i.
Superfaturar remédios
Já de tempos atrás, a política no país serve mesmo é como adoção
de um negócio. Parece
um trampolim para a promoção de acordos os mais diversos, incluindo comumente, aqueles que são abjetos. A
descoberta recente de superfaturamento na aquisição de medicamentos indicou o
envolvimento de prefeitos, vice-prefeitos, secretários, etc., em cidades
interioranas de Goiás. Estamos diante de um crime hediondo?
i.
Peculato
Ao
se analisar a vinculação partidária dos investigados, nota-se que são derivados
de várias tendências políticas diferentes. Portanto, pode-se inferir que as
ações execráveis de peculato, não apresentam somente uma cor partidária
específica. Esse delito associa-se a outros tão grave quanto aquele relacionado ao desvio de merenda escolar para
uma barraca que vendia lanches. O que mais não deve haver?
ii.
Educação de qualidade
Tudo
leva a crer a necessidade da educação cuidadosa, de forte qualidade, para
estruturar e robustecer o caráter daquele que decide ingressar em política. As
fraudes revelam claramente a deficiência daqueles muitos envolvidos nesse
sentido. Não há a menor consciência da importância da saúde e educação para a
melhoria da qualidade de vida da população, dessas autoridades presas e
demitidas visando facilitar a investigação.
iii.
Utilização corriqueira
A
aquisição indevida de medicamentos não consiste em procedimento inédito no Centro Oeste brasileiro. O TCU, de
2006 a 2011, no governo do DF em Brasília, revelou essa dificuldade de ordem
moral e política administrativa, na
área da saúde. Portanto, não restam
dúvidas de que os mecanismos relacionados a recomposição do erário público
necessitam de aperfeiçoamento e de utilização mais corriqueira.
iv.
Educação é para depois
É
importante destacar que o MEC, zelando somente pelo ensino superior, não
consiste no Ministério que o país precisa. É do conhecimento geral a situação
precária que permanece já de longas datas, na educação básica brasileira.
Porque então as autoridades federais não se envolvem? Porque não enviam
propostas de solução? Há décadas que se aguardam as iniciativas. A educação não
pode ser deixada para depois.
v.
Bolsa família
A fonte mais significativa
de corrupção seria no sistema eletivo? O complexo federal não deveria se manifestar
sobre as greves de docentes que estouram pelo país afora? E sobre os
analfabetos? Quais são as propostas para a extinção da falta absoluta de
condições dessas pessoas? Quais são enfim, as medidas que acabam com a necessidade do bolsa família?
vi.
Abandono dos Estados e Municípios
As dificuldades do
profissional docente com o trabalho devido a infra-estrutura escolar deficiente
e com os salários ruins que percebem para a sobrevivência, não são relevantes o
bastante para que os funcionários federais possam auxiliar? Porque delegar o
tema somente aos Estados e Municípios que apresentam fundos inadequados até
mesmo para a aquisição de insumos básicos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário