A educação ofertada ao povo pelo serviço público deixa a desejar. Os gestores políticos teimam em adotar projetos que promovem melhorias lentas, inacabadas e insuficientes. Essa disposição política de trazer dificuldades e empecilhos para a educação é reportada diariamente e de várias formas. São profissionais conscientes de seus deveres para com o próximo e para com um país melhor, saudável, culto e produtor, que procuram de alguma forma, esclarecer a comunidade. Veja a seguir algumas das fartas afirmações a respeito:
i. “O Brasil continua a importar bacalhau seco e as leis. Bacalhau importado que amenize o árduo labor de produzir alimentos para a sua rica variedade culinários no fértil solo nacional. As leis importadas contornam e evitam o dolorido ato de ler e de pensar1.”
ii. Em janeiro de 2013, Goiânia sofreu uma epidemia de dengue. Foram reportados na imprensa, 378 casos por dia. Devido à educação ruim ou ausente, não houve ainda associação entre a doença e o meio ambiente2.
iii. “Sabemos a muito que a educação brasileira é precária. Ainda mais a pública. E isso é conseqüência de uma série de fatores. O sistema educacional brasileiro é falho, e os projetos criados para tentar superar as falhas também são ineficazes3.”
iv. “Entre as causas do problema estão à falta de qualidade das escolas, aliada a professores mal preparados e mal remunerados, além do tempo reduzido em que o aluno fica na escola cerca de 4 horas por dia4.”
v. “Infelizmente, eu tenho alunos desmotivados com a educação, que trazem depoimentos horríveis a respeito das condições físicas da escola e da violência. Como não tenho visto uma proposta de ampla melhoria da educação, estou preocupadíssima com essa indiferença ao caos que está manifesto dentro das escolas públicas5!”
vi. “Economicamente ou culturalmente, ainda convivemos com um grande problema que impede o pleno desenvolvimento do nosso país: a falta de investimento na área educacional, gerando a má qualidade da mesma. De acordo com pesquisas realizadas pela Unesco, “ (..) mais de 100 milhões de crianças, das quais 60 milhões são meninas, não tem acesso ao ensino primário e (..) 6”
vii. “A maior dificuldade de se ter um ensino de qualidade nas escolas públicas é, sem dúvida, a fragmentação da gestão pública na educação. É o município sendo responsável, que muitos não o são, do ensino fundamental, o estado cuida muito mal do médio e o ensino superior abandonado7.”
viii. “Isadora Faber, 13 anos, aluna do sétimo ano da municipal Maria Tomázio Coelho, em Santa Catarina passou de anônima a protagonista da luta pela educação de qualidade no Brasil. Essa transição ocorreu ao criar uma página no Facebook, na qual relata as más condições da escola pública em que estuda8.”
“A rede municipal de ensino de Manaus tem 227.118 alunos, nas 492 escolas da cidade. Destas, apenas 262, ou 53,2% passaram por reforma, ampliação ou foram construídas. Mesmo assim, professores e estudantes reclamam da falta de estrutura adequada e de políticas salariais. Segundo os educadores, a precariedade compromete o aprendizado9.”
“Este é um daqueles problemas brasileiros que todos os diagnósticos já foram publicados assim como todos os prognósticos. Todas as causas e os efeitos são totalmente conhecidos, mas a cada dia que passa só piora e, de novidade, só as justificativas banais das autoridades e algumas medidas exóticas para camuflar a gravidade do problema10.”
É muito fácil pesquisar a opinião daqueles que apresentam um mínimo de conhecimentos, sobre a educação em qualquer lugar que seja no país. Até mesmo políticos e demais responsáveis, alegam que falta muito para atingir os índices mínimos aceitáveis de qualidade. Seria proveitosa, portanto, a criação pela comunidade, de uma Comissão Permanente visando analisar as razões pela quais a Lei Federal falha ao dispor sobre o assunto. O levantamento de dados oficiais a partir da coletividade e os encaminhamentos devidos poderiam contribuir sobremaneira.
Referências:
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