sábado, 17 de agosto de 2013

INVESTIMENTOS SEM A EDUCAÇÃO



Festança

         Foi publicado no Jornal “O popular,” de 14/08/2013, na cidade de Goiânia, o corte de verba oriunda do cofre estadual, no valor de setecentos e oitenta mil reais, para pagamento de festas, encomendadas pela empresa estatal de tratamento de águas que seriam realizadas no interior do Estado. A festança para comemorar a inauguração de estações, com recursos públicos, levaria uma vez mais, a situação de circo para o povo.  

Planejamento

         Essa ação política e outras como alardear a construção de melhorias, inaugurar a pedra fundamental e abandonar o projeto, etc. são fatos que não contribuem com a comunidade.  Nas diversas atividades, devem-se planejar os objetivos do trabalho, em primeiro lugar. A seguir, escolher o caminho mais curto pode não ser aconselhável. A trilha a ser percorrida há de ser aquela que pareça despertar a certeza de se atingir a meta.

Área social

         As metas a serem atingidas com o gasto da coisa pública devem corresponder às necessidades básicas da área social, como: saúde, educação, transporte, segurança, etc. cuja qualidade atual de oferta deixa a desejar. Nem mesmo se houvesse bons serviços, não se justificaria a polemica despesa pública com a oferta de pão e festas. A sociedade, hoje em dia, situar-se-ia em outro patamar com a adoção dessa política.

Nem educação de má qualidade

         Há milhares de pessoas sem sequer educação de má qualidade. São planos mirabolantes que despendem milhões e milhões: propagandas, copa, olimpíada, superfaturamento, falta de avaliação rigorosa dos projetos, etc. Esse artigo não é de oposição política a quem quer seja. É sim para contribuir com a reflexão visando a melhoria de vida dos menos favorecidos, ou não ( os analfabetos são cerca de 60 milhões).

Usina de Itaipu

         Quando visitei as cataratas em foz do Iguaçu, conheci a usina de Itaipu, uma das maiores no mundo. A represa é tão extensa que não se enxerga aonde termina. Apesar das reparações ecológicas efetuadas, não foi possível realizar a mega-obra sem dano ambiental. Infelizmente, o contrato feito com o Paraguai, promove despesas que afetam os cofres brasileiros, na ordem de milhões de dólares.

Vereadores do interior

         Ao conversar com vereadores de uma cidade do interior,  observei excesso de prosa política. "Esse possui tantos votos", "aquele não ganhará", "o povo dessa vez pretende votar em alguém novo na política." "Não há candidato que concorra com a máquina estatal." Admiram o país! "Há tanto desvios de verba e mesmo assim o Brasil não entra em falência." "Vão trabalhar dessa vez jogando veneno em outra candidatura."
        

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