domingo, 16 de junho de 2013

O ENSINO PÚBLICO PIOROU

         Encontra-se na mídia eletrônica, vários artigos divulgando informações sobre o agravamento do sistema de ensino público gratuito que é ofertado ao povo, por força da Constituição Federal. A situação ruim é referente aos três níveis de ensino: municipal (fundamental), estadual (médio) e federal   (superior).                                                                                                                Como praticamente não há acompanhamento e cobrança por parte da população, a qualidade deixa a desejar uma vez que a dotação orçamentária exigida legalmente, para investimentos e aplicação na educação, quase sempre se vincula a interesses menores, partidários, individuais ou de grupos. Usam a desinteressante área da educação, sem fiscalização, para exploração as mais diversas. Onde estão os diretórios estudantis? E os sindicatos? Li não sei onde, mas dizem que a responsabilidade começa a partir do instante que a pessoa tem o sonho.                                                                                  
        Nada se faz ou se constrói nesse sistema, sem a  partidarização. As projeções ilusórias dessa ou daquela personalidade, visa angariar simpatia para possíveis pleitos eleitorais. Parece que há, nesse caso, até mesmo uma campanha  permanente de candidatos! Quando o sistema não está mais suportando, já bem próximo à bancarrota, surge o plano salvador! O herói anuncia: “mais vagas para contratação de docentes”. “Mais verbas para investimento em infra-estrutura”. “Lanche para merenda escolar!” A retórica de palanque continua duradoura, aborrecida, abusiva, como filme repetido e aparecendo aos quatro ventos: “educação nessa gestão é prioridade!”                                                                    
        Após absorver os benefícios da divulgação, a notícia elaborada nos escritórios refrigerados, parecida com propaganda de “promoção” das lojas comerciais, inicia o período de dificuldades. O projeto não apresenta avaliação da parte mais interessada que é o povo. Não mostra nenhuma participação da população. Esse procedimento já é suficiente para se afirmar que há possibilidade significativa dos recursos públicos investidos não produzirem os resultados esperados. Observe, somente para citar um exemplo, o que se sucedeu ao projeto da construção dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPS).                                                                                
         Se houver aumento de vagas, após a contratação de pessoal, surge empecilho sério associado ao pagamento de salário digno porque houve elevação dos montantes na folha de pagamento. A construção de prédios adequados ao trabalho do magistério origina a deficiência de manutenção. Promove ainda prejuízos devido ao desgaste do bem público. Dessa forma torna-se permanente a situação inquietante, a insatisfação e o clima improdutivo da insegurança no  trabalho.                                                 
         O sistema piorou ao longo do tempo porque mesmo da forma desestimulante acima descrita, esses projetos políticos de ensino, não conseguem nem mesmo atender as necessidades relativa ao crescimento da coletividade. Daí surge à complexa situação do elitismo, desigualdade, favelização, questões  de acesso como a criação de cotas, etc.
         A seguir, compilam-se algumas afirmações divulgadas sobre o assunto que revelam claramente o descontentamento  popular sobre o tema:
i. A maior dificuldade de se ter um ensino de qualidade nas escolas públicas é, sem dúvida, a fragmentação da gestão pública na educação. É o município sendo responsável, que muitos não o são, do ensino fundamental, o estado cuida muito mal do médio e o ensino superior abandonado.
ii. A falta está nos governantes que não estão nem ai para a educação.
iii. Aprovação automática como estímulo... para dizer a verdade, o que vale são números, o governo apregoa pelos quatro cantos do país e pelo mundo que o Brasil melhorou, que o ensino público melhorou e os bobos, pasmem, acreditam, é o lema de Goebbels da mentira dita cem vezes que se torna verdade,
iv. Longe parece terem ficado os tempos em que aos professores era reconhecido grande mérito social. A desvalorização social da profissão docente tem vindo a agravar-se e o ano que recentemente terminou marcou fortemente a degradação da sua imagem.
v. Nossa sociedade no valoriza os professores. Aqui no Rio de Janeiro o salário inicial de um professor do Estado é de R$ 732,00 para 16 horas por semana. Quando um político pensa em segurança pública, ele não deveria pensar em mais policiais nas ruas ou mais caveirões, mas sim em mais professores em sala de aula com salário digno.

Referencias;
i.,iiiii.http://search.mywebsearch.com/mywebsearch/GGmain.jhtml?searchfor=dificuldade+para+a+qualidade+do+ensino
v. http://scienceblogs.com.br/discutindoecologia/2009/12/uma_critica_a_desvalorizacao/
 

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