quarta-feira, 10 de abril de 2013

INDÍCIOS DE DESOBRIGAÇÃO DO GOVERNO PELA EDUCAÇÃO

         Existe uma vasta bibliografia publicada, dizendo respeito aos   interesses governamental, de desobrigar-se da educação. Apesar de se entender que não fará falta, pretende-se contribuir com mais esse artigo. Quando iniciei os comentários sobre a educação nesse diário virtual, acreditava que somente alguns poucos colegas iriam ler para posterior conversação. Como já existe mais de mil acessos, o “site” ultrapassou os objetivos iniciais estabelecidos. Logo, existe a esperança dos artigos, pelo menos, estimular o interesse contra a situação ruim.                                                                                       
A seguir, pretende-se somar forças com as inúmeras  publicações já promovidas sobre essa questão. Destacam-se somente dez aspectos relacionados ao descompromisso com o ensino superior das IFES e que entristece porque sem educação de qualidade não se vai a lugar algum.
i.              Número insuficiente de vagas para os cursos que a população mais procura. O povo sofre constrangimentos diversos quando preparam provas vestibulares que exigem  numero excessivo de candidatos por vaga.

ii.             Criação de um sistema de cotas. Nesse caso, há desesperança relacionada à diferenciação devido à raça, cor e classe econômica, afetando o nível do ensino uma vez que não obedece a questão de mérito.

iii.            Oferta de ensino ruim produzindo sofrimento causado pelos salários indevidos. Note a insatisfação gerada pelo número de advogados reprovados no exame da classe e nos erros de português em redações do ENEM.

iv.            Oferta de vagas para contratação de mão de obra especializada no mercado de trabalho e que não são preenchidas. Veja o desalento do povo. Não ocupa as vagas de emprego porque recebe formação inadequada.

v.             Implantação de fundações particulares no interior do espaço físico das IFES. Inicia-se dessa forma a situação  complexa de misturar  o público com o privado. Seria uma maneira de começar pela rebarba?

vi.            Necessidade dos Hospitais Universitários vinculados as IFES, de celebrar convênios com outras instituições públicas ou não. Observe a ansiedade produzida naqueles que necessitam desses serviços de saúde.

vii.           Término recente da aposentadoria integral do professor universitário. Perceba as dificuldades causadas. Terão que diminuir o salário com taxas adicionais, caso queiram manter o fraco poder  aquisitivo.

viii.          O PROUNI, programa de bolsas com gasto do erário público para facilitar o ingresso nas particulares. Mistura o público com o particular. Confunde contribuição doada para aqueles de baixa renda com a ação eleitoreira1.

ix.            Houve época que diminuíram a dotação orçamentária  e os recursos humanos. Houve terceirização e extinção de alguns cargos públicos. Aplicou-se a política neoliberal nas IFES2.

x.             Em 1985, Comissões de alto nível e o Grupo de Reformulação do ensino Superior (GERES), defenderam a existência das universidades de excelência (de pesquisa) e as de ensino, alegando custos elevados. Devido ao  trabalho contrário, desistiu-se da idéia3.

 Referências bibliográficas




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