quinta-feira, 13 de junho de 2013

DESCASO NA EDUCAÇÃO PÚBLICA

                  A maioria da população conhece as dificuldades em que se encontra a educação pública pelo país afora. Por incrível que pareça não há nenhuma prioridade para a área. Infelizmente, pode-se dizer, até pelo contrário. São escolas que por vezes, nem mesmo os prédios existem!
                  Grandes quantidades de alunos amontoam-se embaixo de galpões ou de quadras de esportes velhas e sujas. As salas e os corredores são improvisados com divisórias de chapas finas de “madeirite” sem pintura. Os quadros negros usados em excesso não apresentam instalação adequada, o giz escorrega e não marca. As fotos abaixo ilustram um pouco da situação precária.

         As colocações a seguir descobrem a realidade atual:
i.Em meio a protestos, Câmara aprova redução de 25% nos salários dos professores de Juazeiro do Norte. Alguns professores entraram em desespero com a medida. Mesmos políticos haviam aumentado o próprio salário em 60%.1
ii.Foi aprovado pela Câmara Municipal de Juazeiro do Norte um projeto de autoria do prefeito, Raimundo Macedo (PMDB), que reduz em até 25% o salário dos professores da rede pública do Município. Além disso, a carga horária foi aumentada e diversos benefícios e direitos  foram cancelados, tais como as vantagens para professores próximos da aposentadoria ou que adquiram doenças no exercício da profissão.1
                Esse fato triste, cômico e escandaloso, ocorreu agora no século vinte, no dia 10/06/2013. O pior é que os vereadores que votaram nessa situação sombria recebem dez mil e oitocentos reais mensais para trabalharem somente três dias na semana. Os professores recebem cerca de oitocentos reais para trabalharem todos os dias e agora, nem isso. O pior ainda é que esse caso descabido e ruinoso não é isolado. Observam-se irregularidades escolares gritantes por todo o país.
          O descaso promovido por décadas, mostra2 que se houver  transferência de alunos da “periferia”, para as escolas aonde os estudantes são pertencentes a famílias com boas condições  econômicas, eles não conseguirão cursar a série correspondente. Portanto, há de se construir um projeto nacional de educação, integrado nos três níveis e que sofra auditagem durante o processo de funcionamento, visando garantir o bem público e evitar distorções. 
           A igualdade de oportunidades deverá emergir para se não acabar, pelo menos, atenuar no seio da sociedade, o forte elitismo implantado ao longo do tempo. O capitalismo é um regime bom, mas são imprescindíveis os mecanismos de controle visando  inibir a  exploração dos menos favorecidos.      Onde estão as pesquisas da opinião pública sobre a qualidade educação gratuita?
           O professor preparado para o trabalho público, nos três níveis do magistério, abandona nesse projeto nacional, a posição de  “coitado” e exibe o orgulho, a satisfação e a competência na profissão. É o professor que educa e que transfere conhecimentos para as gerações que irão construir o futuro do país no século XXI e que por sua vez, deve ser pujante e ciente da responsabilidade de votar. O político despreparado e nocivo a coletividade, há de ser uma classe em extinção.
Referencias:
1-http://veja.abril.com.br/educacao/
2-http://www.izabelsadallagrispino.com.br/
          


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