quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

EDUCAÇÃO DEFICIENTE E SUAS CONSEQUÊNCIAS



i.                                         Riqueza  versus  educação
Em artigos anteriores, foi destacada a importância da educação para a riqueza de um país e o bem estar do cidadão.  As estatísticas revelam claramente a existência de uma relação direta entre ambas. A qualidade do ensino é imprescindível. Não basta somente elevar o número de vagas em um sistema apresentando as mais diversas deficiências.
ii.                                    Ideologias versus política
Além disso, permanece o entendimento, obviamente, que seria de bom alvitre, as escolas evitarem o “aparelhamento” pelo partidarismo político. No entanto, torna-se relevante incluir o ensino e o esclarecimento sobre a abrangência política das decisões. Dessa forma, o individuo pode posicionar-se votando, inclusive, nos melhores projetos para o povo.
iii.                                Qualidade versus quantidade
Nesse caso, a qualidade é prioritária em comparação com a quantidade de matrículas. Desperdiçam-se recursos orçamentários se a elevação do número de alunos agirem em detrimento do ensino. As Instituições dessa área social precisam funcionar de forma digna, correta, sem fisiologismo, para prevalecer o interesse público e o crescimento do país.
iv.                                Carreira do magistério
         Dessa forma, se não houver as condições adequadas de salário e estrutura para o trabalho digno do magistério do professor, que é o principal agente envolvido, também ocorrerá escoamento dos recursos pelo ralo. Nessa situação nova, o docente haverá de buscar qualificação permanente e também há de estabelecer um sistema contínuo de avaliação.
v.                                    Atualidade versus ensino
         Nesse mundo globalizado, o desenvolvimento do país é facilitado, sobremaneira, melhorando a qualidade de vida da população, através do ensino de qualidade. Para isso, o esforço despendido por todos deve ser o máximo possível. Basta observar os vários países do primeiro mundo: o sistema escolar é cuidadosamente elaborado chegando a ser a melhor área social que possuem.
vi.                                Investimento versus educação
         Por repetidas vezes, os artigos desse blogue destacaram a prática comum da elaboração de projetos  para a  educação que visam atingir somente um aspecto ou outro. Resolvem alguns interesses políticos e deixam ainda o sistema com deficiência. Não há segredos! A melhoria para o  salto de qualidade, depende de medidas simples como o caso do investimento contínuo suficiente.
Vii. Zika vírus versus má qualidade do ensino
Observe a recente elevação  do número de casos de microcefalia, principalmente no nordeste brasileiro, causado pela Zika vírus. A incidência maior da doença ocorreu em locais de periferia dos grandes centros urbanos. Por quê? Note se há relação entre o ensino insuficiente de má qualidade e a quantidade do mosquito transmissor da dengue.
viii.                        Tudo depende de educação
A situação no país piorou ainda mais quando o surto causado pelo Zika produziu falta no mercado de repelentes que protegem contra o mosquito. Não há, portanto, justificativa para os desmazelos com a educação. Esse assunto é prioridade máxima para desenvolver a saúde, transporte, segurança, moradia, agricultura ou quaisquer outras áreas que se considera.
ix.                                Valorização da produção versus educação
É necessário ofertar educação pública de qualidade ao povo para solucionar a questão da economia a médio e longo prazo. A agregação de valores aos produtos é dependente da manufatura que exige o manejo da matéria prima através do conhecimento obtido pelo esforço individual e coletivo. Sem isso o país se classifica possivelmente entre os mais dependentes.
x.                                    A vacina demora e não resolve
Lixo espalhado, água parada, calor, incluindo esgoto a céu aberto, criam as condições para o crescimento do mosquito. A revelação de três mil casos de microcefalia no país mostra a educação pública deficiente. Não há um plano nacional de combate a carência de saneamento básico. A erradicação das doenças relaciona-se em demasia com o sistema escolar.