Cultura de auxílio “de graça”
Os
políticos criaram no Brasil, a cultura do auxílio monetário para a população,
principalmente, aquela menos favorecida. São concedidas diversas bolsas:
família, reclusão, Prouni, futuro, futuro pai, universitária, FIES, mestrado, doutorado, cidadã, empresário,1
exportador1, aposentado1, idoso,1 estudante1,
mulher1, rural1, banqueiro1, funcionário
público1 , nossa bolsa, procred e tantas outras distribuídas pelos
estados do país. Alguns entendem que há um viés político eleitoreiro nesses
benefícios.
Mais
uma bolsa
Há
pouco tempo, em Goiânia, houve aprovação pelos vereadores e o prefeito
sancionou, mais um programa dessa ordem, projetado sob pedido corporativo da
classe, em manifestação de rua. Foram beneficiados com o passe livre, os
estudantes dos três níveis de ensino
público ou particular. Estranho! As
reclamações nas vias públicas iniciaram porque houve elevação do valor na
passagem de ônibus. É de se admirar que
além de cancelado, o aumento, ainda formularam mais uma bolsa.
Não
sobram recursos
A
diferença monetária do subsídio novo terá que ser obtida a partir de alguma
fonte de recursos. Alguns pagarão mais caro para que outros não paguem ou paguem
menos! Se a compensação necessária, não recair nas próprias passagens será,
certamente, em outro tipo de tributo. Esses benefícios destinados para alguns
grupos, explicam porque se paga tantos impostos no Brasil. A elevada arrecadação
extraída da comunidade, é empenhada principalmente à obras faraônicas, bolsas e
“coisas” do gênero. A população como um todo não é beneficiada no quesito
social pelo qual anseia! Não sobram
recursos para isso.
Correção
de rumo
Modificando
essa cultura de ganhar sem trabalhar e estimulando a qualidade da área social, para
auxílio urgente à comunidade em geral, haverá correção de rumo capaz de
desenvolver um país forte com igualdade de oportunidades. Viajei recentemente, para
uma cidade do interior de Alagoas, cerca de 200 quilômetros de Maceió. Qual não
foi a surpresa impressionante, quando observei uma fila enorme de pessoas
circundando um quarteirão inteiro. Estavam requerendo o salário desemprego.
Educar
para que?
Torna-se
essencial educar com qualidade especial, para que as oportunidades de trabalho
sejam criadas e aproveitadas. Seria útil se os governantes abandonassem a
postura de fazer discurso em defesa de sua gestão. Explicam que tudo vai bem
alardeando essa ou aquela ação e incorrendo no infortúnio da omissão. Que adote
as medidas corretivas necessárias a melhoria da qualidade de vida sem usar a
velha e pobre retórica de falar bem de si mesmo.
Sistema
de avaliação
Para
modificar a situação ruim de funcionamento do serviço público urge, no mínimo,
estabelecer os planos de metas a serem cumpridos nesses programas de bolsas. A
fim de que possam ser encerrados um dia! A fim de que reste recurso para investimento
visando alterar o costume e possibilitar ao cidadão a dignidade de ganhar, pelo
trabalho, o seu pão de cada dia.
Referencia:
1-http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/169948_BOLSA+BRASIL
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