Sabem o que fazer
A observação das ações governamentais evidencia claramente
que os gestores públicos conhecem plenamente os caminhos que conduzem a
melhoria da qualidade de vida da população. Discorrem com galhardia sobre a
educação de qualidade: abertura de vagas, construção da infra-estrutura
adequada como salas, laboratórios, bibliotecas, etc. Esclarecem com facilidade,
sobre a enorme importância de elevar o salário do professor para esse
desiderato e também falam sobre os mecanismos necessários que devem lançar mão
para valorizar esse profissional na sociedade.
Antigo
discurso de palanque
Percebe-se
facilmente, que essa retórica de palanque é bem conhecida do candidato interessado
em angariar simpatia para a obtenção de votos e também manter o projeto de
poder. São mestres na forma velha de proceder na política. Informam até mesmo
de onde virá o recurso para o atendimento desse clamor social existente à
décadas. Pré-sal, pós-sal, royalties, etc. Esclarecem que os 10% do PIB para
aplicação na educação, via congressual, serão oriundos dessas fontes. Na
situação de eleição, podem até mesmo encontrar várias outras fontes de recursos.
Necessidade
de um estadista
Nesse
estado de proselitismo corriqueiro, esquecem, no entanto, de mostrar que o
esforço gigante, necessário para colocar a educação de qualidade nos trilhos, novamente,
depende do comportamento de um administrador estadista, i.e., de espírito
público despojado de interesses menores, pessoais ou de grupo. Já ouvi alguém
dizer que não se deve somente criticar, porque isso é fácil. Se deve também
apontar sugestões de resolução dos problemas que possam ser adotadas. Então, uma medida que desperta confiança na gestão é começar
pela transparência, sem as espertezas da propaganda ilusória.
O
que é desnecessário não se deve ter
Outra
ação digna do governante renovado é firmar uma posição contrária em criar ou
manter o desnecessário. Não atender a necessidade básica da população e gastar
com qualquer outra atividade, é no mínimo desviar-se do caminho que a sociedade
anseia percorrer. Mostrar que conhece o caminho e alocar a maior parte dos recursos,
visando a manutenção política de apoio, não desperta a menor confiança.
Dificuldade de gestão do orçamento
Atualmente
acredita-se que não existe adoção de diretrizes equivocadas na educação. Nem
mesmo a existência de setecentos municípios onde não há médicos revela isso. A
Omissão em resolver a questão do acesso ao ensino superior público federal, nos
cursos que apresentam maior demanda, ou até mesmo, de realizar o serviço social de qualidade, em áreas como transporte, segurança, etc., diz
mais respeito, aos problemas que
dificultam a administração da verba oriunda do orçamento da união.
Renovação
da política
Não
é desconhecimento dos gestores sobre o que fazer! Quem sabe a re-eleição não
seja aquilo que de mais recomendável se possa indicar. A re-eleição não distrai
em demasia o governante que em conseqüência, adota esquemas visando obtenção de
alianças para uma futura candidatura? Muitos dos procedimentos emitidos no
período de gestão, não giram em torno desse assunto? Desde que se pretenda
renovar é possível modificar a realidade, disse o PAPA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário