A
palavra vírus é originada do latim e significa fluido venenoso, toxina ou
veneno. Constitui um parasita celular obrigatório.
As
espécies diferentes de vírus conhecidas atualmente, perfazem um total de 3600.
Todos
eles apresentam uma estrutura semelhante. Em geral possuem uma capa protéica
envolvendo no seu interior as moléculas de RNA, DNA ou então, esses dois
materiais genéticos. Trata-se, portanto de uma partícula acelular.
Reproduzem somente no interior da célula. Para isso necessitam de alguns materiais
celulares como o hialoplasma e o ribossoma.
Há
mecanismos diversos de adentrar a célula.
Alguns exemplos comuns, dentre outros, consiste na aderência à parede celular e
a injeção do material genético. A célula pode também engolir o vírus por
englobamento através de um processo chamado fagocitose. O
material celular existente permite a síntese protéica e a multiplicação do
conteúdo genético viral. Ao término desse metabolismo, o vírus pode causar a destruição
de sua célula hospedeira específica.
O Covid
19 é um vírus da família corona. Essa palavra derivada do espanhol significa coroa, devido a forma de sua capa
envoltória. Ele é proveniente da China e espalhou-se pelos continentes
infectando humanos e causando doenças.
Muitos
acreditam que o hábito alimentar chinês de ingerir comida exótica como ratos,
cobras, morcegos, etc, sem controle sanitário, é o responsável pela
contaminação do ser humano no mundo.
Sabe-se
desde tempos atrás que o morcego é um reservatório desse tipo de vírus
Infelizmente de 1958 a 1962, na época de
Mao Tse Tung, ocorreu um estado severo
de fome no país que induziu a morte de pessoas em massa. A partir dessa época, surgiu
esse hábito ruim. Muitos se nutrem de maneira incomum, adquirindo alimento a
partir de refeições oriundas de toda sorte de animais.
O
organismo humano quando invadido por essa toxina, reage avisando a presença da
infecção viral pelo desencadeamento de diversos sintomas, dentre os quais: febre
em 88% dos casos, tosse seca, 68%, fadiga, 38%, tosse com catarro espesso, 33%,
falta de ar, 19% e insuficiência respiratória, 4,7%.
Acredita-se que cerca de 60% de todas as infecções, são
provenientes da proximidade das pessoas que conduzem o vírus e que são
assintomáticas. Assim, recomenda-se a manutenção da distância entre o pessoal
de 1 a 2 metros porque auxilia a dificultar o contágio.
O isolamento
é uma boa medida uma vez que não há vacinas e ou remédios para o tratamento. O
estudo da Hidroxicloroquina continua ainda em curso. Outras possibilidades de contágio são o
contato que ocorre nos olhos, nariz e boca, por gotículas expelidas pela fala,
tosse ou espirros.
O vírus pode estar presente em superfícies como o rosto, mãos
e objetos em geral. Daí a necessidade de lavar as mãos com freqüência e também
de usar o álcool em gel.
O idoso faz parte do grupo de risco porque além de possuir
menos energia devido ao metabolismo mais baixo do que o jovem, o seu sistema imunológico
responde de forma mais lenta á infecção, dando vantagem ao vírus
para invadir a célula.
As máscaras são adequadas para pessoas doentes ou aquelas que
trabalham na área da saúde. Não garantem 100% de proteção e devem ser trocadas
com freqüência.
Quanto a questão relativa a
saúde e a economia, é importante ponderar no sentido de que seja
encontrado o equilíbrio. É óbvio que a produção facilita e permite o
enfrentamento a qualquer família de vírus. Quem
sabe o procedimento adequado seria cuidar da população conforme os dados estatísticos
etários já descobertos; 1) 0-40 anos,
apresentam grande imunidade e seriam liberados. 2) 41-59 anos, mostram porcentagem
pequena de incidência e possuíram
cuidados maiores já recomendados. 3) Acima
de 60, participariam do grupo de isolamento social.
Walmirton Thadeu
D’Alessandro
Professor titular
aposentado da UFG
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