i.
Novas cotas
Em artigos anteriores destacou-se
a adoção do programa de cotas instaurado pelo governo federal. Recentemente criaram-se cotas novamente para
negros e pardos. Dessa vez, em concursos públicos perfazendo um total de 20% das vagas. Alegam para esse desiderato as
razões relacionadas a desigualdades sociais. “A sociedade deve arcar com o
prejuízo das discriminações cometidas!”
ii.
Política x benefício social
Torna-se inteligente, diferenciar
o procedimento que conduz a instalação de uma medida social, daquele que diz
respeito, muito mais, a um viés político com interesse de angariar simpatia
para as eleições próximas vindouras. Não é a primeira vez eu isso acontece. Adotam-se
medidas benéficas próximo das votações a um determinado segmento de pessoas,
raças, credos, etc.
O populismo esperto conduz as medidas que
podem possuir, aparentemente, mais de um sentido. Sabe-se que o país é
constituído por uma maioria de negros e
pardos, que permanece em torno de 51%. Trata-se de assunto muito polêmico
devido também à miscigenação grande que ocorre no país. Alguém da cor negra pode muito bem
apresentar 80% de sangue branco europeu.
iv.
Concurso é competência
Além disso, pode-se
afirmar que o termo: “concurso público,” significa seleção por competência e
não se relaciona com a escolha devido à raça, cor ou coisa do tipo. São inúmeras
as vantagens que se obtém quando o produto trabalhado é obtido a partir da
competência, como a otimização e agilidade dos processos1, por
exemplo.
v.
O que é ser pardo?
Alguns países como os
Estados Unidos, adotam o sistema de cotas para diversos assuntos. Elas existem
até mesmo para aqueles que pretendem fazer o curso onde se obtém o título de
Ph.D. Há ainda a cota para latinos, etc. É bem verdade que os percentuais
utilizados são bem menores. Pela Lei do Estado do Rio Grade do Sul, são negros
ou pardos aqueles que assim se declararem2.
vi.
O poder é do povo
Nesse artigo simples, entende-se
que toda essa questão seria solucionada se fossem dirigidos esforços
governamentais para solucionar a dificuldade relativa aos benefícios sociais
como saúde, educação, transporte, etc. Um projeto de educação nacional, por
exemplo, que se originasse da discussão com o povo. Que apresentasse os anseios
de melhoria da população. O gigante ainda dorme nesse sentido.
1http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/vantagens-da-implantacao-da-gestao-por-competencias/32274/
2http://concursos.correioweb.com.br/htmls2/consultoria_internafaq/id_pergunta=6500/consultoria_internafaq.shtml
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