i.
A
questão da administração
Torna-se indubitável que há falhas na
gestão administrativa, quando a má qualidade no ensino público é observada nos
diversos aspectos do sistema escolar. O baixo salário do pessoal e a precariedade
no apoio a qualificação docente, revelam dificuldades enormes para a população
ter chances de crescimento, através das oportunidades de trabalho digno.
ii.
O
que é preciso em termos de qualidade
Não se trata de exigir o Grau de
Doutorado ao professorado, em locais, onde persistem milhões e milhões de
analfabetos. O Graduado com Licenciatura Plena e/ou Mestrado, apresenta estudos
suficientes para capacitar e oferecer ao povo as possibilidades de inclusão
social que se faz necessária. O gestor implantará os atrativos para a missão plena
do professor.
iii.
A
competência deve substituir o protecionismo
Para que a aprendizagem apresente os
resultados esperados, a meritocracia precisa ser implantada em detrimento do
corporativismo de classe existente. O cidadão contribuinte de impostos é
receptivo e esperançoso no sentido de que possa angariar a melhoria na sua
posição social. Essa disposição inata das pessoas pode ser aproveitada e
desenvolvida.
iv.
Porque
o ensino não levanta voo?
A partir do instante que não se
aplica recursos suficientes para resolver as questões principais do magistério,
em seus três níveis e que permanecem de qualidade baixa, pode-se afirmar que é a
política de interesses e não a falta de verbas que dificulta o desenvolvimento.
Essa situação sem solução permanece por
décadas. Somente uma minoria reconhece isso!
v.
Os
programas que não resolvem
Os pequenos e frequentes projetos elaborados
para tentar financiar a educação ao povo, não oferecem o ensejo necessário e
urgente. Parecem mais testes e/ou pesquisas realizados com a clientela. Não
criam as ocasiões que oferecem o acesso a todos. Dessa forma, acredita-se que para
a preparação de estudantes, não é conveniente à adoção de tais programas.
vi.
Objetivos
dos artigos de opinião
Os artigos desse blogue,
não são partidários. Não dizem respeito à situação e muito menos a oposição.
Procuram discutir a oferta do ensino gratuito visando apresentar sugestões que
possam ser adotadas no país. Solucionar as diversas dificuldades do assunto é
proporcionar o tão merecido e desejado bem estar social.
vii.
A
administração também é responsável
É
o descaso com o projeto de ensino público que promove, inclusive, a falta de
expectativa de melhoria de vida. A realidade cria um ciclo vicioso onde, o
menos favorecido, não possui condições para competir e desgarrar das amarras
que o prende aos salários menores na sociedade. É preciso mudanças para que os
recursos advindos do crescimento possam auxiliar.
viii.
Em
que consiste a palavra qualidade
O vocábulo, “qualidade”, indica segundo
o próprio dicionário muita subjetividade. É fácil utilizá-lo de forma política
para avaliar como boa, as empresas, escolas, etc. No caso do ensino, deve ser usada quando for
constatado, entre outras, as condições devidas de: estrutura escolar, satisfação
salarial, currículo adequado e a qualificação
docente mínima.
ix.
Controle
do vírus da microcefalia
Sem ofertar escolas boas ao povo não há salvação. Observe esse estudo: Há
uma bactéria que injetada no mosquito Aedes é transmitida para a prole (Fio
Cruz, RJ). A geração seguinte, portando a
Wolbachia, não se torna vetor de nenhum vírus da dengue, Zika, etc. A
redução drástica do condutor viral ocorrerá, se haver disseminação do novo mosquito pela cidade.
x.
Para
onde o vírus dissemina
Os estudos mostraram que o surto da
Zika vírus, iniciou-se no Nordeste. Para as mulheres grávidas, seria ainda
importante, mapear a migração dessa entidade tóxica. Programar-se-ia nesse
caso, uma política pública mais intensa
de combate ao mosquito na nova região. Seria dessa vez o sudeste? Infelizmente,
não se sabe. Não há equipes trabalhando no assunto.
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