A GREVE
i.
O povo é que sofre
O
estado de greve adotado por funcionários públicos como: a polícia civil, professores, carteiros,
bancários, motoristas de ônibus, etc., prejudicam a sociedade que se mantêm privada dos serviços
sociais. Essas categorias de trabalhadores em atividade prestam auxílio cuja qualidade
do serviço quase sempre deixa a desejar. Paralisadas pela greve, o povo que mais
necessita é que sofre as agruras, ainda
mais.
ii.
Novos meios de luta
Nesse
sentindo, diante a situação, a sociedade cumpridora de seu dever, honrando os impostos
múltiplos criados, é que deveria manifestar-se em posição de greve. Seria justo cobrar nesse
caso, os serviços pelos qual paga e não recebe. Note que as autoridades, com
salários gratificantes em seus escritórios, não são afetadas. Portanto,
sugere-se que sejam encontrados mecanismos alternativos de reivindicação.
iii.
Comissão permanente
Plano
de carreira, saúde e outros benefícios, podem ser discutidos nas assembléias e
a pauta de demandas apresentada, visando a sensibilização dos envolvidos com o
assunto. Esses por sua vez, possuem a responsabilidade de analisar e emitir
posicionamento a respeito. Dessa forma, auxiliaria constituir Comissões permanentes no que se refere ao
encaminhamento dos estudos e soluções.
iv.
Quais são os interesses?
A
quem mais interessa a greve? Seriam os pré-candidatos aos diversos cargos? Seriam os
partidos, alas ou facções políticas? Porque não há regulamentação oficial sobre
esse movimento de luta de classes? E o salário continua sendo pago? A oposição
se beneficia da situação de caos instalada? Existem outros interesses
envolvidos que não constam da pauta de reclamações?
v.
Mecanismos de ação
Elaborar
uma lista de moção de apoio provenientes das diversas entidades da sociedade
organizada contribuiria? Evitar as ações improvisadas fortaleceria a paralisação?
Se houver impasse com a conseqüente apatia patronal, a mediação seria adotada? Na
greve de professores, por exemplo, nunca mais haverá recuperação da
aprendizagem perdida, devido à solução de continuidade dos trabalhos de ensino.
vi.
Não se paga nem mesmo o piso
Professores
em greve reclamam que o município não cumpre o pagamento do piso, instituído legalmente.
São valores baixos, de mil e poucos reais. Pasme, esse salário é concedido para
o docente com curso superior. Muito evidente se torna que o sistema escolar
apresenta falhas gritantes no seu funcionamento. Porque a governança de todos
os partidos não resolve? Porque insistir na carência? O assunto não é relevante?
vii.
Motes que não solucionam
São
múltiplas as dificuldades que permanecem sem solução e zelo necessário. As questões
salariais diversas destacam-se. Infra-estrutura, vagas, transporte escolar,
morosidade para aquisição dos equipamentos e materiais, constituem apenas
algumas das indagações. Em Goiânia, atualmente, há greve recorrente de docentes
municipais. Os gestores em resposta, criam motes, lembrando dos assuntos que interessam.