terça-feira, 22 de outubro de 2013

SAÚDE E EDUCAÇÃO



i.                   Superfaturar remédios

                Já de tempos atrás, a política no país serve mesmo é como adoção de um negócio.  Parece  um trampolim para a promoção de acordos os mais diversos, incluindo  comumente, aqueles que são abjetos. A descoberta recente de superfaturamento na aquisição de medicamentos indicou o envolvimento de prefeitos, vice-prefeitos, secretários, etc., em cidades interioranas de Goiás. Estamos diante de um crime hediondo?

i.                   Peculato

         Ao se analisar a vinculação partidária dos investigados, nota-se que são derivados de várias tendências políticas diferentes. Portanto, pode-se inferir que as ações execráveis de peculato, não apresentam somente uma cor partidária específica. Esse delito associa-se a outros tão grave quanto aquele  relacionado ao desvio de merenda escolar para uma barraca que vendia lanches. O que mais não deve haver?

ii.                Educação de qualidade

         Tudo leva a crer a necessidade da educação cuidadosa, de forte qualidade, para estruturar e robustecer o caráter daquele que decide ingressar em política. As fraudes revelam claramente a deficiência daqueles muitos envolvidos nesse sentido. Não há a menor consciência da importância da saúde e educação para a melhoria da qualidade de vida da população, dessas autoridades presas e demitidas visando facilitar a investigação.

iii.             Utilização corriqueira

         A aquisição indevida de medicamentos não consiste em procedimento  inédito no Centro Oeste brasileiro. O TCU, de 2006 a 2011, no governo do DF em Brasília, revelou essa dificuldade de ordem moral e política administrativa,  na área  da saúde. Portanto, não restam dúvidas de que os mecanismos relacionados a recomposição do erário público necessitam de aperfeiçoamento e de  utilização mais corriqueira.

iv.               Educação é para depois

         É importante destacar que o MEC, zelando somente pelo ensino superior, não consiste no Ministério que o país precisa. É do conhecimento geral a situação precária que permanece já de longas datas, na educação básica brasileira. Porque então as autoridades federais não se envolvem? Porque não enviam propostas de solução? Há décadas que se aguardam as iniciativas. A educação não pode ser deixada para depois.

v.                  Bolsa família
        
         A fonte mais significativa de corrupção seria no sistema eletivo? O complexo federal não deveria se manifestar sobre as greves de docentes que estouram pelo país afora? E sobre os analfabetos? Quais são as propostas para a extinção da falta absoluta de condições dessas pessoas? Quais são enfim, as medidas que acabam  com a necessidade do bolsa família?


vi.               Abandono dos Estados e Municípios


         As dificuldades do profissional docente com o trabalho devido a infra-estrutura escolar deficiente e com os salários ruins que percebem para a sobrevivência, não são relevantes o bastante para que os funcionários federais possam auxiliar? Porque delegar o tema somente aos Estados e Municípios que apresentam fundos inadequados até mesmo para a aquisição de insumos básicos?

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