sexta-feira, 28 de junho de 2013

CONTRATO DE PROFESSORES DO EXTERIOR

         É fácil observar a diferença de prioridades, entre o povo e aquele político empossado em cargo público. Quando os últimos adotam medidas nas áreas sociais como segurança, transporte, saúde e educação a diferença dos recursos investidos é gritante, na analogia com investimentos de mega-obras que apresentam inclusive, impacto no meio ambiente. Exemplos recentes dessas construções são os estádios de futebol, desvio do rio São  Francisco, etc.                                                                                
           Porque há grande divergência de opinião entre o povo e aquele eleito que deveria representá-lo? Atualmente  o afastamento  é tão significativo que já se recomenda, nas discussões e votações do interesse popular, a presença de membros da comunidade, Nessa crise de representação, o ministro Joaquim Barbosa, acredita que se houvesse mudança para possibilitar a  retirada do voto concedido e o político perdesse o cargo,  atenuaria a situação infeliz de  quem não está comprometido com a causa popular.                             
        Quando se contrata médicos em Cuba para trabalhar no Brasil, o governo ditatorial cubano fica com uma parte dos recursos. Porque então nesse caso, não se vai também contratar professores qualificados no exterior? Não poderiam trabalhar no interior e ou periferias das cidades no país? Exatamente como é necessário para o trabalho médico de qualidade: hospitais, UTI, enfermeiros e todo pessoal de apoio, a educação também requer: escolas, secretários e todo pessoal técnico administrativo de apoio para  o trabalho de qualidade.        
         A verdade é que a manifestação de rua, em pouco tempo, obteve vários pedidos atendidos porque os políticos pensam nas próximas eleições e ficaram preocupados. Há que se despertar para o fato de que nada existe de graça. Se houver passe livre ou almoço livre, etc., alguém estará pagando de alguma forma.            
         Os professores importados, com seus diplomas revalidados, serão oriundos de diversos países. Certamente, os professores brasileiros a partir de então, durante seu curso de formação, terão financiados todos os gastos por conta do governo federal. Receberão: moradia, livros, transporte de qualidade, saúde, estudo e auxílio monetário. Os professores importados viriam trabalhar através de normas específicas estabelecidas em contrato. Certamente, já a partir do segundo ano do curso, o professor brasileiro deverá trabalhar na sua profissão futura sob orientação.      
           Certamente ainda, após se formar para a carreira agora valorizada, porque inclusive, não há médicos sem professores, o docente trabalhará por algum tempo, na forma de doação ao serviço social do país. Será um professor na periferia, no interior, no campo,  montanhas, matas e rios. Dessa forma, não haverá ninguém sem  assistência educacional. Não haverá uma viva alma, aos quatro ventos, que poderá dizer que não teve um professor.                            
             Repete-se aqui a conhecida cantilena. O sistema de acesso ao ensino público, principalmente o superior, há de conceder ao povo de uma vez por todas, a matrícula nos cursos que apresentam maiores demanda. O país possui condições disso sem afetar a qualidade do trabalho de ensino. É uma questão política de estabelecer prioridade! Não se trata somente de um simples aumento de vagas e nem de cotas. Trata-se sim, de ofertar condições de igualdade social de estudos e trabalho.
Referência;
http://mariafro.com/2013/05/22/maria-leite-os-medicos-cubanos-que-iriam-ou-irao-vir-ao-brasil-nao-sao-medicos-formados-na-elam/(adaptado)

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