segunda-feira, 4 de março de 2013

"FRENTE PRÓ-QUALIDADE DO ENSINO"

          Nem todos compreendem que a educação pública é ofertada ao povo por força de Lei. Não depende de o governante querer ou não. Trata-se, portanto, de um bem público que deve ser zelado, aperfeiçoado e consolidado pelo governo.                   
          A qualidade do ensino público gratuito, nos três níveis, deveria ser melhor do que ao correspondente ensino particular. As condições de infra-estrutura e do quadro de pessoal, nesse caso, são mais facilmente construídas e mantidas, pelos  recursos maiores do erário público.                                          
          O contingenciamento de recursos para a educação, facilmente observado de norte a sul, infelizmente, revela que são aplicados conforme a política do momento. O sub-investimento afeta o ensino na sua parte mais importante que consiste no cumprimento adequado do programa das disciplinas. Cria-se assim uma situação difícil relacionada à oferta de qualidade porque não é acompanhada pela sociedade.
          As diversas representações de classe na sociedade organizada, podem atenuar muito essa questão educacional importante, pelo incentivo na formação de uma “frente pró-qualidade”. Seria um grupo permanente de ação integrada local e nacional, formado por membros integrantes dessas representações.
          Dentre outras atividades, trabalharia no Congresso Nacional e publicaria artigos nos diversos meios de comunicação. Procuraria a política de prioridade máxima à qualidade do ensino. Objetivariam ainda: i) ocupar o grande espaço existente, acompanhando a oferta da qualidade no ensino. ii) criar e manter o vínculo entre  ensino e  sociedade organizada. iii) relacionar com governo e oposição.
          A “frente pró-qualidade”, teria também de esclarecer a população sobre a importância do ensino de qualidade. Sobre a questão de que a  qualidade,  sendo  essencialmente necessária, faz parte da filosofia e do processo político  de decisão. Sobre a questão de que todos devem  dificultar o desapreço da educação por ideologias partidárias, por pensamentos conflitantes, pelos planos econômicos falhos e também pela reação cultural adversa.
        Os políticos consideram a educação como assunto político. Sendo assim, a “frente pró-qualidade” terá que se envolver na política, permanentemente, de forma suprapartidária. Faz-se pouco na sociedade a respeito desse assunto. Já de tempos atrás dizem que é do pouco de muitos que se faz o necessário. Nesse caso, a realidade mostra que existe incapacidade para o trabalho e do conhecimento sobre o assunto.
          Em 17/12/2012, foi divulgado no site: http://walmirton.blogspot.com.br/, um artigo de opinião apresentando em linhas gerais, uma proposta de reforma para a educação. A sugestão lembra um pouco aquela proferida pelo ministro Mangabeira Unger1, em 2013. “
referências:

1.   http://www.ipea.gov.br/desafios/


 
                     



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