sábado, 10 de agosto de 2013

A PRIORIDADE NO INVESTIMENTO


Quinhentos mil reais  
       O governo estadual de Goiás desistiu de enviar à França, quinze servidores públicos do alto escalão, para realização de um curso de gestão estratégica com todas as despesas pagas pelos recursos do cofre estadual. Tratava-se de um montante de quinhentos mil reais, oriundos do erário público, a serem consumidos pelos partidários governistas. O cancelamento do plano sem previsão de re-marcação ocorreu pelo fato de que o Ministério público denunciou a situação ilegítima.        
Reunião, estudo e turismo
         A imprensa divulgou a denúncia desse projeto duvidoso e o Secretário Estadual da Fazenda, em entrevistas a mídia eletrônica, discorreu sobre o Curso, defendeu a empreitada e criticou ainda as manifestações contrárias a realização do Curso. Entende-se aqui, que a cultura e a educação nunca são demais! Ocorre que se trata da verba de impostos e os projetos desse naipe, bastante comuns nas instituições públicas e privadas que aliam estudo,  trabalho e projeto político, ao turismo, são perdulários.
 Prioridade confusa
     Torna-se, hoje em dia, bastante claro que a gestão estratégica governamental, priorize gastos com assuntos mais importantes para o povo como: educação, saúde e transporte. Há de se usar os recursos do contribuinte, em primeiro lugar, para resolver as questões muito mais básicas, de forma que aqueles que custeiam as despesas recebam os serviços sociais de qualidade que não possuem. Os atos oficiais visando a   economia, devem ser estimulados  a fim de  gerar credibilidade.
Preparação para o trabalho
        O ingresso na política envolve preparação para adoção de comportamento desprendido. Que possa evitar a ambição que conduz ao desequilíbrio. A dedicação ao trabalho há de ser destinada com prioridade à coletividade enquanto o mandato estiver em vigor. Há de se zelar pela área social de qualidade, acima de tudo. Somente apos a satisfação dessas necessidades estruturais maiores é que se justifica ativar outros projetos quaisquer. É preciso ainda dar ouvidos ao contraditório.
O imbróglio da educação
               A educação vive abraçada com dificuldades que impedem a melhoria da qualidade do serviço. Em Goiânia, por exemplo, existem mais de trinta escolas estaduais construídas em terrenos municipais. O governo estadual recebe verba federal e não pode investir nesses estabelecimentos porque existe o imbróglio legal. Pior ainda e de qualquer forma, financiar educação desconsiderando todo o sistema e sem valorização  docente torna-se um procedimento praticamente incauto.
Discurso vazio
               A falta de seriedade no discurso do candidato deveria ser considerada um estelionato.  Alardeiam: “É preciso escola de qualidade e sem professor valorizado nada funciona.” Chego a dar risadas! Já houve tempo e recursos suficientes para isso. Nada foi efetivado nesse sentido nas últimas décadas. O PNE/2011 com tramitação morosa não foi ainda implantado em 2013!  Porque não há condenação judicial por discurso que revela desqualificação?  

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