sexta-feira, 24 de maio de 2013

A EDUCAÇÃO E OS IMPOSTOS

                Os impostos escorchantes cobrados no país são tantos que poucos sabem quantos existem na verdade. Se paga taxas elevadas e não há reclamação que modifique a situação. Essa inatividade de não cobrar pela benfeitoria que se paga e também a característica típica de não se interessar em saber quais são os impostos, consiste em causas importantes da elevada taxa tributária.                                                                                                   
 Os nove impostos federais: II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF, Impostos residuais e impostos extraordinários, os três  estaduais:  ICMS, ITCM, IPVA e os três municipais: IPTU, ITBI, ISSQN1, são arrecadados com a finalidade de promover a justiça social1. Infelizmente, não se observa acontecer assim. Na realidade, há muita competência na cobrança e pouca eficiência na aplicação dos recursos nas diversas ações sociais. A exorbitância dos valores extraídos da população e que se acumulam no erário público, afeta sobremaneira a qualidade de vida.                                              
Uma das questões desse assunto reside no fato de que não há organização e nem cidadania adequada para acompanhar e/ou exigir a eficiência. Nesse caso, torna-se necessário a obtenção daquilo que é mais difícil. A mudança de cultura!2 Desse modo, se o tema for ensinado na escola, obter-se-á futuramente, uma geração intolerante a tributação alta e indevida, tão explorada pelos políticos, tributaristas e juristas. O dever que o cidadão possui de cobrar o investimento adequado na área social, estimulará a inovação beneficiando a população com bens e serviços.                                                            
Atualmente, as necessidades do povo não são atendidas incluindo a educação de qualidade.  A rede escolar pública, por exemplo, mostra deficiências que afeta o ensino de forma significativa. Sabe-se que a aprendizagem é facilitada quando ocorre o treinamento. Para isso, os laboratórios de aulas práticas são inexistentes ou  deficientes em  equipamentos e materiais de consumo.                                                                                              
As novas tecnologias que também poderiam ser utilizadas como os laboratórios de informática conectados a internet deixam a desejar. As diretorias escolares que se empenham na obtenção de quadros digitais, tablets e óculos que permitem a visão tridimensional, obtém bons resultados de aprendizagem. O uso das técnicas modernas exige do professor preparação específica. Portanto, a elevação da qualidade do serviço prestado no magistério, é dificultada sem a carreira docente que ofereça remuneração digna e condições de atualização e aperfeiçoamento.                                                                               
 A educação é tratada pelos governos como assunto político. Adota-se comportamento perdulário, quando se fala em educação sem mencionar a qualidade. Ocorre assim o dispêndio de recursos consideráveis para divulgar na mídia, os programas de concessão de prêmios disto ou daquilo, ou de contribuições para recuperação desses ou daquele prédio. Os projetos isolados contribuem para melhorias localizadas e para exploração política eleitoral que pode distorcer o conceito de qualidade. Infelizmente, apesar da propaganda, atenuam uma dificuldade ou outra e não resolvem a questão no geral! Há muito tempo atrás, entra governo, sai governo e onde está a solução? Seria lucrativo se o ensino fosse considerado mais como assunto técnico e muito menos como político.                                                         
Os recursos provenientes dos impostos são suficientes para contemplar modificações visando adequação do complexo  educacional gratuito. Nesse caso, há uma questão de abordagem do tema. Considera-se nesse artigo, o ensino sendo integrado, como um processo único a ser trabalhado pelo município, estado e governo federal, guardando as peculiaridades regionais.                          
Aqueles que são contrários que desculpem, mas parece existir uma dificuldade de gestão e de planejamento há muito tempo. Ninguém quer abrir mão do quinhão que já  acostumou a receber. Para manter o “status quo”, sem atritos e perda de apoio, torna-se impossível abaixar a elevada carga tributária. Somente do funcionário publico, desconta-se na folha de pagamento, cerca de 40% do rendimento. Por essa razão, inibe-se o ensino, a competitividade e em conseqüência permanece o desenvolvimento atravancado.
Referencias
1-    http://www.coladaweb.com/contabilidade/impostos-federais.
2-    http://www.coladaweb.com/contabilidade/tributos

Nenhum comentário:

Postar um comentário