i.
Reforma
na educação
Em vários artigos anteriores desse blog, lembro sobre a importância de reformar
a educação. O sistema atual é perdulário. Uma avaliação simples pode constatar
a ausência do rendimento escolar. A maioria das colocações desse artigo, foram
extraídas da Audiência Pública na Comissão de Infra - estrutura do Congresso
Nacional, realizada em agosto de 2013.
ii.
Divulgação
de Audiência Pública
Procura-se auxiliar
a divulgação dessa Audiência para beneficiar a educação. Há sintonia com os
objetivos desse diário que já publicou mais de cento e cinqüenta artigos de
opinião, vinculados ao assunto. Espera-se no blog auxiliar um pouquinho, a melhoria do sistema educacional
brasileiro, através da reflexão do ensino para o desenvolvimento.
iii.
Total
do investimento
Os primeiros
passos para a reforma geral da educação nos três níveis seria repensá-la
completamente, com ousadia. Sem temor da capacitação docente. É vantajoso que
os instrumentos novos, auxiliares da aprendizagem, sejam utilizados. O
melhor custo/benefício? 10% do PIB? Deixa
isso para depois! Observa-se o que funciona e após pergunta-se o quanto custa.
iv.
Posição
no ranking
Faltam milhares
de professores das diversas disciplinas no país. Além disso, uma maioria
trabalha somente 16 horas aulas/semanais. Essa figura chave para a qualidade do
magistério é imprescindível ao serviço. Deveria se dedicar a escola pelo menos,
40 horas/semanais. A qualidade, avaliada em 65 países, mostrou que o Brasil
ocupa a 53o colocação.
v.
Carga
horária docente
Um colega que
ocupava o cargo de superintendente na Secretaria Estadual de Educação, informou que a carga horária docente não era
cumprida. Cerca da metade do número de
horas trabalhadas eram desperdiçadas com
atrasos relacionados ao inicio da aula e com o término, mais cedo. Quem está satisfeito
com a educação no Brasil?
vi.
Evitar
a educação de massa
Exigir do
professor somente a titulação é supervalorizar o título. Torna-se significante
medir, sem corporativismo, a capacidade real para ensinar. Hoje em dia não se precisa
mais do giz e da lousa. Haverá melhoria com a incorporação das novas
tecnologias que evita a educação de massa e possibilita o acompanhamento do passo próprio de cada aluno.
vii.
Base
da qualidade
O ranking pesquisado em 65 países, mostrou que dos cinco primeiros países
da lista, quatro pertencem a Ásia. Um deles é a China que já visitei nas
cidades de Shanghai e de Shuzhou. Notam-se diferenças significantes! A ordem
necessária para o rendimento apresenta a base fundamental que consiste na disciplina
dos corpos discente e docente.
viii.
Modificar
o gerenciamento
Muito evidente
se torna que a reforma educacional implica obrigatoriamente na modificação da
gestão administrativa atual. Modificar o sistema que já se procuraram organizar
e que não funciona mais. Não é deixar o
assunto somente com o MEC. É sim, discutir com a sociedade que participará de todos os aspectos pertinentes.
ix.
Alterar
a legislação
Algumas normas
em vigor dificultam a oferta da qualidade no ensino. Empresas, por exemplo, que
pretendem ofertar cursos para qualificação de funcionários acaba sendo
tributadas por isso. A escola que recebe uma doação de terreno, por exemplo,
precisa pagar os impostos decorrentes do fato. Inclusive, se houver valores atrasados.
x.
Modificar
o comportamento familiar
A família
precisa de uma campanha de convencimento, em todos os meios possíveis de
comunicação, para exigir a qualidade na educação. Porque a sociedade
dificilmente participa do ensino escolar? Os políticos possuem parte da
responsabilidade. Porque não oferecem respostas aos anseios de melhoria? O sistema educacional já se encontra em fase terminal.
xi.
Direito
de aprender
O governo
federal possui dotação orçamentária para solucionar essa questão complexa.
Necessita garantir o direito de aprender com equidade de oportunidades.
Modificar o país pelo uso da competência de seu povo. Aplicar políticas que
investem na formação de professores, sem a modéstia típica do ensino no país, apesar das melhorias já
alcançadas.
xii.
Currículo
O currículo do
ensino médio é vasto. Muito do que é ensinado, não se aproveita na vida fora da
escola. Porque não promover a reforma passando também isso. O currículo
deve explicitar os objetivos a serem
atingidos. Deve ser aquele aonde o sujeito possa se sair bem na vida. Além
disso, o professor não é obrigado a saber tudo das disciplinas.
xiii.
Reformar
para que?
Reformar o
ensino básico, médio e técnico, implica em reformar também o terceiro grau.
Como angariar os recursos para essa nova educação? O sistema que está
implantado há muito tempo não resolve as carências. Mudar pela educação faz uma
diferença enorme no crescimento do país. No mundo tudo muda e urge que a
educação também o faça.
xiv.
Produção
pouco valorizada
No crescimento global,
não há espaço para incompetências. Deve-se comparar o Brasil com o mundo. Onde
está a produção em decorrência da aprendizagem técnica? A Companhia Vale do Rio
Doce vende seus produtos muito barato. O Brasil possui grande biodiversidade,
no entanto, importa cerca de 90% dos seus fármacos. Devia ser o contrário.
xv.
Valorização
da produção
Os produtos
chineses e os provenientes da Coréia do Sul, por exemplo, são encontrados em todos os lugares do mundo.
Oriundo do Brasil não se encontra nada!
Naqueles países nenhum funcionário público pode ganhar salário maior do que o professor. Há por
aqui, 40% de evasão/ano. Ainda há 70% de analfabetismo funcional.
xvi.
Infra-
estrutura
Para ofertar a
excelência no serviço, o principal obstáculo está relacionado à infra –
estrutura. Em adição, há falta de pessoal qualificado. Somente nos cursos de
engenharia, ocorre cerca de 80% de evasão. As falhas de construção em obras
públicas produzem prejuízos da ordem de 150 bilhões de reais. O PIB do país
aumenta, com o aumento da qualidade na educação.
xvii.
Residência
para o professor
Melhorar
somente um pouco não resolve. As soluções para pequenos problemas acontecem e
são bastante modestas. Como espalhar os bons exemplos para o país inteiro? Os
prefeitos simplesmente não conseguem pagar os melhores. Na Finlândia os
melhores alunos são designados para os cursos de formação de professores que
possuem três anos de residência.
xviii.
Conclusão
Concluindo, é
necessário primeiro, haver a educação como prioridade. Após, é necessário
adotar a decisão de se promover a reforma nos termos citados. Uma vez, avançado
nesse sentido, é necessário criar um órgão, ou algo que vá se encarregar das
discussões e da elaboração e implantação do projeto nacional. Haverá erros,
acertos, correções e por fim a melhoria esperada.
Ações misturadas
Portanto, são
duas fases no trabalho, diferentes e separadas individualmente. A primeira,
dizendo respeito aos motivos que conduzem as modificações. A segunda
relaciona-se aos procedimentos que serão assumidos para atingir os objetivos
estabelecidos. Observa-se nesse trabalho que ambas as etapas explicadas, dos
números i até xviii, encontram-se misturadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário