Quinhentos
mil reais
O
governo estadual de Goiás desistiu de enviar à França, quinze servidores
públicos do alto escalão, para realização de um curso de gestão estratégica com
todas as despesas pagas pelos recursos do cofre estadual. Tratava-se de um
montante de quinhentos mil reais, oriundos do erário público, a serem consumidos
pelos partidários governistas. O cancelamento do plano sem previsão de
re-marcação ocorreu pelo fato de que o Ministério público denunciou a situação
ilegítima.
Reunião,
estudo e turismo
A
imprensa divulgou a denúncia desse projeto duvidoso e o Secretário Estadual da
Fazenda, em entrevistas a mídia eletrônica, discorreu sobre o Curso, defendeu a
empreitada e criticou ainda as manifestações contrárias a realização do Curso.
Entende-se aqui, que a cultura e a educação nunca são demais! Ocorre que se trata
da verba de impostos e os projetos desse naipe, bastante comuns nas
instituições públicas e privadas que aliam estudo, trabalho e projeto político, ao turismo, são perdulários.
Prioridade confusa
Torna-se,
hoje em dia, bastante claro que a gestão estratégica governamental, priorize
gastos com assuntos mais importantes para o povo como: educação, saúde e
transporte. Há de se usar os recursos do contribuinte, em primeiro lugar, para
resolver as questões muito mais básicas, de forma que aqueles que custeiam as
despesas recebam os serviços sociais de qualidade que não possuem. Os atos oficiais
visando a economia, devem ser
estimulados a fim de gerar credibilidade.
Preparação
para o trabalho
O
ingresso na política envolve preparação para adoção de comportamento
desprendido. Que possa evitar a ambição que conduz ao desequilíbrio. A
dedicação ao trabalho há de ser destinada com prioridade à coletividade
enquanto o mandato estiver em vigor. Há de se zelar pela área social de
qualidade, acima de tudo. Somente apos a satisfação dessas necessidades estruturais
maiores é que se justifica ativar outros projetos quaisquer. É preciso ainda
dar ouvidos ao contraditório.
O
imbróglio da educação
A
educação vive abraçada com dificuldades que impedem a melhoria da qualidade do
serviço. Em Goiânia, por exemplo, existem mais de trinta escolas estaduais
construídas em terrenos municipais. O governo estadual recebe verba federal e
não pode investir nesses estabelecimentos porque existe o imbróglio legal. Pior
ainda e de qualquer forma, financiar educação desconsiderando todo o sistema e
sem valorização docente torna-se um
procedimento praticamente incauto.
Discurso
vazio
A
falta de seriedade no discurso do candidato deveria ser considerada um estelionato.
Alardeiam: “É preciso escola de qualidade e sem professor valorizado nada funciona.”
Chego a dar risadas! Já houve tempo e recursos suficientes para isso. Nada foi
efetivado nesse sentido nas últimas décadas. O PNE/2011 com tramitação morosa
não foi ainda implantado em 2013! Porque não há
condenação judicial por discurso que revela desqualificação?
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