Auxílio paletó para deputados, auxílio moradia para juízes, aumento do número de vereadores, aumento salarial promovido pelos próprios interessados, décimo quarto e décimo quinto salários, confundir a “coisa” pública com a privada, contratação de parentes, funcionários temporários e de servidores afilhados políticos, concessão de radio e de televisão para uso político e religioso, fraude em cartão de crédito corporativo, aparelhamento de instituições públicas pelo voto popular, bolsa cultura e demais benefícios relacionados a interesses menores.
Lembrar tudo isso, desperta para a importância de continuar vigilante e trabalhando para estancar as investidas desse naipe. Essa sanha espertalhona que denigre e corrompe. Dessa forma, cria-se mais oportunidades de angariar recursos para o erário público, permitindo que uma área prioritária, a educação, possa ser desenvolvida com qualidade. Torna-se um sinal de preparo e inteligência, indicar e votar, selecionando somente o dirigente, principalmente dos cargos públicos de chefia que possa apresentar, dentre outras características, a conduta ilibada. Infelizmente, o ato de se reunir, hoje em dia, apresenta o caráter de ser útil mesmo é para homologar o que já estava decidido.
Porque o principal agente da educação situado entre os profissionais mais importantes da sociedade organizada, o professor, não possui privilégios? Porque nenhuma categoria profissional ou de políticos luta por eles? Porque o salário depreciativo? Riquezas são perdidas país afora porque o potencial infantil deixa de ser desenvolvido adequadamente por deficiência de educação e da falta de condições para a ação desse agente mais relevante do ensino. Porque o professor não recebe o destaque que merece em termos de atrativos e de compensação?
Avaliações positivas sobre a melhoria da educação, considerando somente um aspecto ou outro, são feitas comumente por partidários e simpatizantes da situação governista e sua base aliada. Essas afirmações podem mascarar a real situação da elaboração e execução de projeto que conduza ao caminho da escola suficiente e de qualidade. Faz-se uso político de assunto tão importante. Esse tema não deveria sofrer influencia ideológica partidária. Já de muito tempo atrás, até os dias de hoje, se tenta solucionar somente essa ou aquela questão da educação, que os governantes do momento, escolhem através de suas preferências.
No entanto, os recursos aplicados renderão o que se espera, se a educação for considerada não como esse ou aquele detalhe, mas sim como um todo. Se fosse tratada como suprapartidária! Se houvesse o cumprimento de um projeto que ultrapassa a barreira menor de um ou mais mandatos políticos. O governo termina, mas, o projeto de educação de qualidade deveria continuar sendo cumprido, independente das flutuações eleitorais.
Essa educação encontrará o caminho certo porque será elaborada através de discussão mantida pela sociedade e aprovada após a discussão democrática no congresso. O projeto de educação de qualidade continuará dando certo porque não será um pacote construído, determinado e enviado de cima para baixo. Haverá sim uma comissão nacional de acompanhamento permanente desse projeto inédito de educação de qualidade, que não sofrerá as variações políticas sazonais. Será do interesse maior da nação, será sim, a riqueza do povo!
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