilidade de analisar e emitir posicionamento a respeito. Dessa forma, auxiliaria constituir  Comissões permanentes no que se refere ao encaminhamento dos estudos e soluções.

iv.               Quais são os interesses?

         A quem mais interessa a greve? Seriam os  pré-candidatos aos diversos cargos? Seriam os partidos, alas ou facções políticas? Porque não há regulamentação oficial sobre esse movimento de luta de classes? E o salário continua sendo pago? A oposição se beneficia da situação de caos instalada? Existem outros interesses envolvidos que não constam da pauta de reclamações?

v.                  Mecanismos de ação

         Elaborar uma lista de moção de apoio provenientes das diversas entidades da sociedade organizada contribuiria? Evitar as ações improvisadas fortaleceria a paralisação? Se houver impasse com a conseqüente apatia patronal, a mediação seria adotada? Na greve de professores, por exemplo, nunca mais haverá recuperação da aprendizagem perdida, devido à solução de continuidade dos trabalhos de ensino.

vi.               Não se paga nem mesmo o piso

         Professores em greve reclamam que o município não cumpre o pagamento do piso, instituído legalmente. São valores baixos, de mil e poucos reais. Pasme, esse salário é concedido para o docente com curso superior. Muito evidente se torna que o sistema escolar apresenta falhas gritantes no seu funcionamento. Porque a governança de todos os partidos não resolve? Porque insistir na carência? O assunto não é relevante?

vii.            Motes que não solucionam

         São múltiplas as dificuldades que permanecem sem solução e zelo necessário. As questões salariais diversas destacam-se. Infra-estrutura, vagas, transporte escolar, morosidade para aquisição dos equipamentos e materiais, constituem apenas algumas das indagações. Em Goiânia, atualmente, há greve recorrente de docentes municipais. Os gestores em resposta, criam motes, lembrando  dos assuntos que interessam.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A EDUCAÇÃO E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)



i.            Significado de atenção básica

         O Sistema Único de Saúde, criado pela constituição de 1988, definia como objetivo maior, ofertar saúde de qualidade ao povo. Tratava-se inicialmente e a princípio de acudir a população quanto à atenção básica, que consiste principalmente,  se bem me lembro da Biomedicina na UnB, em: vacinas, consultas médica e de enfermagem, curativos e orientações de prevenção de doenças. Tratamento de hipertensão, diabetes, hanseníase, tuberculose e DSTs. Acompanhamento pré-natal e do crescimento infantil. Prevenção do câncer ginecológico, saúde bucal e mental.

ii.                A formação de filas

         Infelizmente, o financiamento federal desse grande desafio adotado na Constituição, não foi suficiente, durante os últimos vinte e cinco anos de funcionamento do SUS. A qualidade nos serviços prestados deixou a desejar. O sistema elaborado para auxiliar a todos, se transformou no “pior dos mundos.” A carência se fez revelar a partir do instante em que se  formou filas enormes visando o atendimento aos necessitados. Além do mal endêmico da corrupção, o aporte insuficiente de recursos, produziu a situação precária da escassez, até mesmo dos  insumos primários.

iii.       Plano de carreira para a saúde

         Além disso, não houve a visão estadista, de se estabelecer a política pública dirigida à formação de pessoal na área. Nesse sentido, não somente de médicos, mas também das demais profissões afins, como: biomedicina, farmácia, odontologia, fisioterapia, psicologia, biologia, etc. Não houve valorização desses profissionais no âmbito do SUS e nem na sociedade em geral. Não se elaborou uma carreira de estado para os médicos e tampouco para as demais áreas relacionadas. Não houve ainda a necessária valorização e nem o estímulo à qualificação de nível superior.

iv.               Atendimento a excluídos

         Não se estabeleceu a política pública mantida suficientemente, para formar técnicos especializados de nível médio. É triste constatar que o SUS, de hoje em dia, consiste em entidade que diferencia as pessoas no seio da sociedade. Na realidade, nota-se que oferece serviços apenas aos menos favorecidos. Aquele que pode, paga um plano bom de saúde. A carência de atenção médica ao povo é tão grande, que um número significativo de pessoas, busca a justiça como último recurso. O SUS passou a ser usado mais pelos NEM, NEM e NEM, e nem assim, não atingiu o objetivo para o qual foi criado.

v.                  Educação para todos

         Podem-se observar na mídia eletrônica, escrita e falada, as manifestações da população em bons países da Europa, como: Portugal, França, Itália, Inglaterra, etc., reclamando da piora de qualidade do ótimo sistema de saúde público ali estruturado, em decorrência de crise financeira. Conseguiram implantar o plano que apresentava como característica específica, funcionar bem, servindo a sociedade. Assim deveria ser no Brasil! Assim mesmo deveria caminhar também a educação! Sistema Educacional Único de Qualidade para Todos.  

vi.               Tendência do desenvolvimento

         O pior e entristecedor, é que não se vislumbra no horizonte, melhorias relevantes. O que se prevê, é a continuação da tendência explicitada acima. A Discriminação do povo quanto à saúde e educação é uma realidade que não se pode esconder. Por exemplo, aquele que recebe a bolsa família, que não trabalha e que, ao longo de tempo, ainda eleva o número de dependentes, sofre as agruras da miserabilidade.  Somente nesse programa, há impressionante e vultosa soma de mais de 50 milhões de pessoas. Há no Brasil e no mundo, infelizmente, inclinação para adoção dos planos particulares de saúde,  educação, segurança, etc.  

domingo, 15 de setembro de 2013

É INCONSTITUCIONAL



i.        É INCONSTITUCIONAL, manter a mobilidade urbana de má qualidade. Ônibus velhos, insuficientes e chegando atrasados. Lotados, desrespeitam a população usuária. O sistema de transporte não atende ao povo, que em conseqüência, acaba aceitando o endividamento para aquisição de carros. Promovem dessa forma dificuldades enormes para a locomoção nas grandes cidades.

ii.       É INCONSTITUCIONAL, manter a educação de má qualidade.  O procedimento rotineiro de melhorar um aspecto ou improvisar, por exemplo, planos como as cotas, nada  resolve. Entra governo, sai governo e aí está o que se observa na realidade. O ensino desvalorizado! Melhorar qualquer aspecto sem considerar o sistema como um todo, é gastar verba pública com o rigor necessário?

iii.       É INCONSTITUCIONAL, manter a saúde de má qualidade. Falta de: médicos, auxiliares especializados, hospitais, leitos, UTI, medicamentos, materiais, laboratórios, ambulâncias, filas de espera, vigilância fiscal em todo o sistema. As fraudes de toda ordem como nas autorizações de serviço, por exemplo, são/foram tão comuns que a própria mídia televisa divulgou recentemente em rede nacional.

iv.       É INCONSTITUCIONAL, manter a segurança de má qualidade. Há Leis que possibilitam rápida progressão de pena e ainda mais, o regime semi-aberto que é mais aberto do que  semi. Justiça lenta e abarrotada. Enquanto não há condições sociais melhores destinadas a menoridade, não seria vantajoso  estabelecer normas visando dificultar o bandido de qualquer idade?

v.        É INCONSTITUCIONAL, manter a inclusão financeira de má qualidade. A Política exígua, que possibilita a exclusão, revela a necessidade do debate popular e da transparência. Uso mais amiúde dos espaços públicos e não apenas dos gabinetes governamentais1. Ao longo do tempo, houve concentração de receita no Estado e o país apresenta uma das piores distribuições de renda do mundo.

vi.       É INCONSTITUCIONAL, manter a habitação de má qualidade. A maioria das casas insuficientes e destinadas ao povo pelo governo, é construída em áreas periféricas, isoladas, sem transporte e infra-estrutura. Benefícios aos proprietários da terra? Além de outras dificuldades, a construção é falha. Nessas casas não se pode furar a parede para fixar um quadro que cai tudo2.

vii. É INCONSTITUCIONAL, manter o saneamento básico inexistente ou de má qualidade. Seria possível aos gestores promoverem o benefíciio sem os planos  eleitoreiros? Serviço como esse não dão voto? Apenas 53% dos brasileiros possuem acesso a esgoto. Para cada R$1,00 investido, há uma economia de R$4,00 na saúde. As principais vítimas são as crianças e mulheres grávidas. 3

Referencias



domingo, 8 de setembro de 2013

A CORRUPÇÃO


               



i.                   Coleta de dados


        Visando comparar a corrupção entre os países, a ONG  "Barômetro da Corrupção Global"  e o Banco Mundial oferecem  dados estatísticos significantes. São obtidos em sessenta e nove países, a partir de relatos de experiências pessoais ou então, dos estudos realizados sobre estruturas de governo, etc1.

ii.                  Endemia
        Os resultados reveladores mostram que a propina de pequena monta é endêmica e está principalmente relacionada aos agentes públicos. Além disso, indicam que os procedimentos de combate implantados não funcionam e conduzem a descrença pela maioria. A Tabela a seguir ilustra a porcentagem de descrédito da população nos mecanismos de luta contra a corrupção de qualquer nível.

Países
% de população descrente
Coréia do Sul
81
Israel
87
Argentina
81

Na Índia, 51% da população  acredita que os políticos são os mais corruptos. A pesquisa revela ainda que a tendência torna-se  a mesma quando se considera os países em geral.              

iii.             Produtividade
                                         
          Portanto, no Brasil, se houvesse premiação por produtividade, auxiliaria no combate dessa tendência comum. O Acompanhamento de todas as fases da produção seria útil em beneficiar a administração e em conseqüência, a área social carente. Observa-se facilmente no Brasil, os métodos improvisados de atenuar as dificuldades  adiando  a solução e promovendo uma situação de complexidade ainda maior.

iv.        Improvisação

          Elevar a qualidade do serviço social prestado ao povo exige destemor e enfrentamento do problema sem tergiversação. Não há vagas no ensino superior e projeta-se o improviso das “cotas”. Não há mobilidade urbana de qualidade e criam-se de repente, planos de aquisição fácil de carros que lotam avenidas insuficientes. Não há saúde e pensa-se nos artifícios mirabolantes e súbitos dos médicos cubanos.

v.           A governança sabe

          Recebo alguns poucos e-mails criticando os artigos de opinião divulgados. Percebe-se por vezes, que essa ação se faz acompanhar de interesses menores. É bem verdade que a governança conhece todas as dificuldades acima. Ao invés de atender ao pedido do povo nas manifestações, continua os antigos discursos evasivos, bem como, a retórica dos procedimentos  públicos bem encaminhados.

vi.        Artigos de opinião

          Não se pode perder a esperança em trabalhar a existência de um país forte e desenvolvido, sem tantas disparidades. Onde as profissões sejam valorizadas, incluindo a docência. Elaboram-se aqui, os artigos de opinião, apartidários, almejando auxiliar a reflexão. Reflexão que norteia a adoção do rumo solicitado pelo povo nas ruas. A corrupção,  generalizada no mundo, é combatida também com a educação de qualidade!

vii.     Desfavelização

          Esse “blogue,” de forma surpreendente e com pouca divulgação, apresenta na data de hoje, mais de quatro mil acessos. Nunca se esperou tanto! Já cumpriu o seu objetivo de auxiliar gestores públicos e privados, nacionais e estrangeiros. Contribuiu com aqueles que de boa fé acreditam nos dias melhores que hão de vir. A área social pujante, ainda promoverá a desfavelização.        

viii.  Rincões mais longínquos

        Um dia, artigos como esses, penetrarão nos rincões mais necessitados, onde não há acesso ao sinal da internet dessa mídia eletrônica moderna. Informará, aos menos favorecidos que o combate a corrupção, não envolve nenhum procedimento “salva pátria”. Que as bolsas disso e daquilo, viciam e devem ser bem temporárias. Que a corrupção é um dos modos de ação do satã.
Referencias
1-http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0410200914.htm