quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ÁREAS SOCIAIS DEFICIENTES


Segurança      
         As áreas sociais são subdesenvolvidas no país, desde longo tempo atrás. Na segurança, observam-se índices de criminalidade, na maioria das grandes cidades, semelhantes à um conflito armado. Policiais sem aparelhamento adequado e com salários reduzido promovem paralisações grevistas.  Operação tartaruga, “apitaço”, “panelaço”, invasão da  Assembléia Legislativa e outras “coisas do gênero”. Pode-se afirmar, portanto, que a segurança deixa muito a desejar, apesar do esforço  pessoal dos  trabalhadores desse campo.
Saúde
        O Sistema Único de Saúde (SUS), criado para atender ao povo, apresenta deficiências enormes quanto à qualidade e a quantidade do serviço. Não há médicos suficientes e nem mesmo o pessoal de apoio. Materiais hospitalares, leitos e equipamentos faltam de forma escandalosa. Um colega disse que o SUS, era o próprio inferno. Precisar dele é pagar pecados, afirmou! O  “mais médicos governamental,” atenua a dificuldade sem resolver a questão. O trabalhador é bi-tributado: paga o SUS e precisa pagar ainda um plano privado de saúde.
Mobilidade urbana
         Entra governo, sai governo e o povo continua sem os benefícios de qualidade das diversas áreas sociais. Quem necessita do transporte coletivo para estudar, trabalhar, lazer, etc. sofrem a carência de competência das empresas  de ônibus e congêneres. Os veículos lotados desrespeitam a população e revelam a ganância excessiva. Os contratos das empresas particulares, celebrados com a administração pública, favorecem claramente a criação de monopólio de mercado que exploram até mesmo, os motoristas e demais funcionários.
Educação
         As greves são freqüentes nesse foco de ação.  Os professores, pontos chaves da qualidade,  paralisam os trabalhos freqüentemente e afetam milhares de estudantes. A greve deveria afetar era o patrão. Os salários irrisórios desapreciam o profissional. Além disso, a infra-estrutura das escolas é bastante deficiente. O programa federal de expansão das Universidades, REUNI, pode ser citado como exemplo de melhoria na educação. O relatório recente da UNESCO mostra que os países ricos, investem no aluno muito mais que o Brasil.
Limpeza urbana
         Bocas de lobo entupidas. Alagamentos que assombram. Arrastam carros e impedem o transito normal. O escoamento das águas pluviais é deficiente. Não há estação de tratamento de lixo adequada. Os “lixões” contaminam o solo1, a água e o ar. É preciso sim a esterilização, desinfecção e a incineração. Há hoje em dia, novas tecnologias que podem promover a exploração rentável do lixo de origem orgânica. Sobre o lixo é preciso: reduzir, reutilizar e reciclar1. Infelizmente, ainda não há contribuição para o bem-estar dos munícipes, nesse sentido.
Saneamento básico
         O saneamento básico consiste em um sistema importante de saúde para a comunidade. A situação no Brasil é  precária a esse respeito2. Somente 40% dos domicílios na região Centro Oeste, possuem esgoto2. Investir nessa área fica mais barato do que o gasto necessário para o  tratamento das doenças que aparecem em  decorrência do fato. A Falta da estação de tratamento de água, por sua vez, facilita a poluição da água que também veicula inúmeras doenças. Enfim, qual é o benefício social de qualidade que é prestado a sociedade?
Alavancar o social 
         As áreas sociais, desde muito tempo, seriam alavancadas, se houvesse o investimento estadista governamental. Aplicação em países como os de Cuba e da África, afeta o desenvolvimento. Baixos salários para categorias essenciais e alta bonificação para outros, como deputados e juízes, também afetam. O Juiz, além do salário alto, ganha o “auxílio livro.” Porque o professor não? O deputado estadual com ganhos mensais de oitenta e sete mil reais, percebe  o “auxilio moradia,”  que por si, é mais do que o dobro do piso salarial do professor.
Referencias Bibliográficas
1-http://wwo.uai.com.br/UAI/html/sessao_11/2008/02/13/em_noticia_interna,id_sessao=11&id_noticia=50117/em_noticia_interna.shtml
2-http://sober.org.br/palestra/12/06P372.pdf

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

INVESTIMENTOS VERSUS ÁREA SOCIAL


INVESTIMENTOS VERSUS ÁREA SOCIAL
Cuba
Priorizar investimentos no estrangeiro, como esse de um porto em Cuba1, sendo sigilosos até 2027, os procedimentos de aplicação de 680 milhões de reais, desperta dúvidas até mesmo nos governistas. Porque não explicar a situação? Seria para facilitar a instalação de empresas brasileiras no local? O investimento não atenuaria as dificuldades das áreas sociais subdesenvolvidas no Brasil? Se houvesse explanações, diminuiria as divagações e expectativas. Uma repórter de jornal televisivo perguntou: por que tanta camaradagem? Porque ainda o perdão de dívidas enormes na África4?
Quênia
         Cento e Cinqüenta milhões de dólares foram emprestados ao Quênia, país da África, para facilitar a mobilidade urbana em Nairobi2. Assistência internacional visando à expansão do comércio e demais relações é justificável no caso do Brasil? Necessária? Existem outras razões que possam interessar a economia do país, para elevar a qualidade das áreas sociais brasileiras? A educação sofrerá a melhoria significativa que todos pretendem? Algum especialista em comércio exterior consegue justificar e convencer sobre a importância de se priorizar tais investimentos? Seria a promoção de hegemonia na área?
Discussão e ampla divulgação do assunto
         A polêmica aplicação de recursos dos governantes, em detrimento do social, pode ser devido ao fato de que não tenho conhecimento suficiente sobre comércio exterior, diplomacia, desenvolvimento e relações estrangeiras? É relevante discutir nas câmaras próprias da sociedade, a aplicação de volumes significantes de recursos públicos, por parte da ação governamental e de quem quer que seja. Haveria melhores resultados?  Indica-se, portanto nesse artigo, avaliar o tema em tela, considerando os governos passados, presente e futuro. Um simples exercício da democracia.
Petrobrás
         Divulga-se amiúde que os trabalhos efetuados pela Petrobras, permitem encontrar campos petrolíferos de alta produção no mar próximo a costa brasileira. No entanto, quem percebe no bolso, essa feliz realidade? A produção petrolífera em escala elevada e dessa vez de importância no mundo, não eleva a qualidade da educação pública ofertada ao povo. Pelo contrário, falava-se em investimentos de US$16 bi/anuais na empresa. Os gastos em 2012 foram de US$25 bilhões3.  As metas de produção  são atingidas e beneficiam a área social? Porque as deficiências flagrantes há tanto tempo?
Olimpíadas
         Nunca fui filiado a partidos políticos. Permaneço sem grupos e/ou candidatos. Apresento dificuldades de entendimento com investimentos de que se ouvem falar comumente na mídia. Oriundos do erário público serão gastos milhões e milhões com a infra-estrutura das Olimpíadas de 2016. Para se ofertar as medalhas aos atletas mundiais, gastar-se-ão valores mais elevados do que aqueles destinados a copa do mundo em 2014. Sem pretender fazer oposição a ninguém,  a dotação orçamentária, não é alocada para apoiar as áreas sociais  deficientes  por longas datas?
Eu acreditava
Eu acreditava que era para fortalecer a saúde. O povo teria tratamento e cuidados médicos  a contento. A educação de qualidade formaria pessoas competentes para exercer a cidadania plena. Os docentes valorizados como são as autoridades e observados onde estivessem, com admiração, respeito e agradecimentos. Que o saneamento básico fosse algo que se  pudesse usufruir facilmente. A moradia e o transporte urbano, no mínino, formariam um sistema fundamental de qualidade  despertando a dignidade, inclusive. O cidadão poderia optar pelas suas possibilidades. Nesse caso, angariava condições boas de sobrevivência como reza na Carta Magna. Aí sim, eu teria um candidato!
Referências bibliográficas
1http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/01/120131_cuba_porto_jf_is.shtml
2-http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/61061-brasil-amplia-os-investimentos-na-africa.shtml
3-http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/os-problemas-com-a-petrobras-versao-traduzida-de-texto-do-financial-times/
4-http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/dilma-anuncia-perdao-a-divida-de-paises-africanos/612930/

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

INVESTIMENTOS VERSUS EDUCAÇÃO


Investimentos
            De modo geral, pode-se afirmar que os recursos de investimentos, que, infelizmente não consomem o quinhão maior do orçamento,   municipal, estadual e federal, dificilmente coincide com o interesse do cidadão comum. Aquele que não persegue a profissão de político permanece desatendido e em desvantagem. Todos sabem da carência de qualidade na mobilidade urbana, moradia, educação, saúde, segurança, etc. As áreas sociais, desde muito tempo atrás, sofrem com a verba deficiente.
Copa do mundo
            Os projetos de trabalho dos governos, por vezes, surpreendem!  São gastos, por exemplo, bilhões de reais da verba oriunda dos impostos com estádios de futebol, em decorrência da copa do mundo. A qualidade das obras é fiscalizada e notada alguma anormalidade a cobrança se efetiva com rapidez. As áreas sociais não são prioridades?  E após a jogatina? Estádios ricos são construídos em locais onde nunca houve nem mesmo um time na série B do campeonato brasileiro, em detrimento de outros, possuindo times na série A.
Áreas sociais
            As áreas  sociais importantes  para a população, i.e., para que possa inclusive haver distribuição de renda mais justa, não foram consideradas devidamente, há muito tempo atrás. O procedimento de fiscalização  não é observado nesse caso. Comparados com vários países  a defasagem  é  muito grande. No entanto, essa argumentação não justifica a manutenção da precariedade. Na segurança, segundo a mídia falada, há 43% de excesso da população carcerária. Sobrevivem em ambiente de restrição degradante.
Mega-construção
            Quem não conhece a represa binacional de Itaipu em Foz do Iguaçu? Deveria conhecer o gigantismo de que é possuída. O enorme volume de água represada e a lâmina d’água vasta, refletindo a luz do sol, afetaram quilômetros e quilômetros da fauna e da flora, influenciando o clima da cidade que atinge elevadas temperaturas.  O impacto da mega-construção maior do mundo, no meio ambiente, impressiona. Além disso, vários imbróglios e dificuldades de administração, são geradas pelas políticas  de ambos os países.
Valorização do professor
            Os  jornais televisivos alegam, com  freqüência, que a aplicação de recursos públicos é realizada visando angariar ganhos  políticos.  Ao  participar na China de um congresso em Shanghai, observei procedimentos bem diferentes. O ensino médio e a Universidade visitada revelaram significância para a sociedade. Os investimentos e os cuidados maiores com os mestres saltam aos olhos. Em qualquer ambiente que se esteja o professor é considerado como uma autoridade.  Tornaram-se, hoje em dia, uma nação com o maior PIB do mundo.
Educação e economia
            Há em verdade, uma relação direta entre educação e economia, rendimento e produção. A partir do instante que a comunidade passar a exigir essa obrigação da gestão pública,  da qualidade do serviço, haverá o início da mudança que beneficiará a todos. Porque futebol e não educação básica? Porque  hidrelétricas e não energia eólica ou solar?  Porque o trem bala interestadual e não a qualidade do transporte nas cidades?  A única forma de promover a distribuição de renda mais igualitária são as   políticas públicas que investem no bem estar popular.
Cidadania
            O Tribunal eleitoral apregoa a todos para votar certo no dia da eleição. Votei uma vez e não logrei êxito. Procurei acatar o pedido e modifiquei o voto. Continuei não tendo sucesso! O que fazer então? Votar assim ou assado, a situação das áreas sociais como a qualidade da educação, permanece sem solução. Sem investimento suficiente. Cabe aquele que possui algum conhecimento evidenciar e alertar, como ação de cidadania, as enchentes  e deslizamentos de terra anuais que constrange o povo, sem solução da gestão política- econômica da região.


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

REFORMA POLÍTICA PARA A EDUCAÇÃO



Apartidários excluídos

         Houve na política do Brasil, já de longas datas, uma inclinação para o “aparelhamento” de instituições públicas e também das entidades representativas de classes. Essa tendência forte tornou mínima, a possibilidade daqueles que não são partidários, de serem indicado e assumirem um cargo na gestão administrativa.  O pessoal não filiado foi excluído. Em decorrência, perdem-se potencial rico, muitas vezes adquirido através de estudo, trabalho e experiência.

Educação ruim

         Por isso mesmo, pode-se entender porque o país chega a ser um dos mais improdutivos do mundo. Aí está uma das razões. A demagogia de políticos. Isso acarreta também a situação ruim na educação e saúde pública, no que se refere a qualidade, por exemplo. Imagine, quem já não ouviu falar do chavão antigo, de que o país somente começa a trabalhar  após o carnaval. São quantos feriados durante o ano? E a copa do mundo em 2014?  Após esse evento, têm-se ainda as eleições!

Nem,  nem e nem

         Sem terra, sem teto, sem mata, sem educação, etc. A política que não envolve no grupo gestor, os apartidários, na realidade também conduz à essa quantidade significativa dos nem isso e nem aquilo (NEM, NEM e NEM).  Os procedimentos costumeiros de distribuir os mais diversos cargos administrativos, conforme os interesses políticos do grupo eleito, fomentam o clima prejudicial à maioria. O “jeitinho”  usual no Brasil,  precisa ou não ser atenuado? 

Discriminação

         Discrimina-se conforme a idade. O aposentado é deixado de lado. Discrimina-se conforme a política. Se houver comentário contrário as ações, i.e., se não há alinhamento, as oportunidades de realizações são mínimas. Ao invés de enfrentar as questões de frente, criam-se cotas para negros, pardos, etc., adiando a solução. A renovação na política pode beneficiar a população  em primeiro lugar. Os interesse menores, pessoais ou de grupo, seriam  colocados em segundo plano.

Decisões sem consulta

         Os governos conduzem comumente as decisões que afetam a sociedade sem consultá-la. Não há participação dos  envolvidos. Para assumir cargos na administração, são convidados, em grande parte os vereadores, deputados e aqueles já nomeados em alguma função de representação. A competência  que é não ativista obtém alguma chance? E com isso tudo como se desenvolve à tempos atrás, a qualidade da educação, saúde, transporte, segurança, etc.?

Vida acadêmica

         Foi-se o tempo em que as reformas de modo geral serviam para elevar a qualidade do serviço. São/foram utilizadas para acordos os mais variados. Usam-nas comumente para obtenção de  apoio político econômico. Durante nossa vida de professor universitário participamos durante quinze anos dos trabalhos de ensino, pesquisa, extensão e administração. Vários projetos propostos foram realizados e outros tantos não se conseguiram o apoio necessário.

Convite para inauguração

         Dias atrás fui convidado para participar da formação de uma mesa de inauguração de um Laboratório de Análises Clínicas pertencente ao Curso de Biomedicina da Universidade Federal de Goiás. Essa proposta surgiu em um mandato eletivo de 1994 a 1998. Na época, a idéia nova não logrou êxito.  O contingenciamento de verba afetava a Universidade. Após o Ato Oficial visitei o Laboratório que se pretendia ser em épocas remotas, auto-sustentável. Entendi que o “pedido saiu melhor que a  nossa encomenda”.

Atendimento da comunidade

         Nesse mesmo dia, inaugurou-se também outra dependência da Universidade, fruto de nossos projetos na Administração de tempos idos. Tratou-se dessa vez da sede própria de um herbário, com mais de setenta mil plantas da região, estudadas e armazenadas para consultas.  Parabenizamos todos aqueles que encamparam nossas idéias antigas. Trata-se de dois empreendimentos de grande relevância social. Aí está um exemplo de colocar o interesse da comunidade em primeiro lugar. 

Satisfação e agradecimentos

         Fiquei satisfeito e agradecido naquele dia porque tive a oportunidade de observar dois de nossos sonhos realizados. Fiquei contente  ao visitar o Campus II da UFG. Encontrei alguns colegas prezados, recordei de outros  projetos que foram também executados: As calçadas com iluminação e cobertura. Essa sugestão se originou em decorrência do Curso Noturno em Ciências Biológicas, criado em nosso período. Os elevadores em cada um dos quatro prédios.  Atenderam a Lei para portadores de necessidades especiais

Fazer mais e mais

         Conforme tenho notícias, vários outros intentos foram desenvolvidos posteriormente. Lembrando de tudo isso e provocado pelo convite de inauguração, pode-se afirmar que valeu a pena! Valeu a pena cumprir a função de professor.  Jogar a semente e abrir caminho para a comunidade progredir. Valeu a pena passar noites mal dormidas. As despesas das viagens com recursos próprios. Sofrer as ansiedades e passar pelas dores  de se conseguir  espaço para fazer mais e mais.