sábado, 10 de dezembro de 2016

O ENSINO E O “APARELHAMENTO” POLÍTICO DE INSTITUIÇÕES



i.       Gestão administrativa
 É de conhecimento geral no Brasil que a qualidade do ensino público, principalmente o fundamental e o médio, é muito ruim. Essa constatação se deve também ao modo de preenchimento dos cargos administrativos.  Estabeleceu-se no país a indicação visando à sustentação política. A esse fato  se  decidiu chamar de “aparelhamento” da entidade.
ii. Partidarismos
         Nesse caso, a instituição que é geralmente pública estatal, recebe a lotação de um político para assumir a chefia. Por isso, a administração, muitas das vezes, ocorre conforme os interesses menores e partidários. Não é de se admirar, portanto, que o ensino não avança e sofre todas as agruras decorrentes da gestão política que deprime a competência técnica.
iii. O ensino  é ruim também pela administração
Essa plataforma de trabalho almeja angariar apoio para a governança. Ao invés de pessoal preparado para o magistério com experiência no funcionamento escolar, encontram-se políticos nos cargos. Dessa forma, o resultado obtido sobre os índices de rendimento em matemática e português, por exemplo, revela estar classificado entre os piores do mundo.
iv. Excesso de partidos para recebimento de verbas
         O Brasil possui trinta e cinco partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Existe, em verdade, o fundo partidário originado do Orçamento da União e destinado à distribuição de recursos entre eles. Desse fato, observa-se o engano ocorrido. Há dificuldade também de co-existência de tantas ideologias em somente um país.
v. Redutos políticos
São “aparelhadas”, dentre outras, as organizações como: escolas, institutos e universidades públicas, sindicatos, centrais sindicais, federações, confederações, fóruns e associações.   Não há reforma do ensino possível que resolva a questão da qualidade  sem se debruçar  sobre esse problema. Sabe-se o que fazer!  Falta a iniciativa de começar a percorrer o caminho.
vi. Protesto na capital
A manifestação recente ocorrida na esplanada dos ministérios, em Brasília,  promovida principalmente pela Central partidária  de trabalhadores, resultou em bombas de efeito moral, correria, pancadaria, incêndios de carros, gases e destruição de prédios, despesas efetuadas com camisetas e transporte, etc. Quem acredita nesse tipo de coisas?
vii. Dificuldade na obtenção de melhorias
A repercussão desse evento realizado pelas gestões administrativas das corporações pode ser considerada como a de iniqüidade social. Enfim, a chefia promovida por membros vinculados a partidos políticos, dificulta a negociação das relações de emprego entre a categoria e o patrão. Isto é, torna o processo mais complexo de ser efetivado.
viii. Prejuízo para a classe e a comunidade
Os acordos que beneficiam a classe, não são atingidos ou são mais demorados de serem alcançados porque na mesa, encontra-se frente a frente, a situação e a oposição e não simplesmente a entidade patronal e o empregado. Se forem do mesmo partido, o pelego poderá ser então o elemento maligno. O  “aparelhamento”   mistura e confunde os objetivos.
ix. A exposição do povo na rua
Obviamente, o caso contrário, é verdade. A manifestação de rua ordeira, apartidária e originada da população surte efeitos positivos. Sensibiliza no sentido de estimular os dirigentes  na adoção de posicionamento favorável ao interesse maior da sociedade: a qualidade do magistério público. Cria enfim, suporte para a decisão que beneficia o povo.
x. Zelos com a administração
Esse artigo de opinião desperta para o retorno da experiência e da competência técnica, sem partidarismos, a serem implantadas na ocupação de cargos gerais de gerenciamento das instituições brasileiras. A mudança evita usar pessoas como ”massa de manobra” e também contribui com a melhoria do ensino que almeja o crescimento da sociedade.
Walmirton Thadeu D’Alessandro
Professor titular da UFG aposentado
walmirton.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O ENSINO É O CAMINHO A SER CONSTRUÍDO




i.                   Privilégios, vantagens e lucros
Os privilégios existentes para os políticos, nessa região do mundo, infelizmente, iniciam todo o estado ruim de coisas. Esse exemplo precisa ser reparado antes de tudo. As vantagens pululam e desencadeiam os  problemas que aparecem em outras áreas de atividades. A correção no trabalho, sem benesses, é dever de todos porque não é mais tempo de suportar impostos elevados sem o retorno adequado dos serviços públicos.
ii. Encarar as dificuldades
A qualidade do ensino gratuito, em seus três níveis, necessita enfrentamento tal que as escolas possam apresentar estrutura mais ampla e melhor. Para atingir esse objetivo, estudam-se os diversos aspectos que se envolvem com o trabalho de ensino. O magistério apresentará condições de funcionar, a toda velocidade, extinguindo a carência acumulada a partir de anos e anos, se houver investimento suficiente.
iii. Administração competente
A rede pública oficial de escolas, destinada ao povo, será promotora de transformação da qualidade de vida, em pouco tempo, se houver a gestão bastante e rigorosa que influi em todo o sistema incluindo os diferentes níveis de estudos. Para isso, torna-se importante o enfrentamento das questões que conduzem a solução. Iniciativas boas que mantém a situação,  mais ou menos, já existiram e o que se observa não é atrativo.
iv. Desigualdade de oportunidades
Os alunos matriculados no regime publico de ensino,  não possuem a igualdade de tratamento com aqueles  da rede privada. Salários ruins, infra-estrutura deficiente, poucos funcionários, laboratórios e informática deixando a desejar, greves, ocupações dos prédios, falta de docentes e preparação inadequada, conduzem ao estado real de injustiça porque quanto menor a qualificação,  menores são as oportunidades no mercado de trabalho.
v.  Fatiar o ensino não é  solução
Urge a reforma do ensino fundamental e médio. Unidas como se fossem um único nível, se possível, para então afetar o ensino superior que apresenta estrutura também insuficiente. É conhecido de todos, a necessidade de criação de vagas para atender a demanda que se apresenta aos milhares sem escola de qualidade. Esse é o resultado de discursos prolixos de políticos que não consideram o ensino  uma prioridade.
vi. Modificar as estratégias de luta
As lutas de classes usuais e comuns, pela qualidade na escola, representadas pelas manifestações de rua, paralisações, piquetes, ocupações, etc., apresentam hoje em dia,  muito pouco efeito. Torna-se essencial acionar as instituições reguladoras para identificação individual dos gestores que teimam na manutenção do estado ruim de coisas. Dessa forma haverá dificuldades para o “aparelhamento”  promover desvios de finalidade.
vii. O povo desconsiderado reage
A vitória obtida pelo povo no plebiscito recente promovido pela Inglaterra, para sair da União Européia e o êxito dos republicanos nos Estados Unidos, são somente dois exemplos recentes da insatisfação existente com esse sistema de gestão atual, que não privilegiou  o emprego. No Brasil, o descontentamento  é  geral quanto a esse estado desleixado de coisas mal administradas. Recupere o sistema  escolar e verá!
viii. Recursos humanos
A seleção para trabalhar no magistério, (Professor, funcionário, gestor) terá que ser necessariamente feita pela competência que se obtém pelo estudo. Nunca por motivos políticos para “aparelhamento” de instituições, muito comum nos dias de hoje. Não há como tergiversar sobre isto, sob pena de se observar a qualidade do trabalho, sofrer avarias que afetam o investimento, promovendo desperdícios.
ix. Condições para qualidade no ensino
A vontade, bem como,  o preparo do professor para ministrar aulas, o número adequado de alunos por turma, as condições boas de infra-estrutura, a motivação do corpo discente, as condições salariais que remunera o trabalho conforme a sua importância elevada para a sociedade, são somente alguns dos itens a serem atendidos visando o que se pretende com o termo:  qualidade do ensino.
x. Retorno de impostos ao povo
Sabe-se que o rendimento escolar do aluno, relaciona-se também, diretamente, com a prática de sala de aula do professor. Quanto mais experiência, maior a produção. Portanto, não se entende porque não há estímulos para a categoria em decorrência desse fato comprovado. As questões relacionadas ao magistério necessitam mais zelo para solucionar de vez,  a dificuldade de  vagas com qualidade.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

CHIQUE MESMO É ............


i.                  Transporte

CHIQUE MESMO É O serviço público urbano apresentar transporte de massa para o transeunte utilizá-lo de forma confortável e que o sistema de veículos possa despertar o interesse geral.  O estresse e as superlotações facilmente observadas no dia a dia e que resultam diariamente em aborrecimentos durante todo o tempo, afastam grande parte da população.

ii.              Veículo alternativo

CHIQUE MESMO É O cidadão se dirigir para o emprego usando a bicicleta como transporte. Para isso, seria necessária a construção urgente e suficiente das ciclovias por toda a cidade. Estariam protegendo o meio ambiente, a saúde e também o bolso.  Muito evidente se torna que essa compreensão e a anterior, se originam da qualidade do ensino nacional que até então é fraca.

iii.           Poder legislativo

CHIQUE MESMO É O congresso nacional votar leis  que atendam aos anseios de melhoria da população, revelando a educação de escol  a ser oferecida a todos. Nesse caso, o populismo político entraria no estado terminal para estimular a competência e a responsabilidade. O atendimento ao povo teria mais oportunidade de emergir forte para o crescimento.

iv.              Reforma do ensino

CHIQUE MESMO É promover a reforma  do ensino público não somente através de  medida provisória. Esse ato produz, uma vez mais, melhorias que não solucionam. O ensino em seus três níveis, tratado em conjunto, aproximaria mais o benefício da necessidade do povo, carente dessa área social, já por longas datas. Medidas reducionistas não contribuem com o assunto.

v.                 Quantidade insuficiente de professor

CHIQUE MESMO É ponderar sobre o mais importante, que é o professor qualificado, maestro da sociedade. Há falta de milhares deles no país. Além disso, desse quadro docente atual,  quarenta por cento adquire o direito de aposentar em cinco anos. Provavelmente, deixarão o magistério porque percebem remuneração não condizente com a importância da função.

vi.              Medidas a serem adotadas

CHIQUE MESMO É desenvolver um plano de ação  para resolver a emergência: 1- Elevação de salário para atrair pessoal competente; 2- Projeto de qualificação com incentivos; 3- Estímulos visando à convocação do professor aposentado que pode voltar a sua atividade.  Essa é uma profissão onde o tempo de serviço eleva a qualidade do trabalho.

vii.          Infraestrutura

CHIQUE MESMO É estruturar todas as escolas da rede nacional de ensino público, evidenciando através de atos, que a área da educação é prioritária. Laboratórios, computadores, pessoal de apoio, etc., existem nos países onde o ensino é o maior responsável pela boa qualidade de vida dos habitantes.  É óbvio que para isso haverá o desprendimento dos interesses menores.

viii.       Aprender para crescer

CHIQUE MESMO É O país obter inflação baixa, com analfabetismo zero e a população, em conseqüência, promover o crescimento e diminuir o elevado nível  de desemprego de milhares e milhares de pessoas. Para isso, todo o sistema escolar público gratuito, terá que ser reativado formando pessoal para despontar o país  entre os melhores do mundo.

ix. Classe privilegiada

CHIQUE MESMO É trabalhar para extinguir os privilégios de políticos. Esses desvios de finalidade são também oriundos da educação. Não é mais possível ignorar essa situação ruim. Ainda não há iniciativas que solucionam a questão. Não pode mais  faltar qualidade de ensino ao povo. Somente no básico, em 2013, foram computados quinze milhões de estudantes.

x. Renovação escolar

CHIQUE  MESMO É sobrar vagas nas escolas públicas que podem ser utilizadas  no momento pretendido. O ensino ruim vem piorando ao longo do tempo. Não se trata somente de conteúdos impróprios, mas também urge todo um conjunto de projetos para lidar com a precariedade escolar. Torna-se essencial a realização de mutirões para a reconstrução do ensino.



sexta-feira, 9 de setembro de 2016


SAÍDA RUMO AO ENSINO DE QUALIDADE
i.                    Progresso do ser humano
O aparelhamento político das instituições, incluindo as escolares, adicionado aos interesses menores, pessoais ou de grupo, prejudica o desenvolvimento integral do ser humano. A sobrevivência com dignidade na sociedade atual é dependente do saber obtido a partir da qualidade do ensino que capacita para a plena realização. Infelizmente, ao contribuinte de impostos múltiplos e elevados esse auxilio é ineficiente.
ii.         Avaliação para  a solução
A vigilância, deve se apresentar de forma contínua e através das representações organizadas sem  aparelhamento. A situação de ruindade escolar assusta, porque aumenta até os dias de hoje, o número de analfabetos que necessitam da cultura salvadora. Será benéfico o seu banimento da história escolar pública brasileira, terminantemente. Somente assim haverá o crescimento com mais  igualdade.
iii.               Onde está a saída?
Urge, portanto, a criação de uma base popular para avaliação do ensino. Cabe ao governo, oferecer a escola suficiente e de qualidade em seus três níveis. A dificuldade existente no sistema educacional gratuito há que ser trabalhada e extinta.  As metas a serem atingidas devem ser estabelecidas com ambição e trabalhadas arduamente. A economia do país encontra-se entre as maiores do mundo.
iv.               Criar empregos pela força da cultura
Os refugiados, que são a calamidade do mundo atual, se tornam vítimas de problemas dessa ordem. Guerras, revoluções internas, regimes ditatoriais, terrorismo, perseguição entre grupos, etc., são decorrentes também da existência de um sistema educacional fraco que não atende as necessidades do povo. Educação falha produz elevação da violência com diminuição de vagas de trabalho.
v.                    Ensino para crescer
O Brasil apresenta índices de violência enormes. Homens e negros são as vitimas maiores. É verdade que a política pública para a qualidade no ensino apresenta deficiências? As esperanças de acabar com as dificuldades existem? Os interesses pessoais atropelam a labuta real que se faz no magistério?  Obter-se-ia mais sucesso se houvesse menos disputa pelo poder, pelos cargos e pela ideologia partidária.
vi.               Situação do professor  -  01
No Brasil, todos dizem que a educação é importante para o crescimento do país.  Entende-se, portanto, que a má qualidade e a insuficiência de vagas são conseqüências da falta de ações a respeito. Além disso, o procedimento de valorização do professor na sociedade, nos diferentes níveis de ensino, deixa bastante a desejar. Dessa forma, a melhoria de vida da população distancia da felicidade que se anseia.
vii.             Situação do professor -  02
Seria eficiente se o investimento no ensino despertasse a comunidade no sentido de considerar o professor como merece. As licenciaturas não apresentam demanda significante. Muito menos do pessoal melhor, oriundo do ensino fundamental e médio.  Não basta destinar mais verba para a educação em comparação com outras áreas. São importantes  enfim, as medidas transformadas em atos.  
viii.          Planejamento rigoroso
Urge a elaboração de um plano nacional de educação, saúde, moradia, transporte e meio ambiente que possam funcionar. Executar projetos na área social que atendam aos anseios de melhoria da população e que já foram manifestados pelas ruas, redes sociais e PECs junto ao Congresso Nacional. A função dos partidos políticos é sustentar o regime democrático representativo.
ix.                Sindicato - 01
Os sindicatos vinculados ao ensino, de alguma forma, precisam inovar e progredir modificando inclusive a gestão administrativa. Grupos partidários associam-se e adotam decisões que podem interessar muito mais as vontades particulares.  Pior ainda, em alguns casos, divulgam notícias que somente parecem corresponder aos anseios gerais de melhoria para a população.
x.                  Sindicato – 02
O sindicato dirigido politicamente dificulta a obtenção da produção rica em instrução que por sua vez, pode conduzir ao bem estar da sociedade. Portanto, fica evidente a importância da renovação contínua do quadro administrativo dessas instituições. Os grupos que se apegam aos cargos, transformando a participação temporária em contínua, não simplificam a lide para a obtenção de benefícios.



terça-feira, 12 de julho de 2016

ENSINO PARA A QUALIDADE DE VIDA

               

i.  Exigir a qualidade
                A má qualidade do ensino público se estabeleceu na comunidade, também porque, a população não possui o costume de reclamar. A cidadania nesse sentido deixa a desejar. Sabe-se que o direito, em qualquer situação, começa a ser atendido quando existe a manifestação e a cobrança, com o conseqüente acompanhamento dos projetos elaborados pelos políticos.
ii.                  Seguir as ações dos eleitos
         Na democracia não é suficiente votar no candidato durante o pleito e esquecer o resto. O eleito precisa perceber que o cidadão permanece atento, principalmente, quando se considera bens públicos, como na área educacional, por exemplo. Caso contrário, o agente político comumente muda de representante para patrão e alguns defendem os interesses menores.
iii.                Criação de meios para obtenção da qualidade 
         Portanto, a modificação da qualidade do ensino, para elevá-lo ao patamar mínimo aceitável, exige o investimento adequado e também o estabelecimento de diretrizes que possam conduzir um plano nacional de educação a atingir seus objetivos. A grande questão  reside na oferta da qualidade. Encarado, esse assunto pode ser solucionado visando promover mais igualdade.
iv.                O ensino público é suprapartidário        
Além disso, os privilégios criados pelo espírito de corpo de muitos políticos dificultaram, até o momento, a alocação de recursos para fins de fortalecimento do ensino. Seria útil estabelecer mecanismos de ação suprapartidários, que possam situar a rede de ensino acima das  flutuações políticas. O projeto teria que ser do povo. É ainda de importância indubitável o estabelecimento  dos instrumentos de controle.
v.                   Proporção entre estudo e renda familiar
A iniciativa para a mobilização  popular, almejando vigiar também os assuntos da educação pública, pode partir das associações de classe, sindicatos, federações e enfim da sociedade organizada. Essa cultura, quanto mais desenvolvida mais auxilia a comunidade carente nessa área. Não há outro caminho! Lembre-se que há relação direta entre pouca ou nenhuma escolaridade com a renda baixa.
vi.               Mobilização
Bem verdade, que a manifestação se faz nas ruas, mas é também dentro do parlamento que se pode labutar contra a situação ruim do ensino. Porque não organizar um grupo de parlamentares (GP), escrever uma petição, colher assinaturas dos políticos, da população e então apresentar uma moção de censura aos responsáveis pela má qualidade? Porque não auxiliar também a restaurar o movimento estudantil?
vii.              Cidadania para construir a sociedade
Nunca houve uma mobilização constante visando agir para auxiliar na qualidade da educação pública. Esse tema é relevante para o crescimento da sociedade e, portanto não pode ser relegado. Pode-se ainda criar equipes de cidadãos  (EMC) com esse objetivo. Prepara-se a rede de participantes pela internet. A falta comum de interesse pela área, acionaria a rede objetivando atentar os parlamentares para as  ações devidas.
Viii. Constância na guarda do bem público
Se a Lei mantém a  vinculação do orçamento, para os três níveis do ensino, porque a qualidade falha tanto? Se continuar a ruindade, é melhor desvincular. Porque o docente, pilar da comunidade, recebe salários não condizentes com a sua importância? E as questões básicas da infra-estrutura escolar? Há necessidade premente de se criar os grupos (GP e EMC),  com as funções específicas citadas.
ix.                 Importância do magistério
Uma auditoria geral do sistema pode mostrar que é possível reverter à situação. A diretriz política que indica firmemente, o caminho a ser percorrido para o crescimento através da qualidade na educação, não é  assunto a ser adiado. Urge a tomada de rédeas para promoção de maior igualdade, pelo ensino, escola, professor, estudos, livros, cultura (artes), educação física, cadernos, caneta, lápis, borracha......
x.                   “Feedback”
A gestão na administração deve exigir competência em desenvolver as diversas atividades do magistério. Para auxiliar o nível superior e médio, é necessário renovar o ensino básico. Para isso, as entidades de classe podem contribuir se envolvendo  com o tema. Ao celebrar convênios, afirma-se que há na realidade, uma retroalimentação positiva, estimulando a melhoria significativa de todo o sistema. 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

GESTÃO ESCOLAR




i.                   O Desinteresse
         É de conhecimento geral a existência da má qualidade do ensino público que não desperta o interesse dos alunos e produz elevados índices de evasão.  O desperdício de potencial humano influi no crescimento da comunidade e estimula a formação de aglomerados de pessoas nas periferias das grandes cidades. A construção de favelas enormes é chamada de “comunidades”. É um local onde mais cresce a exclusão e o despreparo.
ii.                Independência
         As dificuldades que conduzem ao estado ruim das coisas escolares são muitas. Uma força tarefa seria necessária para identificá-las e tratá-las a fim de que as soluções possam  emergir e alterar a situação precária. Um dos problemas antigo diz respeito ao esquema burocrático estatal onde há dependência das escolas. Nesse sistema, a diretoria não possui autonomia administrativa o que inibe as iniciativas de melhoria.
iii.              Valorização
         Outra questão a ser solucionada é a valorização docente na sociedade. O preparo dos professores, que se obtém através dos conteúdos específicos e pedagógicos, também é importante para atrair o interesse estudantil e de seus familiares. Nota-se, portanto, que a qualidade que promove o desenvolvimento do país é uma questão de diretriz política e social, que transforma a realidade, visando extinguir os bolsões de carência.
iv.              Avaliação da administração
         A complexidade de participação da sociedade no âmbito interno do magistério se torna elevada, uma vez que não existem os usos e costumes de influenciar e acompanhar a gestão escolar. Seria de bom alvitre delinear uma política de estímulos para essa questão. Via de regra, deixam ainda a desejar, a elaboração e o cumprimento das estratégias de ação, como os conselhos de classe, o conselho diretor e as reuniões de pais.
v.                Táticas de ação
         Outra realidade que se constata no sistema educacional é a indisciplina do corpo discente que pode estar associada à violência.      Nesse caso, as medidas oriundas do sistema são poucas. Esse tema relaciona-se também com as condições sociais da população cuja responsabilidade, geralmente, é transferida para o âmbito escolar. Ações concretas seriam úteis se fossem  preparadas e usadas quando ocorrer esse  cenário.
vi.              Educação versus emprego
         A educação é entendida por muitos governantes como a área que cria as melhores oportunidades de trabalho.  Portanto, seria importante estabelecer normas que estimulem o docente a buscar a qualificação adequada. Esse procedimento beneficia a todos na comunidade uma vez que a aprendizagem eleva a agregação de valores. Ela transforma, preparando o indivíduo para assumir os melhores empregos.
vii. Gestão qualificada
         O docente interessado em participar da administração, teria no projeto escolar explicitado, possibilidades para estudar os conteúdos dessa área, a fim de se atenuar o amadorismo. Além disso, a escolha de diretores obedeceria alguns critérios, dentre os quais, a competência de uma gestão apartidária. Evitar-se-ia assim, o prejuízo comum do “aparelhamento”. O ensino funciona melhor com a participação de todos.
viii. Avaliação permanente das estratégias de ação
         As atividades do ano letivo como segunda época, prova de segunda chamada, aulas de reforço e tarefas de casa, não apresentando resultados satisfatórios, devem ser modificadas a fim de aperfeiçoar o ensino. A educação não é um projeto pronto e acabado. Está em construção! Portanto, o plano de metas aperfeiçoado, revela experiência, quando consegue elevar a qualidade que é muito ansiada pela sociedade.
ix. Cuidados especiais
         O patrimônio da escola deve ser vigiado especificamente porque se trata de um bem público. Pode-se compará-lo como uma casa particular, por exemplo. Ela apresenta alguns mecanismos de proteção como grades, portões, câmaras, etc., uma vez que, constitui-se em valores passíveis de roubos e/ou destruição. A vigilância contínua se faz necessária para não haver dilapidação dessa obra construída sob duras penas. 
x. Admissão  de servidores
         A falta crônica que se observa a respeito de funcionários, precisa ser trabalhada para amenizar, pelo menos, mais essa situação ruim. Além da publicação dos editais de concursos com a abertura de vagas e o conseqüente aumento do quadro de pessoal, torna-se muito útil não alocar o empregado em somente uma seção específica. Ele estará a serviço da escola e prestará sua contribuição onde e quando for convocado.


quarta-feira, 15 de junho de 2016

ENSINO, POLÍTICA E ADMINISTRAÇÃO



i.                   Ensino deficiente
São tantas as dificuldades relativas ao desenvolvimento da área pública educacional no país, que se torna necessária usar a criatividade no sentido de auxiliar a melhoria da qualidade no trabalho. A triste realidade desse ensino nanico que se prolonga até os dias de hoje, terá que ser transformada, caso se pretenda fortalecer a nação e não será com os projetos comuns e que visam muito mais a exploração política da situação.
ii.                Função do político
Aqueles que assumem cargos eletivos no poder legislativo são representantes do povo. Uma de suas funções é a fiscalização dos atos do poder executivo. Portanto cabe a eles também, prestar contas ao cidadão cobrando pela qualidade e a quantidade de oferta do ensino gratuito que é exigida por lei. Acredita-se que as metas a serem atingidas, constantes do plano de trabalho desse pessoal devem incluir esses objetivos.
iii.             Responsabilidade do  legislador
O acompanhamento das ações do poder executivo, pelo cidadão comum, torna-se dificultado devido a questões como a mobilidade, recursos econômicos, falta de tempo, etc. Os eleitos podem perseguir o objetivo desse labor com sucesso. Eles contam inclusive, com pessoal de apoio competente, para abordar o problema da ruindade na educação, que por sua vez, contribui sobremaneira  para a favelização da população.
iv.               Melhoria de qualidade
A atenção voltada para o atendimento dos interesses da população, certamente ocupará o tempo útil de trabalho do pessoal, se houver a elaboração de projetos que destacarão a nobreza dos envolvidos. Os deputados, senadores e vereadores agindo como autoridades constituídas e verificando amiúde, todo o sistema do magistério local e nacional, certamente, podem propor e aprovar os atos de aperfeiçoamento da escola.
v.                  Reforma em direção a qualidade
Os Congressistas podem iniciar um movimento importante de condução da reforma no ensino. Torna-se relevante ainda obter o auxilio de políticos locais e estaduais em todo o território nacional. Eles situam-se em um patamar de remuneração salarial, superior a maioria dos assalariados da comunidade. Apresentam assim, força de voz e mostram grandes chances de inibir tentativas corporativas ou ideológicas.
vi.               Aumento do número de sinapses
O ensino é fundamental para o enriquecimento significativo de uma comunidade. A leitura e a aprendizagem promovem ligações entre os neurônios cerebrais que até então não existiam e expandem a compreensão. O indivíduo amadurece ao realizar esse exercício. Consegue realizar as tarefas muito mais e melhor. Há dessa forma, geração de crescimento que beneficia a todos. A inteligência é influenciada pelo fator ambiental.
Vii, Fortalecer o político e o ensino
As associações de classes, ao contatar o político, podem solicitar mais freqüentemente a sua participação no ensino a fim de zelar pela qualidade. Tornar a oferta de educação de qualidade suficiente, demonstrando todos os cuidados com essa área social, consiste na demonstração de interesse pela sociedade, uma vez que, dessa forma, cumprindo sua missão, conseguem beneficiar  a todos.
viii.         Não há acompanhamento da oferta
As greves contínuas da categoria docente, discente e de funcionários, que ocorrem por todo o país, reivindicando  melhorias, revelam um sistema   desvalorizado por décadas. Cabe também aos políticos modificar a precariedade existente, cobrando diariamente da autoridade constituída no poder executivo, a correção de rumos. Sem o ensino adequado, sofre a comunidade como um todo.
ix.               A mudança na votação é salutar
A alternância no poder é um das mais importantes regras da democracia. Portanto, a renovação que se procura encontrar em cada votação, possui o objetivo de atender aos anseios de melhoria da sociedade usando a representação dos eleitos. É óbvio que não cabe adotar interesses pessoais ou de grupos em detrimento do cidadão porque toda a população será prejudicada, incluindo o político.
x.                  Administração para melhorar
É indubitável a existência de dificuldades de toda ordem, relacionadas a questões de gestão administrativa quando se considera o ensino público. Problemas técnicos, políticos e econômicos, geram ineficiência que contribuem para a má qualidade. Os políticos uma vez solicitados pela comunidade podem apresentar vigilância constante, de forma organizada, revelando a cidadania tão necessária ao crescimento.