terça-feira, 2 de julho de 2013

O CARTAZ QUE LEVANTO NA MANIFESTAÇÃO

         Apesar dos partidos políticos serem importantes para o regime democrático, nunca participei de nenhum deles. Talvez porque priorizam alas que preferem candidatos com apoio monetário e relação com o capital sendo útil, portanto, o aperfeiçoamento.                                                          
          Já de tempos atrás, esse diário virtual divulga artigos de opinião, buscando auxiliar a oferta de qualidade no serviço público, principalmente nas áreas da educação e saúde. Uma jornalista escreveu em artigo, que a sua coluna na revista corresponde a passeata. A página, a avenida e as palavras do texto seriam os cartazes. A divulgação de opinião via internet, em analogia, é como se fosse mesmo uma manifestação na rua. Em conseqüência das mensagens eletrônicas desse "site", já recebi várias comunicações, algumas agressivas, atacando idéias, sugestões e encaminhamentos. Bem verdade que houve também elogios.               
            No entanto, por via das dúvidas, já adquiri um “kit manifestação.” Ele contém: i. Máscara anti-gás, ii. Colete a prova de bala de borracha, iii. Cartolina e caneta, iv. Pano para faixas, v. Vinagre para os olhos de colegas afetados pelo gás lacrimogêneo.                                                                                         Aliás, nesse endereço de divulgação pessoal, consegui divulgar mais de uma centena  de textos narrativos que chegam inclusive a aborrecer, porque insistem no mesmo tema. A grande maioria apresenta propostas, sonhos e ideais sobre a qualidade da educação pública. Na verdade, as reivindicações contidas nas comunicações, seriam mais efetivas, se saímos da internet e formos para a rua.  Os cartazes que carrego na passeata, explicitam a necessidade urgente de qualidade no ensino na coletividade. De educação boa e na quantidade suficiente para satisfação do anseio de melhoria da qualidade de vida do povo.               
             O governante e o político em geral, ao trabalhar representando a comunidade, devem  no regime  democrático,   buscar atingir as aspirações populares. Aquele que toma posse de cargo público eletivo, se não apresentar grandes porções de sonhos nesse sentido, acabará caindo na vala comum, isto é, participando de esquemas relacionados a acordos e alianças que dificultam a distribuição de renda e  impossibilitam  a igualdade de oportunidades na sociedade.                                                          
             Trabalhei em regime de dedicação exclusiva na Universidade Federal, cerca de trinta e sete anos  e esperei atingir  sessenta anos de idade, para conseguir aposentar com o salário de professor que todos conhecem o   poder aquisitivo que possui. Um deputado conclui um mandato e já recebe aposentadoria? Não existe algo estranho?                                       
               Os cartazes que levanto na passeata da rede social, reclamam pelas mudanças nos procedimentos e prioridades adotadas na administração do bem público. Não dizem respeito à reforma política que pode servir de prato cheio para distorções as mais diversas, inclusive aquelas que beneficiam grupos de políticos profissionais que procuram manter a hegemonia. Não se relacionam com gastos e sim com aplicação eficiente dos  impostos arrecadados.                                                                       
             O país do futebol que certamente não é o país onde o serviço público funciona a contento, exporta jogadores a valores que atingem milhões e milhões de reais. Existem taxas dessas transações vultosas para a educação?

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