i.
O Desinteresse
É de conhecimento
geral a existência da má qualidade do ensino público que não desperta o
interesse dos alunos e produz elevados índices de evasão. O desperdício de potencial humano influi no
crescimento da comunidade e estimula a formação de aglomerados de pessoas nas
periferias das grandes cidades. A construção de favelas enormes é chamada de
“comunidades”. É um local onde mais cresce a exclusão e o despreparo.
ii.
Independência
As dificuldades
que conduzem ao estado ruim das coisas escolares são muitas. Uma força tarefa
seria necessária para identificá-las e tratá-las a fim de que as soluções possam
emergir e alterar a situação precária.
Um dos problemas antigo diz respeito ao esquema burocrático estatal onde há
dependência das escolas. Nesse sistema, a diretoria não possui autonomia
administrativa o que inibe as iniciativas de melhoria.
iii.
Valorização
Outra questão a
ser solucionada é a valorização docente na sociedade. O preparo dos professores,
que se obtém através dos conteúdos específicos e pedagógicos, também é
importante para atrair o interesse estudantil e de seus familiares. Nota-se,
portanto, que a qualidade que promove o desenvolvimento do país é uma questão de
diretriz política e social, que transforma a realidade, visando extinguir os
bolsões de carência.
iv.
Avaliação da administração
A complexidade
de participação da sociedade no âmbito interno do magistério se torna elevada,
uma vez que não existem os usos e costumes de influenciar e acompanhar a gestão
escolar. Seria de bom alvitre delinear uma política de estímulos para essa
questão. Via de regra, deixam ainda a desejar, a elaboração e o cumprimento das
estratégias de ação, como os conselhos de classe, o conselho diretor e as
reuniões de pais.
v.
Táticas de ação
Outra realidade
que se constata no sistema educacional é a indisciplina do corpo discente que
pode estar associada à violência. Nesse
caso, as medidas oriundas do sistema são poucas. Esse tema relaciona-se também com
as condições sociais da população cuja responsabilidade, geralmente, é
transferida para o âmbito escolar. Ações concretas seriam úteis se fossem preparadas e usadas quando ocorrer esse cenário.
vi.
Educação versus emprego
A educação é
entendida por muitos governantes como a área que cria as melhores oportunidades
de trabalho. Portanto, seria importante
estabelecer normas que estimulem o docente a buscar a qualificação adequada.
Esse procedimento beneficia a todos na comunidade uma vez que a aprendizagem
eleva a agregação de valores. Ela transforma, preparando o indivíduo para assumir
os melhores empregos.
vii. Gestão
qualificada
O docente
interessado em participar da administração, teria no projeto escolar
explicitado, possibilidades para estudar os conteúdos dessa área, a fim de se
atenuar o amadorismo. Além disso, a escolha de diretores obedeceria alguns
critérios, dentre os quais, a competência de uma gestão apartidária. Evitar-se-ia
assim, o prejuízo comum do “aparelhamento”. O ensino funciona melhor com a
participação de todos.
viii. Avaliação
permanente das estratégias de ação
As atividades
do ano letivo como segunda época, prova de segunda chamada, aulas de reforço e tarefas
de casa, não apresentando resultados satisfatórios, devem ser modificadas a fim
de aperfeiçoar o ensino. A educação não é um projeto pronto e acabado. Está em
construção! Portanto, o plano de metas aperfeiçoado, revela experiência, quando
consegue elevar a qualidade que é muito ansiada pela sociedade.
ix. Cuidados especiais
O patrimônio da
escola deve ser vigiado especificamente porque se trata de um bem público. Pode-se
compará-lo como uma casa particular, por exemplo. Ela apresenta alguns
mecanismos de proteção como grades, portões, câmaras, etc., uma vez que,
constitui-se em valores passíveis de roubos e/ou destruição. A vigilância
contínua se faz necessária para não haver dilapidação dessa obra construída sob
duras penas.
x. Admissão de servidores
A falta crônica que se observa a
respeito de funcionários, precisa ser trabalhada para amenizar, pelo menos,
mais essa situação ruim. Além da publicação dos editais de concursos com a
abertura de vagas e o conseqüente aumento do quadro de pessoal, torna-se muito
útil não alocar o empregado em somente uma seção específica. Ele estará a
serviço da escola e prestará sua contribuição onde e quando for convocado.
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