sexta-feira, 26 de julho de 2013

O GESTOR PÚBLICO E A EDUCAÇÃO


                Sabem o que fazer
                A observação das ações governamentais evidencia claramente que os gestores públicos conhecem plenamente os caminhos que conduzem a melhoria da qualidade de vida da população. Discorrem com galhardia sobre a educação de qualidade: abertura de vagas, construção da infra-estrutura adequada como salas, laboratórios, bibliotecas, etc. Esclarecem com facilidade, sobre a enorme importância de elevar o salário do professor para esse desiderato e também falam sobre os mecanismos necessários que devem lançar mão para valorizar esse profissional na sociedade.
Antigo discurso de palanque
         Percebe-se facilmente, que essa retórica de palanque é bem conhecida do candidato interessado em angariar simpatia para a obtenção de votos e também manter o projeto de poder. São mestres na forma velha de proceder na política. Informam até mesmo de onde virá o recurso para o atendimento desse clamor social existente à décadas. Pré-sal, pós-sal, royalties, etc. Esclarecem que os 10% do PIB para aplicação na educação, via congressual, serão oriundos dessas fontes. Na situação de eleição, podem até mesmo encontrar várias outras fontes de  recursos.
Necessidade de um estadista
         Nesse estado de proselitismo corriqueiro, esquecem, no entanto, de mostrar que o esforço gigante, necessário para colocar a educação de qualidade nos trilhos, novamente, depende do comportamento de um administrador estadista, i.e., de espírito público despojado de interesses menores, pessoais ou de grupo. Já ouvi alguém dizer que não se deve somente criticar, porque isso é fácil. Se deve também apontar sugestões de resolução dos problemas que possam ser adotadas. Então,  uma medida que desperta confiança na gestão é começar pela transparência, sem as espertezas da propaganda ilusória.
O que é desnecessário não se deve ter
         Outra ação digna do governante renovado é  firmar uma posição contrária em criar ou manter o desnecessário. Não atender a necessidade básica da população e gastar com qualquer outra atividade, é no mínimo desviar-se do caminho que a sociedade anseia percorrer. Mostrar que conhece o caminho e alocar a maior parte dos recursos, visando a manutenção política de apoio, não desperta a menor confiança.                   
 Dificuldade de gestão do orçamento
         Atualmente acredita-se que não existe adoção de diretrizes equivocadas na educação. Nem mesmo a existência de setecentos municípios onde não há médicos revela isso. A Omissão em resolver a questão do acesso ao ensino superior público federal, nos cursos que apresentam maior demanda, ou até mesmo, de realizar  o serviço social de qualidade,  em áreas como transporte, segurança, etc., diz mais respeito, aos problemas  que dificultam a administração da verba oriunda do orçamento da união.
Renovação da política
         Não é desconhecimento dos gestores sobre o que fazer! Quem sabe a re-eleição não seja aquilo que de mais recomendável se possa indicar. A re-eleição não distrai em demasia o governante que em conseqüência, adota esquemas visando obtenção de alianças para uma futura candidatura? Muitos dos procedimentos emitidos no período de gestão, não giram em torno desse assunto? Desde que se pretenda renovar é possível modificar a realidade, disse o PAPA.

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