quinta-feira, 26 de março de 2020

CORONA VÍRUS

A palavra vírus é originada do latim e significa fluido venenoso, toxina ou veneno. Constitui um parasita celular obrigatório.
As espécies diferentes de vírus conhecidas atualmente, perfazem  um total de 3600.
Todos eles apresentam uma estrutura semelhante. Em geral possuem uma capa protéica envolvendo no seu interior as moléculas de RNA, DNA ou então, esses dois materiais genéticos. Trata-se, portanto de uma partícula acelular.
 Reproduzem somente no interior da célula.  Para isso necessitam de alguns materiais celulares como o hialoplasma e o ribossoma.
Há mecanismos diversos de adentrar  a célula. Alguns exemplos comuns, dentre outros, consiste na aderência à parede celular e a injeção do material genético. A célula pode também engolir o vírus por englobamento através de um processo chamado fagocitose.                                                 O material celular existente permite a síntese protéica e a multiplicação do conteúdo genético viral. Ao término desse  metabolismo, o vírus pode causar a destruição de sua célula hospedeira específica.
O Covid 19 é um vírus da família corona. Essa palavra derivada do espanhol  significa coroa, devido a forma de sua capa envoltória. Ele é proveniente da China e espalhou-se pelos continentes infectando humanos e causando doenças.
Muitos acreditam que o hábito alimentar chinês de ingerir comida exótica como ratos, cobras, morcegos, etc, sem controle sanitário, é o responsável pela contaminação do ser humano no mundo.
Sabe-se desde tempos atrás que o morcego é um reservatório desse tipo de vírus     
 Infelizmente de 1958 a 1962, na época de Mao Tse Tung, ocorreu  um estado severo de fome no país que induziu a morte de pessoas em massa. A partir dessa época, surgiu esse hábito ruim. Muitos se nutrem de maneira incomum, adquirindo alimento a partir de refeições oriundas de toda sorte de  animais.
O organismo humano quando invadido por essa toxina, reage avisando a presença da infecção viral pelo desencadeamento de diversos sintomas, dentre os quais: febre em 88% dos casos, tosse seca, 68%, fadiga, 38%, tosse com catarro espesso, 33%, falta de ar, 19% e insuficiência respiratória, 4,7%.
       Acredita-se que cerca de 60% de todas as infecções, são provenientes da proximidade das pessoas que conduzem o vírus e que são assintomáticas. Assim, recomenda-se a manutenção da distância entre o pessoal de 1 a 2 metros porque auxilia a dificultar o contágio.
O isolamento é uma boa medida uma vez que não há vacinas e ou remédios para o tratamento. O estudo da Hidroxicloroquina continua ainda em curso.                               Outras possibilidades de contágio são o contato que ocorre nos olhos, nariz e boca, por gotículas expelidas pela fala, tosse ou espirros.
       O vírus pode estar presente em superfícies como o rosto, mãos e objetos em geral. Daí a necessidade de lavar as mãos com freqüência e também de usar o álcool em gel.
       O idoso faz parte do grupo de risco porque além de possuir menos energia devido ao metabolismo mais baixo do que o jovem, o seu sistema imunológico responde de forma mais lenta á infecção, dando vantagem  ao vírus  para invadir a célula.
       As máscaras são adequadas para pessoas doentes ou aquelas que trabalham na área da saúde. Não garantem 100% de proteção e devem ser trocadas com freqüência.
       Quanto a questão relativa a  saúde e a economia, é importante ponderar no sentido de que seja encontrado o equilíbrio. É óbvio que a produção facilita e permite o enfrentamento a qualquer família de vírus.                                    Quem sabe o procedimento adequado seria cuidar da população conforme os dados estatísticos etários já descobertos; 1) 0-40 anos,  apresentam grande imunidade e seriam liberados. 2) 41-59 anos, mostram porcentagem pequena de incidência e  possuíram cuidados maiores  já recomendados. 3) Acima de 60, participariam do grupo de isolamento social.
Walmirton Thadeu D’Alessandro
Professor titular aposentado da UFG