O estado comum da educação desde muito tempo atrás é a penúria. Os governantes sabem disso, mas entre outras alegações infrutíferas, dizem que a educação é suprapartidária e que todos devem contribuir1.
A situação de inópia revela claramente a omissão da classe política, restando à população se mobilizar a respeito. Infelizmente isso não acontece porque não há história, iniciativa, experiência e/ou tradição a respeito. Será que o resultado improdutivo de reprovação da educação, possui origem no período colonial? Porque demoraram tanto a criar a universidade no país? Porque não há, até hoje, a suficiência de salas de aulas?
Conforme divulgado no artigo: Aspecto da escola boa e da escola ruim, observou-se na China, recente exemplo mundial de progresso, a existência de escolas de tempo integral. A população foi alfabetizada e a mão de obra, especializada. De acordo com o livro: “O Brasil fugiu da escola,”2 o aparelhamento político das instituições escolares, dificulta o desenvolvimento da democracia produzindo prejuízos para a sociedade e dispondo a penúria na educação.
O MEC exige o título de doutor para o magistério superior público federal. A norma coloca o ensino em dificuldade. O título não garante a competência do professor na sala de aula, na administração, etc. A aprendizagem adequada, nos três níveis, passa por um corpo docente preparado, interessado e querendo fazer a diferença. Seria vantajoso promover, no mínimo, reajustes na política de qualificação de pessoal docente.
Em viagem a vários países na América do Sul (Argentina, Paraguai e Uruguai), Ásia (China), América do Norte (USA) e Europa (França, Espanha, Itália e Suíça), nota-se existir de forma geral, um anseio comum nessas regiões diferentes do mundo. A população busca a melhoria da qualidade de vida. Para isso, a educação é fundamental e todos procuram o mesmo: ensino de qualidade. Esse elo entre os países promove as diferenças de produção e de cultura, bem como, o conseqüente estado de crescimento e de satisfação. Atualmente, o governo investe somas consideráveis de recursos nas faculdades particulares, ao invés de promover a abertura de vagas nas federais. Esse orçamento não poderia estimular o crescimento e a qualidade de oferta do ensino público? Não existe nesse caso um problema de escolha de prioridades? A população é prejudicada? A penúria é mantida? Porque não criar um banco de consultas e/ou atendimento eletrônico nas escolas públicas?
Já recebi mensagens dizendo que os artigos de opinião desse diário, são exagerados. No entanto, se é verdade, exagera-se novamente aqui. Na educação pública é urgente a necessidade de reconhecimento: moral, social, financeiro e político, a partir de todos os segmentos da sociedade.
Referencias:
1 -http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/01/16/lula-ensina-pupilo-haddad-a-governar-penuria/
2- Sérgio Kodato: “O Brasil Fugiu da Escola”.
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