sexta-feira, 24 de junho de 2016

GESTÃO ESCOLAR




i.                   O Desinteresse
         É de conhecimento geral a existência da má qualidade do ensino público que não desperta o interesse dos alunos e produz elevados índices de evasão.  O desperdício de potencial humano influi no crescimento da comunidade e estimula a formação de aglomerados de pessoas nas periferias das grandes cidades. A construção de favelas enormes é chamada de “comunidades”. É um local onde mais cresce a exclusão e o despreparo.
ii.                Independência
         As dificuldades que conduzem ao estado ruim das coisas escolares são muitas. Uma força tarefa seria necessária para identificá-las e tratá-las a fim de que as soluções possam  emergir e alterar a situação precária. Um dos problemas antigo diz respeito ao esquema burocrático estatal onde há dependência das escolas. Nesse sistema, a diretoria não possui autonomia administrativa o que inibe as iniciativas de melhoria.
iii.              Valorização
         Outra questão a ser solucionada é a valorização docente na sociedade. O preparo dos professores, que se obtém através dos conteúdos específicos e pedagógicos, também é importante para atrair o interesse estudantil e de seus familiares. Nota-se, portanto, que a qualidade que promove o desenvolvimento do país é uma questão de diretriz política e social, que transforma a realidade, visando extinguir os bolsões de carência.
iv.              Avaliação da administração
         A complexidade de participação da sociedade no âmbito interno do magistério se torna elevada, uma vez que não existem os usos e costumes de influenciar e acompanhar a gestão escolar. Seria de bom alvitre delinear uma política de estímulos para essa questão. Via de regra, deixam ainda a desejar, a elaboração e o cumprimento das estratégias de ação, como os conselhos de classe, o conselho diretor e as reuniões de pais.
v.                Táticas de ação
         Outra realidade que se constata no sistema educacional é a indisciplina do corpo discente que pode estar associada à violência.      Nesse caso, as medidas oriundas do sistema são poucas. Esse tema relaciona-se também com as condições sociais da população cuja responsabilidade, geralmente, é transferida para o âmbito escolar. Ações concretas seriam úteis se fossem  preparadas e usadas quando ocorrer esse  cenário.
vi.              Educação versus emprego
         A educação é entendida por muitos governantes como a área que cria as melhores oportunidades de trabalho.  Portanto, seria importante estabelecer normas que estimulem o docente a buscar a qualificação adequada. Esse procedimento beneficia a todos na comunidade uma vez que a aprendizagem eleva a agregação de valores. Ela transforma, preparando o indivíduo para assumir os melhores empregos.
vii. Gestão qualificada
         O docente interessado em participar da administração, teria no projeto escolar explicitado, possibilidades para estudar os conteúdos dessa área, a fim de se atenuar o amadorismo. Além disso, a escolha de diretores obedeceria alguns critérios, dentre os quais, a competência de uma gestão apartidária. Evitar-se-ia assim, o prejuízo comum do “aparelhamento”. O ensino funciona melhor com a participação de todos.
viii. Avaliação permanente das estratégias de ação
         As atividades do ano letivo como segunda época, prova de segunda chamada, aulas de reforço e tarefas de casa, não apresentando resultados satisfatórios, devem ser modificadas a fim de aperfeiçoar o ensino. A educação não é um projeto pronto e acabado. Está em construção! Portanto, o plano de metas aperfeiçoado, revela experiência, quando consegue elevar a qualidade que é muito ansiada pela sociedade.
ix. Cuidados especiais
         O patrimônio da escola deve ser vigiado especificamente porque se trata de um bem público. Pode-se compará-lo como uma casa particular, por exemplo. Ela apresenta alguns mecanismos de proteção como grades, portões, câmaras, etc., uma vez que, constitui-se em valores passíveis de roubos e/ou destruição. A vigilância contínua se faz necessária para não haver dilapidação dessa obra construída sob duras penas. 
x. Admissão  de servidores
         A falta crônica que se observa a respeito de funcionários, precisa ser trabalhada para amenizar, pelo menos, mais essa situação ruim. Além da publicação dos editais de concursos com a abertura de vagas e o conseqüente aumento do quadro de pessoal, torna-se muito útil não alocar o empregado em somente uma seção específica. Ele estará a serviço da escola e prestará sua contribuição onde e quando for convocado.


quarta-feira, 15 de junho de 2016

ENSINO, POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO



i.                   Ensino deficiente
São tantas as dificuldades relativas ao desenvolvimento da área pública educacional no país, que se torna necessária usar a criatividade no sentido de auxiliar a melhoria da qualidade no trabalho. A triste realidade desse ensino nanico que se prolonga até os dias de hoje, terá que ser transformada, caso se pretenda fortalecer a nação e não será com os projetos comuns e que visam muito mais a exploração política da situação.
ii.                Função do político
Aqueles que assumem cargos eletivos no poder legislativo são representantes do povo. Uma de suas funções é a fiscalização dos atos do poder executivo. Portanto cabe a eles também, prestar contas ao cidadão cobrando pela qualidade e a quantidade de oferta do ensino gratuito que é exigida por lei. Acredita-se que as metas a serem atingidas, constantes do plano de trabalho desse pessoal devem incluir esses objetivos.
iii.             Responsabilidade do  legislador
O acompanhamento das ações do poder executivo, pelo cidadão comum, torna-se dificultado devido a questões como a mobilidade, recursos econômicos, falta de tempo, etc. Os eleitos podem perseguir o objetivo desse labor com sucesso. Eles contam inclusive, com pessoal de apoio competente, para abordar o problema da ruindade na educação, que por sua vez, contribui sobremaneira  para a favelização da população.
iv.               Melhoria de qualidade
A atenção voltada para o atendimento dos interesses da população, certamente ocupará o tempo útil de trabalho do pessoal, se houver a elaboração de projetos que destacarão a nobreza dos envolvidos. Os deputados, senadores e vereadores agindo como autoridades constituídas e verificando amiúde, todo o sistema do magistério local e nacional, certamente, podem propor e aprovar os atos de aperfeiçoamento da escola.
v.                  Reforma em direção a qualidade
Os Congressistas podem iniciar um movimento importante de condução da reforma no ensino. Torna-se relevante ainda obter o auxilio de políticos locais e estaduais em todo o território nacional. Eles situam-se em um patamar de remuneração salarial, superior a maioria dos assalariados da comunidade. Apresentam assim, força de voz e mostram grandes chances de inibir tentativas corporativas ou ideológicas.
vi.               Aumento do número de sinapses
O ensino é fundamental para o enriquecimento significativo de uma comunidade. A leitura e a aprendizagem promovem ligações entre os neurônios cerebrais que até então não existiam e expandem a compreensão. O indivíduo amadurece ao realizar esse exercício. Consegue realizar as tarefas muito mais e melhor. Há dessa forma, geração de crescimento que beneficia a todos. A inteligência é influenciada pelo fator ambiental.
Vii, Fortalecer o político e o ensino
As associações de classes, ao contatar o político, podem solicitar mais freqüentemente a sua participação no ensino a fim de zelar pela qualidade. Tornar a oferta de educação de qualidade suficiente, demonstrando todos os cuidados com essa área social, consiste na demonstração de interesse pela sociedade, uma vez que, dessa forma, cumprindo sua missão, conseguem beneficiar  a todos.
viii.         Não há acompanhamento da oferta
As greves contínuas da categoria docente, discente e de funcionários, que ocorrem por todo o país, reivindicando  melhorias, revelam um sistema   desvalorizado por décadas. Cabe também aos políticos modificar a precariedade existente, cobrando diariamente da autoridade constituída no poder executivo, a correção de rumos. Sem o ensino adequado, sofre a comunidade como um todo.
ix.               A mudança na votação é salutar
A alternância no poder é um das mais importantes regras da democracia. Portanto, a renovação que se procura encontrar em cada votação, possui o objetivo de atender aos anseios de melhoria da sociedade usando a representação dos eleitos. É óbvio que não cabe adotar interesses pessoais ou de grupos em detrimento do cidadão porque toda a população será prejudicada, incluindo o político.
x.                  Administração para melhorar
É indubitável a existência de dificuldades de toda ordem, relacionadas a questões de gestão administrativa quando se considera o ensino público. Problemas técnicos, políticos e econômicos, geram ineficiência que contribuem para a má qualidade. Os políticos uma vez solicitados pela comunidade podem apresentar vigilância constante, de forma organizada, revelando a cidadania tão necessária ao crescimento.