i. Exigir a qualidade
A má qualidade do ensino público se
estabeleceu na comunidade, também porque, a população não possui o costume de
reclamar. A cidadania nesse sentido deixa a desejar. Sabe-se que o direito, em
qualquer situação, começa a ser atendido quando existe a manifestação e a
cobrança, com o conseqüente acompanhamento dos projetos elaborados pelos políticos.
ii.
Seguir
as ações dos eleitos
Na democracia não
é suficiente votar no candidato durante o pleito e esquecer o resto. O eleito
precisa perceber que o cidadão permanece atento, principalmente, quando se
considera bens públicos, como na área educacional, por exemplo. Caso contrário,
o agente político comumente muda de representante para patrão e alguns defendem
os interesses menores.
iii.
Criação
de meios para obtenção da qualidade
Portanto, a
modificação da qualidade do ensino, para elevá-lo ao patamar mínimo aceitável,
exige o investimento adequado e também o estabelecimento de diretrizes que
possam conduzir um plano nacional de educação a atingir seus objetivos. A grande
questão reside na oferta da qualidade.
Encarado, esse assunto pode ser solucionado visando promover mais igualdade.
iv.
O ensino público é suprapartidário
Além disso, os privilégios criados
pelo espírito de corpo de muitos políticos dificultaram, até o momento, a
alocação de recursos para fins de fortalecimento do ensino. Seria útil
estabelecer mecanismos de ação suprapartidários, que possam situar a rede de
ensino acima das flutuações políticas. O
projeto teria que ser do povo. É ainda de importância indubitável o
estabelecimento dos instrumentos de
controle.
v.
Proporção
entre estudo e renda familiar
A iniciativa para a mobilização popular, almejando vigiar também os assuntos
da educação pública, pode partir das associações de classe, sindicatos,
federações e enfim da sociedade organizada. Essa cultura, quanto mais desenvolvida
mais auxilia a comunidade carente nessa área. Não há outro caminho! Lembre-se que
há relação direta entre pouca ou nenhuma escolaridade com a renda baixa.
vi.
Mobilização
Bem verdade, que a manifestação se
faz nas ruas, mas é também dentro do parlamento que se pode labutar contra a
situação ruim do ensino. Porque não organizar um grupo de parlamentares (GP), escrever
uma petição, colher assinaturas dos políticos, da população e então apresentar
uma moção de censura aos responsáveis pela má qualidade? Porque não auxiliar também
a restaurar o movimento estudantil?
vii.
Cidadania para construir a sociedade
Nunca houve uma mobilização constante
visando agir para auxiliar na qualidade da educação pública. Esse tema é
relevante para o crescimento da sociedade e, portanto não pode ser relegado.
Pode-se ainda criar equipes de cidadãos
(EMC) com esse objetivo. Prepara-se a rede de participantes pela
internet. A falta comum de interesse pela área, acionaria a rede objetivando atentar
os parlamentares para as ações devidas.
Viii. Constância na guarda do
bem público
Se a Lei mantém a vinculação do orçamento, para os três níveis
do ensino, porque a qualidade falha tanto? Se continuar a ruindade, é melhor
desvincular. Porque o docente, pilar da comunidade, recebe salários não
condizentes com a sua importância? E as questões básicas da infra-estrutura
escolar? Há necessidade premente de se criar os grupos (GP e EMC), com as funções específicas citadas.
ix.
Importância do magistério
Uma auditoria geral do sistema pode
mostrar que é possível reverter à situação. A diretriz política que indica
firmemente, o caminho a ser percorrido para o crescimento através da qualidade
na educação, não é assunto a ser adiado.
Urge a tomada de rédeas para promoção de maior igualdade, pelo ensino, escola,
professor, estudos, livros, cultura (artes), educação física, cadernos, caneta,
lápis, borracha......
x.
“Feedback”
A gestão na administração deve exigir
competência em desenvolver as diversas atividades do magistério. Para auxiliar o
nível superior e médio, é necessário renovar o ensino básico. Para isso, as entidades
de classe podem contribuir se envolvendo com o tema. Ao celebrar convênios, afirma-se
que há na realidade, uma retroalimentação positiva, estimulando a melhoria
significativa de todo o sistema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário