sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

INVESTIMENTOS VERSUS EDUCAÇÃO


Investimentos
            De modo geral, pode-se afirmar que os recursos de investimentos, que, infelizmente não consomem o quinhão maior do orçamento,   municipal, estadual e federal, dificilmente coincide com o interesse do cidadão comum. Aquele que não persegue a profissão de político permanece desatendido e em desvantagem. Todos sabem da carência de qualidade na mobilidade urbana, moradia, educação, saúde, segurança, etc. As áreas sociais, desde muito tempo atrás, sofrem com a verba deficiente.
Copa do mundo
            Os projetos de trabalho dos governos, por vezes, surpreendem!  São gastos, por exemplo, bilhões de reais da verba oriunda dos impostos com estádios de futebol, em decorrência da copa do mundo. A qualidade das obras é fiscalizada e notada alguma anormalidade a cobrança se efetiva com rapidez. As áreas sociais não são prioridades?  E após a jogatina? Estádios ricos são construídos em locais onde nunca houve nem mesmo um time na série B do campeonato brasileiro, em detrimento de outros, possuindo times na série A.
Áreas sociais
            As áreas  sociais importantes  para a população, i.e., para que possa inclusive haver distribuição de renda mais justa, não foram consideradas devidamente, há muito tempo atrás. O procedimento de fiscalização  não é observado nesse caso. Comparados com vários países  a defasagem  é  muito grande. No entanto, essa argumentação não justifica a manutenção da precariedade. Na segurança, segundo a mídia falada, há 43% de excesso da população carcerária. Sobrevivem em ambiente de restrição degradante.
Mega-construção
            Quem não conhece a represa binacional de Itaipu em Foz do Iguaçu? Deveria conhecer o gigantismo de que é possuída. O enorme volume de água represada e a lâmina d’água vasta, refletindo a luz do sol, afetaram quilômetros e quilômetros da fauna e da flora, influenciando o clima da cidade que atinge elevadas temperaturas.  O impacto da mega-construção maior do mundo, no meio ambiente, impressiona. Além disso, vários imbróglios e dificuldades de administração, são geradas pelas políticas  de ambos os países.
Valorização do professor
            Os  jornais televisivos alegam, com  freqüência, que a aplicação de recursos públicos é realizada visando angariar ganhos  políticos.  Ao  participar na China de um congresso em Shanghai, observei procedimentos bem diferentes. O ensino médio e a Universidade visitada revelaram significância para a sociedade. Os investimentos e os cuidados maiores com os mestres saltam aos olhos. Em qualquer ambiente que se esteja o professor é considerado como uma autoridade.  Tornaram-se, hoje em dia, uma nação com o maior PIB do mundo.
Educação e economia
            Há em verdade, uma relação direta entre educação e economia, rendimento e produção. A partir do instante que a comunidade passar a exigir essa obrigação da gestão pública,  da qualidade do serviço, haverá o início da mudança que beneficiará a todos. Porque futebol e não educação básica? Porque  hidrelétricas e não energia eólica ou solar?  Porque o trem bala interestadual e não a qualidade do transporte nas cidades?  A única forma de promover a distribuição de renda mais igualitária são as   políticas públicas que investem no bem estar popular.
Cidadania
            O Tribunal eleitoral apregoa a todos para votar certo no dia da eleição. Votei uma vez e não logrei êxito. Procurei acatar o pedido e modifiquei o voto. Continuei não tendo sucesso! O que fazer então? Votar assim ou assado, a situação das áreas sociais como a qualidade da educação, permanece sem solução. Sem investimento suficiente. Cabe aquele que possui algum conhecimento evidenciar e alertar, como ação de cidadania, as enchentes  e deslizamentos de terra anuais que constrange o povo, sem solução da gestão política- econômica da região.


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