terça-feira, 12 de julho de 2016

ENSINO PARA A QUALIDADE DE VIDA

               

i.  Exigir a qualidade
                A má qualidade do ensino público se estabeleceu na comunidade, também porque, a população não possui o costume de reclamar. A cidadania nesse sentido deixa a desejar. Sabe-se que o direito, em qualquer situação, começa a ser atendido quando existe a manifestação e a cobrança, com o conseqüente acompanhamento dos projetos elaborados pelos políticos.
ii.                  Seguir as ações dos eleitos
         Na democracia não é suficiente votar no candidato durante o pleito e esquecer o resto. O eleito precisa perceber que o cidadão permanece atento, principalmente, quando se considera bens públicos, como na área educacional, por exemplo. Caso contrário, o agente político comumente muda de representante para patrão e alguns defendem os interesses menores.
iii.                Criação de meios para obtenção da qualidade 
         Portanto, a modificação da qualidade do ensino, para elevá-lo ao patamar mínimo aceitável, exige o investimento adequado e também o estabelecimento de diretrizes que possam conduzir um plano nacional de educação a atingir seus objetivos. A grande questão  reside na oferta da qualidade. Encarado, esse assunto pode ser solucionado visando promover mais igualdade.
iv.                O ensino público é suprapartidário        
Além disso, os privilégios criados pelo espírito de corpo de muitos políticos dificultaram, até o momento, a alocação de recursos para fins de fortalecimento do ensino. Seria útil estabelecer mecanismos de ação suprapartidários, que possam situar a rede de ensino acima das  flutuações políticas. O projeto teria que ser do povo. É ainda de importância indubitável o estabelecimento  dos instrumentos de controle.
v.                   Proporção entre estudo e renda familiar
A iniciativa para a mobilização  popular, almejando vigiar também os assuntos da educação pública, pode partir das associações de classe, sindicatos, federações e enfim da sociedade organizada. Essa cultura, quanto mais desenvolvida mais auxilia a comunidade carente nessa área. Não há outro caminho! Lembre-se que há relação direta entre pouca ou nenhuma escolaridade com a renda baixa.
vi.               Mobilização
Bem verdade, que a manifestação se faz nas ruas, mas é também dentro do parlamento que se pode labutar contra a situação ruim do ensino. Porque não organizar um grupo de parlamentares (GP), escrever uma petição, colher assinaturas dos políticos, da população e então apresentar uma moção de censura aos responsáveis pela má qualidade? Porque não auxiliar também a restaurar o movimento estudantil?
vii.              Cidadania para construir a sociedade
Nunca houve uma mobilização constante visando agir para auxiliar na qualidade da educação pública. Esse tema é relevante para o crescimento da sociedade e, portanto não pode ser relegado. Pode-se ainda criar equipes de cidadãos  (EMC) com esse objetivo. Prepara-se a rede de participantes pela internet. A falta comum de interesse pela área, acionaria a rede objetivando atentar os parlamentares para as  ações devidas.
Viii. Constância na guarda do bem público
Se a Lei mantém a  vinculação do orçamento, para os três níveis do ensino, porque a qualidade falha tanto? Se continuar a ruindade, é melhor desvincular. Porque o docente, pilar da comunidade, recebe salários não condizentes com a sua importância? E as questões básicas da infra-estrutura escolar? Há necessidade premente de se criar os grupos (GP e EMC),  com as funções específicas citadas.
ix.                 Importância do magistério
Uma auditoria geral do sistema pode mostrar que é possível reverter à situação. A diretriz política que indica firmemente, o caminho a ser percorrido para o crescimento através da qualidade na educação, não é  assunto a ser adiado. Urge a tomada de rédeas para promoção de maior igualdade, pelo ensino, escola, professor, estudos, livros, cultura (artes), educação física, cadernos, caneta, lápis, borracha......
x.                   “Feedback”
A gestão na administração deve exigir competência em desenvolver as diversas atividades do magistério. Para auxiliar o nível superior e médio, é necessário renovar o ensino básico. Para isso, as entidades de classe podem contribuir se envolvendo  com o tema. Ao celebrar convênios, afirma-se que há na realidade, uma retroalimentação positiva, estimulando a melhoria significativa de todo o sistema.