quarta-feira, 29 de maio de 2013

PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

A formação do individuo é influenciada por vários  aspectos da educação que são tratados de maneira diferentes no país. Se por um lado esse procedimento é vantajoso porque atende as diferenças regionais, por outro, serve de esteio a explorações. O programa de assistência estudantil é útil no sentido em que atenua o problema, mas urge desenvolver esforço maior uma vez que as diversas questões educacionais permanecem recorrentes. As dificuldades incluem, dentre outras:
i.                    Qualidade sem aferição e conceituação 
ii.                 Escola de instalações inadequadas.
iii.               Salário  desvalorizado.
iv.              Ausência de data base, piso e teto salarial.
v.                 Desigualdade no acesso ao ensino.
vi.              “Aparelhamento” político de diretorias e sindicatos.
vii.            Carência de inovação  metodológica.
viii.         Treinamento  estudantil ausente ou ineficiente.
ix.               Inclusão  parcial da sociedade.
x.                 Plano de carreira sem hierarquia.
xi.                Níveis e subníveis  de aumentos  irrisórios.
xii.            Falta de vagas.
xiii.          Insuficiência de atualização e aperfeiçoamento.
xiv.          Licenciaturas sem atrativos.
xv.            Ausência de autonomia.
           A gestão e o planejamento mais apurado contribuem para melhor aproveitamento do processo, facilitando atingir o objetivo notável da educação que consiste  na ascensão social. A melhoria será alcançada  pelo investimento adequado e pela adoção de medidas de responsabilização.                                          
A educação pública, diferente da particular, é patrimônio da população. Observe o índice atual de 52% correspondente a  evasão do ensino fundamental. O que prevê sobre esse tema  o PNE que ainda tramita no Congresso?
         Seria útil se o “Comitê Nacional de Defesa do Ensino Público” pudesse notificar por que o financiamento  escolar é insuficiente. Porque se transforma, principalmente as universidades federais, em  instituições prestadoras de serviços1. Não é importante a questão da formação? Quem tem dúvidas de que a construção nas diversas áreas do conhecimento, passa pelo ensino de excelência1.
         O atendimento infantil é efetuado em diversas escolas que despreparadas, deixam a desejar. São salas de chão batido, ou ainda, sem teto, sob  troncos de árvore, etc. Como se confere a qualidade hoje em dia? E a educação infantil indígena, bem como, as crianças que ingressam com idade atrasada? O que pensar do atendimento ao portador de necessidades especiais?
         Considerando o ensino médio, a taxa de matriculas em 2013, é de  52,25% dos jovens. O PNE, prevê  85%  até 2016. Será? Além disso, a reforma no currículo que contém disciplinas em demasia, não auxiliaria? Qual é a política de capacitação e valorização docente? Porque 25% dos professores no país são leigos, i.e., possuem somente o ensino médio? Compare a remuneração do professor com outros profissionais  de mesma titulação. Ganham 40% a menos! Ao contribuir com 0,20 centavos, para cada real gasto com a educação, o governo federal auxilia, mas não pode se envolver mais?
Referências
1-http://www.rc.unesp.br/ib/ecologia/caeco/auniversidade.htm


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