quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A ÁREA SOCIAL ESTÁ PREJUDICADA


i.                   Qualidade da área social
         Avalia-se a qualidade da educação pública e de resto toda a área social como a segurança, saúde, habitação, saneamento, transporte, etc., como ruim, porque ela é afetada em grande parte, pela adoção de procedimentos políticos equivocados que são antigos e já se tornaram tradicionais.
ii.                Reformar para inovar
         Trata-se da obtenção de maior número de votos nesse sistema chamado democracia.  O regime deixa a desejar. Seria útil se houvesse reformulação para a inovação. As brechas existentes facilitam as tentativas de se levar vantagens. Quem diz que os interesses menores não refletem aí com freqüência?
iii.             “Aparelhamento”
         O candidato ao “vencer” as eleições, apressa-se em organizar um grupo que irá contribuir com a gestão administrativa. Um grupo formado somente com aqueles que apoiaram a campanha eleitoral. Não há nesse caso um erro estratégico para a obtenção dos melhores resultados?
iv.               Zelo com a coisa pública
         Não se pode esperar que esse “aparelhamento” irá realmente atingir a produção necessária. O bom uso da verba pública não foi e não será mais bem utilizada dessa forma. A distribuição de cargos, sob a responsabilidade maior do gestor,   deve ser um arranjo para a troca de interesses menores?
v.                  E o povo?
         Há que se pensar em primeiro lugar no povo  que possui o poder. Há muitos exemplos na história em que o projeto de administração, arquitetado dessa maneira, não se sustentou por muito tempo. Aprender mais com a experiência  angariada pelos outros torna a administração mais eficaz?
vi.         E o retorno dos impostos?
         Ratear o cargo como se fosse moeda de negociação influencia a área social! É urgente e necessário desenvolver  um esforço hercúleo para elevar a qualidade aos patamares mínimos aceitáveis. Atualmente, a população  manifesta-se nas ruas pelas melhorias decorrentes dos impostos?
vii.            E a produção?
         Distribuir os cargos públicos, relevantes ou não, apenas aos apoiadores e após, executar o trabalho opondo-se  aquele que criticou  e/ou não concordou com esse ou aquele aspecto da ideologia, revela dificuldades para a gestão pública. Nesse caso falta  inteligência também porque limita o rendimento geral?
viii.             Não se presta atenção em mais ninguém 
         O jogo político implantado, almejando beneficiar os interesses ideológicos, emaranhou a melhoria  da qualidade na educação pública gratuita. Já houve tanta piora, que não se escuta mais ninguém que não participa  do grupo gestor. Há ou não prejuízos para todos?
xix.             Verbas suficientes  
         A qualidade da área social chega a ser uma das mais decepcionantes quando se compara com a situação de outros países no mundo. Construir estádios de bilhões de reais em locais que nem sequer possuem times de futebol?  Quem acredita que não há verbas suficientes para a educação?
x.       Aproveitamento da tecnologia
         Onde está o projeto claramente elaborado com inicio, meio e fim, para a solução das grandes questões sociais no Brasil? Onde está o projeto para o péssimo sistema prisional que se arrasta superlotado há muito tempo? E o aproveitamento das modernas tecnologias relacionadas à segurança? 
xi.      Orçamento Geral da União
         Seria útil se houvesse um sistema de fortalecimento da fiscalização destinada às diversas áreas sociais. O cidadão  incluído, participaria através das modernas técnicas como a internet. Porque os legisladores não envolve a comunidade quando se aplica  o Orçamento Geral da União?

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

DIFICULDADES NO MAGISTÉRIO


i.                     Licenciatura
                Tive a grande oportunidade na vida de cursar a  Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, na Universidade de Brasília, em período de horário integral e durante a década de 1970.  Pretendia naquela época lecionar no ensino médio e auxiliar o desenvolvimento, trabalhando com a educação gratuita, destinada a população por força de Lei.
ii.                   Especialização
         Infelizmente, as circunstâncias não permitiram o  ingresso no sistema educacional do Distrito Federal, uma vez que decidi cursar a Pós-Graduação visando elevar a qualidade do trabalho a ser oferecido. O trabalho exigia  horário de tempo integral e muito envolvimento. No final do Curso, teria que elaborar uma dissertação oriunda de pesquisa inédita.
iii.                  Tempo
         Os Cursos apresentavam elevada especialização e houve em verdade, preparação adequada, até mesmo no exterior, para  a assumência do magistério público superior. Dessa forma, envolvido completamente com o terceiro grau, não houve tempo suficiente para efetivar o sonho de trabalhar com o ensino médio estatal.
iv.                 Experiência
         No entanto, as atividades intensas de ensino, pesquisas, administração e extensão, desenvolvidas na Universidade Pública Federal, durante cerca de trinta e sete anos de serviço, em dedicação exclusiva, possibilitou angariar  alguma experiência pela observação de escolas do ensino médio e fundamental da região, financiadas pelo estado e município, respectivamente.
v.                   Buraco
         Quais não foram a minha surpresa e espanto quando no recinto da escola me deparava com problemas sérios de infra-estrutura. Uma vez, coordenando a aplicação de provas em concursos, observei uma reclamação dos candidatos.  Chovia na cadeira que estavam realizando o exame. Havia um enorme buraco no teto! Faltavam aproximadamente cinqüenta telhas.
vi.                 Iluminação
         Outra vez, trabalhando ainda em concursos, fui vistoriar no dia anterior, o recinto onde seria aplicado o teste. Tive que apressar a compra de lâmpadas para todas as salas de aulas porque a escuridão dificultava a leitura. Infelizmente ocorreu nova surpresa. Não havia possibilidade de ligar as lâmpadas devido ao defeito na caixa de disjuntores.
vii.                Água para beber
         Em outras ocasiões faltaram carteiras e material de limpezas para banheiros que se encontravam intransitáveis. No instante em que cerca de seiscentos candidatos adentravam o ambiente para realização do concurso, no período vespertino, onde a temperatura é mais elevada, descobriu-se que a escola não possuía água potável para beber.
viii.              Falta de água
         Era dia acalorado de domingo. O concurso em andamento com todas as salas lotadas. Um furo em um cano enferrujado possibilitou que toda a água da caixa pudesse vazar. Deixou todos sem o líquido precioso. Houve candidato que chamou a polícia em decorrência do fato. Nesse caso, a polícia militar desentendeu-se com a civil e complicou  ainda mais a situação.
ix.                 Desenvolvimento
         Não havia relógio e nem campainha! Sem biblioteca e nem laboratórios. E o pior era o quadro de docente mal remunerado e com qualificação deficiente. Onde estava o cuidado  com a coisa pública mais importante da sociedade? A escola que forma o pessoal e que resolve os problemas de educação, saúde, segurança, transporte, crescimento, etc.
x.                   Modificar a preparação
         Cada vez que participava das atividades de extensão me preparava para enfrentar as situações inusitadas. A decepção freqüente revela a importância de se promover alterações na preparação de professores a fim de que possa tentar solucionar questões não relacionadas diretamente à sala de aula. São aquelas sob o  encargo das famílias, estados e municípios.
xi.                  Carvão como giz
         A escola de ensino fundamental apresentava algo de anormal. Não havia quadro negro e a professora adquiriu um pedaço de “madeirite.” Como não tinha giz, usava um pedaço de carvão para escrever. Torna-se evidente a necessidade  do MEC abandonar  os  antigos procedimentos imperiais e interferir na oferta de ensino com qualidade equitativa ao povo.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

REFORMA GLOBAL DA EDUCAÇÃO



i.                     Reforma na educação

                Em vários artigos anteriores desse blog, lembro sobre a importância de reformar a educação. O sistema atual é perdulário. Uma avaliação simples pode constatar a ausência do rendimento escolar. A maioria das colocações desse artigo, foram extraídas da Audiência Pública na Comissão de Infra - estrutura do Congresso Nacional, realizada em agosto de 2013. 

ii.                   Divulgação de Audiência Pública

         Procura-se auxiliar a divulgação dessa Audiência para beneficiar a educação. Há sintonia com os objetivos desse diário que já publicou mais de cento e cinqüenta artigos de opinião, vinculados ao assunto. Espera-se no blog auxiliar um pouquinho, a melhoria do sistema educacional brasileiro, através da reflexão do ensino para o desenvolvimento.

iii.                  Total do investimento

         Os primeiros passos para a reforma geral da educação nos três níveis seria repensá-la completamente, com ousadia. Sem temor da capacitação docente. É vantajoso que os instrumentos novos, auxiliares da aprendizagem, sejam utilizados. O melhor  custo/benefício? 10% do PIB? Deixa isso para depois! Observa-se o que funciona e após pergunta-se o quanto custa.

iv.                 Posição no ranking

         Faltam milhares de professores das diversas disciplinas no país. Além disso, uma maioria trabalha somente 16 horas aulas/semanais. Essa figura chave para a qualidade do magistério é imprescindível ao serviço. Deveria se dedicar a escola pelo menos, 40 horas/semanais. A qualidade, avaliada em 65 países, mostrou que o Brasil ocupa a 53o colocação.

v.                   Carga horária docente

         Um colega que ocupava o cargo de superintendente na Secretaria Estadual de Educação,  informou que a carga horária docente não era cumprida.  Cerca da metade do número de horas  trabalhadas eram desperdiçadas com atrasos relacionados ao inicio da aula e  com o término, mais cedo. Quem está satisfeito com a educação no Brasil?

vi.                 Evitar a educação de massa
  
         Exigir do professor somente a titulação é supervalorizar o título. Torna-se significante medir, sem corporativismo, a capacidade real para ensinar. Hoje em dia não se precisa mais do giz e da lousa. Haverá melhoria com a incorporação das novas tecnologias que evita a educação de massa e possibilita o acompanhamento  do passo próprio de cada aluno.

vii.                Base da qualidade

         O ranking pesquisado em  65 países, mostrou que dos cinco primeiros países da lista, quatro pertencem a Ásia. Um deles é a China que já visitei nas cidades de Shanghai e de Shuzhou. Notam-se diferenças significantes! A ordem necessária para o rendimento apresenta a base fundamental que consiste na disciplina dos corpos discente e docente.

viii.              Modificar o gerenciamento

         Muito evidente se torna que a reforma educacional  implica obrigatoriamente na modificação da gestão administrativa atual. Modificar o sistema que já se procuraram organizar e que não funciona mais. Não é deixar o  assunto somente com o MEC. É sim, discutir com a sociedade que participará  de  todos os aspectos pertinentes.

ix.                 Alterar a legislação

         Algumas normas em vigor dificultam a oferta da qualidade no ensino. Empresas, por exemplo, que pretendem ofertar cursos para qualificação de funcionários acaba sendo tributadas por isso. A escola que recebe uma doação de terreno, por exemplo, precisa pagar os impostos decorrentes do fato. Inclusive, se houver  valores atrasados.

x.                   Modificar o comportamento familiar

         A família precisa de uma campanha de convencimento, em todos os meios possíveis de comunicação, para exigir a qualidade na educação. Porque a sociedade dificilmente participa do ensino escolar? Os políticos possuem parte da responsabilidade. Porque não oferecem respostas aos anseios de melhoria? O  sistema educacional já se encontra em  fase terminal.

xi.                 Direito de aprender

         O governo federal possui dotação orçamentária para solucionar essa questão complexa. Necessita garantir o direito de aprender com equidade de oportunidades. Modificar o país pelo uso da competência de seu povo. Aplicar políticas que investem na formação de professores, sem a modéstia típica  do ensino no país, apesar das melhorias já alcançadas.

xii.                Currículo


         O currículo do ensino médio é vasto. Muito do que é ensinado, não se aproveita na vida fora da escola. Porque não promover a reforma passando também isso. O currículo deve  explicitar os objetivos a serem atingidos. Deve ser aquele aonde o sujeito possa se sair bem na vida. Além disso, o professor não é obrigado a saber tudo das  disciplinas.

xiii.              Reformar para que?

         Reformar o ensino básico, médio e técnico, implica em reformar também o terceiro grau. Como angariar os recursos para essa nova educação? O sistema que está implantado há muito tempo não resolve as carências. Mudar pela educação faz uma diferença enorme no crescimento do país. No mundo tudo muda e urge que a educação também o faça.

xiv.              Produção pouco valorizada

         No crescimento global, não há espaço para incompetências. Deve-se comparar o Brasil com o mundo. Onde está a produção em decorrência da aprendizagem técnica? A Companhia Vale do Rio Doce vende seus produtos muito barato. O Brasil possui grande biodiversidade, no entanto, importa cerca de 90% dos seus fármacos. Devia ser o contrário.

xv.               Valorização da produção

         Os produtos chineses e os provenientes da Coréia do Sul, por exemplo,  são encontrados em todos os lugares do mundo.  Oriundo do Brasil não se encontra nada! Naqueles países nenhum funcionário público pode ganhar  salário maior do que o professor. Há por aqui, 40% de evasão/ano. Ainda há 70% de analfabetismo funcional.

xvi.              Infra- estrutura

         Para ofertar a excelência no serviço, o principal obstáculo está relacionado à infra – estrutura. Em adição, há falta de pessoal qualificado. Somente nos cursos de engenharia, ocorre cerca de 80% de evasão. As falhas de construção em obras públicas produzem prejuízos da ordem de 150 bilhões de reais. O PIB do país aumenta, com o aumento da qualidade na educação.

xvii.            Residência para o professor

         Melhorar somente um pouco não resolve. As soluções para pequenos problemas acontecem e são bastante modestas. Como espalhar os bons exemplos para o país inteiro? Os prefeitos simplesmente não conseguem pagar os melhores. Na Finlândia os melhores alunos são designados para os cursos de formação de professores que possuem três anos de residência.

xviii.           Conclusão

         Concluindo, é necessário primeiro, haver a educação como prioridade. Após, é necessário adotar a decisão de se promover a reforma nos termos citados. Uma vez, avançado nesse sentido, é necessário criar um órgão, ou algo que vá se encarregar das discussões e da elaboração e implantação do projeto nacional. Haverá erros, acertos, correções e por fim a melhoria esperada.

   Ações misturadas

         Portanto, são duas fases no trabalho, diferentes e separadas individualmente. A primeira, dizendo respeito aos motivos que conduzem as modificações. A segunda relaciona-se aos procedimentos que serão assumidos para atingir os objetivos estabelecidos. Observa-se nesse trabalho que ambas as etapas explicadas, dos números i até xviii, encontram-se misturadas.