i.
Política
educacional
Torna-se fácil administrar olvidando a
estrutura péssima e também o salário pouco atraente das escolas públicas nos seus
três níveis. Não se elabora nem mesmo um plano de metas a respeito. Dessa forma,
qualquer um conserva-se no cargo sem a preparação devida para gerir alguma
coisa. Deixar o ensino ao leu, sem ponderar as consequências, facilita os
desvios de finalidade.
ii.
Mecanismos
de reivindicação
Descaso maior com o magistério já
desqualificado, cuja área social é de suma importância para o povo, revela
ausência de prioridade política e técnica que beneficia o cidadão ávido por
estudo e emprego. Não há dúvidas que deve ser criado com urgência, instrumentos
legais de proteção da sociedade para serem acionados contra as diretrizes que
produzem essa situação.
iii.
Plano de metas não é atingido
Ciente da precariedade na disposição
com que se encontram as coisas e ainda, ocupar cargos de confiança, objetivando somente melhorar ou mesmo manter esse transe de deficiência no ensino, não é
definitivamente a postura a ser adotada como exemplo. Até pelo contrário, urge
ser modificada para que a escola ruim tome o rumo que o contribuinte de
impostos faz jus.
iv.
Não
há crescimento sustentado
Desde longas datas, a má qualidade do
ensino público é destacada pela mídia nacional. Não ocorreu solução para o
problema e o crescimento econômico, pífio, não diminuiu a desigualdade social encontrada
no país até hoje. Pode-se inferir, que o regime político presidencialista onde
os partidos promovem alianças conforme a conveniência contribui com a coisa
ruim.
v. Avaliação
da escola
Cabe aos cidadãos acionar também as
instituições da sociedade para cobrar a qualidade do ensino, em todos os seus
aspectos. Nada impede, porém, de agirem diretamente na gestão do responsável
pela escola. A esperança nesse caso é a de que o interesse popular possa
modificar os procedimentos que estão arraigados, estimulando o afloramento da
competência.
vi.
A
qualidade e quantidade são importantes
Será a qualidade do ensino ministrada
na rede pública que mostrará, por exemplo, a existência no poder judiciário do
foro privilegiado para alguns. Essa exceção polêmica de julgamento promove
desconfianças que podem inclusive afetar o desenvolvimento. Privilégios
despertam questionamentos que conduzem ao emperramento do serviço.
Vii. A
atenção para a área não é suficiente
Os jornais nacionais publicam que 35%
do total das crianças brasileiras possuem creche. Além disso, milhares de
adolescentes estão fora da escola. A política de inclusão social não atende às
necessidades do povo. Suficiência de investimento para ofertar o ensino
quali-quantitativo, atenderia aos anseios dos eleitores que aguardam resposta dos seus representantes.
viii.
Educação
em decadência
O
ensino oferecido ao povo por força de Lei,
permanece desvalorizado. Falta de professores e salário não condizentes, mantém a profissão
em baixa. Além de tudo isso, ainda ocorre atraso no pagamento mensal. E os
atrativos existem? Até os dias de hoje o
ensino público não deu certo. É inequívoca a necessidade de alterações que
atendam as exigências atuais.
ix.
Salário
como base para orientação na sociedade
Perde-se muita oportunidade para a
adoção de medidas que solucionem a questão. Não há desde muito, um projeto de
educação de qualidade avaliado e destinado ao povo que resolva a dificuldade.
Nesse caso, criar-se-ia o salário docente como uma referência obrigatória. Esquemas
resumidos como as cotas e vagas em escolas superiores particulares, seriam
dispensáveis.
x.
Saneamento
básico
49% da população no país não possuem
esgoto coletado. Em Franca, SP, existe 100% de esgoto coletado e tratado.
Decorre de planejamento onde se estabelece metas e objetivos oriundos da
qualidade do ensino. Há ainda investimento suficiente, permanente e com gestão
administrativa fiscalizada. Esse é a medida indicada para a prevenção contra as
epidemias atuais de dengue, Zika, etc.
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