i.
Significado
de atenção básica
O
Sistema Único de Saúde, criado pela constituição de 1988, definia como objetivo
maior, ofertar saúde de qualidade ao povo. Tratava-se inicialmente e a
princípio de acudir a população quanto à atenção básica, que consiste principalmente,
se bem me lembro da Biomedicina na UnB,
em: vacinas, consultas médica e de enfermagem, curativos e orientações de
prevenção de doenças. Tratamento de hipertensão, diabetes, hanseníase, tuberculose
e DSTs. Acompanhamento pré-natal e do crescimento infantil. Prevenção do câncer
ginecológico, saúde bucal e mental.
ii.
A formação de filas
Infelizmente,
o financiamento federal desse grande desafio adotado na Constituição, não foi
suficiente, durante os últimos vinte e cinco anos de funcionamento do SUS. A
qualidade nos serviços prestados deixou a desejar. O sistema elaborado para
auxiliar a todos, se transformou no “pior dos mundos.” A carência se fez
revelar a partir do instante em que se
formou filas enormes visando o atendimento aos necessitados. Além do mal
endêmico da corrupção, o aporte insuficiente de recursos, produziu a situação
precária da escassez, até mesmo dos
insumos primários.
iii. Plano de carreira para a saúde
Além
disso, não houve a visão estadista, de se estabelecer a política pública
dirigida à formação de pessoal na área. Nesse sentido, não somente de médicos,
mas também das demais profissões afins, como: biomedicina, farmácia,
odontologia, fisioterapia, psicologia, biologia, etc. Não houve valorização
desses profissionais no âmbito do SUS e nem na sociedade em geral. Não se
elaborou uma carreira de estado para os médicos e tampouco para as demais áreas
relacionadas. Não houve ainda a necessária valorização e nem o estímulo à
qualificação de nível superior.
iv.
Atendimento a excluídos
Não
se estabeleceu a política pública mantida suficientemente, para formar técnicos
especializados de nível médio. É triste constatar que o SUS, de hoje em dia, consiste
em entidade que diferencia as pessoas no seio da sociedade. Na realidade,
nota-se que oferece serviços apenas aos menos favorecidos. Aquele que pode,
paga um plano bom de saúde. A carência de atenção médica ao povo é tão grande,
que um número significativo de pessoas, busca a justiça como último recurso. O SUS
passou a ser usado mais pelos NEM, NEM e NEM, e nem assim, não atingiu o objetivo para o
qual foi criado.
v.
Educação para todos
Podem-se
observar na mídia eletrônica, escrita e falada, as manifestações da população
em bons países da Europa, como: Portugal, França, Itália, Inglaterra, etc.,
reclamando da piora de qualidade do ótimo sistema de saúde público ali estruturado,
em decorrência de crise financeira. Conseguiram implantar o plano que apresentava como característica específica,
funcionar bem, servindo a sociedade. Assim deveria ser no Brasil! Assim mesmo
deveria caminhar também a educação! Sistema Educacional Único de Qualidade para
Todos.
vi.
Tendência do desenvolvimento
O
pior e entristecedor, é que não se vislumbra no horizonte, melhorias
relevantes. O que se prevê, é a continuação da tendência explicitada acima. A Discriminação
do povo quanto à saúde e educação é uma realidade que não se pode esconder. Por
exemplo, aquele que recebe a bolsa família, que não trabalha e que, ao longo de
tempo, ainda eleva o número de dependentes, sofre as agruras da
miserabilidade. Somente nesse programa, há
impressionante e vultosa soma de mais de 50 milhões de pessoas. Há no Brasil e
no mundo, infelizmente, inclinação para adoção dos planos particulares de saúde, educação, segurança, etc.
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