sábado, 4 de maio de 2013

O CARGO PÚBLICO, A CIDADANIA E A EDUCAÇÃO

        Acredita-se que os servidores que assumem cargos públicos, na área da educação gratuita, sejam também responsáveis não somente por desenvolver as atribuições específicas do cargo, mas de trabalhar, adicionalmente, pela melhoria desse serviço porque é de interesse público. 
     A população não é atendida no que se refere ao número de vagas suficientes nos cursos superiores que apresentam maiores demanda. O povo é excluído através de exames vestibulares que muda somente de nome, de tempos em tempos e nunca deixou de ser exigido. Essa prova tornou-se uma barreira social. Tornou-se um fator de desigualdade contribuindo para a distribuição do povo em classes econômicas.                                                                          
   A omissão dos políticos e da sociedade em geral, quando se considera a qualidade da educação pública, é uma triste realidade. Inversão de prioridades, ineficiência, descaso no investimento, “aparelhamento” de instituições públicas escolares servindo interesses partidários. Infelizmente, essa situação deprimente não é de agora. Parece que a sociedade já se acostumou com a precariedade da escola gratuita.                                                
  Tudo isso, contribui para o crescimento das classes menos favorecidas em favelas desestruturadas, nas moradias em locais de risco, beira de morros, etc. O atendimento educacional ruim produz poucas oportunidades de melhorias, despertando o  descaso com a cidadania e a responsabilidade para com a comunidade. Os servidores da educação devem se ocupar também com as iniciativas que possam ser adotadas para resolver o caso da área educacional. Não basta apenas minorar o problema. Atenuar qualquer um consegue. Planos de atenuação são fáceis de ser elaborados e executados. Para isso, não seria necessário recursos humano qualificado.                                                                              
Se não há força política suficiente da categoria, podem-se procurar outros meios legais de sensibilização. O mais importante consiste no labor incessante e diário. É elogiável a iniciativa de resolver a dificuldade, dando-se o primeiro passo. Somente a participação de todos garante o processo de inclusão. Não se faz referência aqui, apenas aquele comparecimento em reuniões, onde se opina e pouco ou nada é aproveitado.  Porque não existe ulma Comissão Nacional que possa acompanhar a qualidade do ensino?                                     
 O recurso humano da educação, área que possibilita ascensão social, precisa sonhar com o projeto de planejamento e realizações. Desafiar esse caso triste onde a escola pública é pior que a particular. Os servidores não têm somente as atribuições de rotina e automática de serviço. O povo anseia por receber através dos impostos pagos, o benefício da melhoria de vida através da saúde, educação,   transporte, etc.                                                                    
É a competência que deve ser estabelecida no mercado e não o interesse individual ou de grupo. Portanto, contribui pouco aquele que assume os cargos públicos fazendo frente ao problema  sem resolver. A qualidade foi prejudicada ao longo do tempo, chegando hoje em dia, a uma situação precária e sem responsabilização de ninguém. Observe o ensino médio gratuito atual. Falta muita qualidade! Compare, por exemplo, o número de estudantes universitários do México e da Argentina com o Brasil. O país fica devendo muito mais vagas de acesso ao ensino superior. O povo prejudicado permanece sem oportunidade de modificar o ciclo vicioso que se forma no interior das chamadas classes econômicas sociais.                                                                          
 Em 2010, habitavam na Argentina e no México, respectivamente, 37 e 112,3 milhões de pessoas. Esses países, bem menores que o Brasil, possui um número de estudantes universitário muito maior. Enquanto isso no estado de Goiás, a UEG nesse mês de maio de 2013 encontra-se em greve por falta de funcionários, docentes, salários, infra-estrutura, etc. Contabiliza segundo o MEC, o pior nível de qualidade do ensino, dentre as universidades do país.

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