quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O SISTEMA DE COTAS


As cotas estimulam, dentre outros, a:                                                            
1.    mediocrização do ensino superior.
2.    Perda da dignidade.  O ingresso legal é por mérito.
3.    Escola ruim. Se oculta a ausência da escola boa.
4.    Falta de bolsas.  Não se ofereceu bolsas suficientes.
5.    Discriminação por facilitar a obtenção de diplomas.
6.    Diminuição do esforço para aquisição do grau superior.
7.    Facilidade de acesso ao diploma, invés  do trabalho digno.
8.    Dificuldade para quem não se enquadra no perfil.
9.    Estudar na particular e na pública para ser  cotista.
10. Acionar a justiça. O Ingresso não é  por mérito.
11. Evasão. A matrícula não significa a permanência.
12. Interferência na autonomia  universitária.
13. Mudança no objetivo da universidade pública gratuita.
14. Ineficiência. As vagas são poucas para os pretendentes.
15. Incertezas. Desconhece-se o rendimento dos cotistas.
16. Provável  queda de qualidade.  
17. Escolha pela pigmentação da pele e não pela preparação.  
17. Concessão de preferência e de benefício.                               
18. Desconfiança na Constituição e na idéia de igualdade.
19. Erro de interpretação. O pardo pode ser branco ou preto.
20. Erro genético. O Projeto Genoma Humano, atestou  que não se  classifica por raça. As diferenças entre as etnias são insignificantes.
21. Compreensão empírica. O conceito de raça não tem validade biológica e científica.
22. Distorção sobre a  identidade pessoal. O IBGE identificou no país mais de cem tonalidades diferentes de cor e raça.
23.  Ignorância sobre os países que implantou cotas e não deu certo: Índia, Malásia, Sri Lanka, Nigéria, Estados Unidos, etc.
24. Falta de desenvolvimento social, promovendo a violência.
25.  Criação de preconceitos ao invés de remediar conflitos.
26. Diminuição do orgulho pela aprovação por mérito.
27. Fortalecer a estrutura de poder instalada.
28.  Escola a preparar os proletários e a Universidade, os gestores da produção capitalista.
Referências:


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DESAFIO A SER ENCARADO

Quem se distancia do povo, diz o cristão, dificilmente adquire uma posição relevante que permita ficar na frente dele. Observe que muitos daqueles que se tornam autoridades, buscam trabalhar em locais de difícil acesso a população. Veja que muitos ricos permanecem isolados para que ninguém (povo) aborreça. Muitos intelectuais de conhecimento e  estudos, cujos valores de formação são discutíveis, acabam explorando o interesse do povo utilizando os anseios de melhoria, as necessidades e as paixões das pessoas. Em outras palavras, a multidão é que se vire!                                                               
O aparelhamento partidário observado pelas ruas e nas instituições, utiliza o povo como  massa de manobra. É óbvio, portanto que o trabalho  de ensino-aprendizagem dos três níveis de cultura, seja transformado em atividade de comércio que explora esse filão visando aquisição de lucros. O intelectualismo há muito tempo não resolve essa situação. Os administradores políticos muito menos. Infelizmente o povo é desapreciado porque a educação é a sua maior demanda e o déficit de vagas é grande. Aqui e acolá existem candidatos a prefeito e a vereadores lançados pelas igrejas protestante, católica e espírita. Se forem administrar será para as religiões? Será uma administração supra-religião? Ecumenica? De qualquer forma, são poucos que de alguma maneira dispensam esforços para ensinar a pescar, ao invés de simplesmente dar o peixe.                                       
 Será preciso uma Lei para distribuir cotas aos brancos já que estão em desvantagem em relação aos negros, índios, gays, mulatos e etc? Existe bolsa para isso, para aquilo e não  se vai criar uma dessas  para os brancos? É preciso abandonar esses programas mirabolantes que oneram os cofres públicos e que melhoram a situação, mas que na avaliação final, todos sabem, sai e entra governo e a educação continua ruim. Porque não elaborar um programa educacional e estruturar o ensino para auxiliar eficientemente? Para ensinar o caminho reto. Para acostumar o indivíduo a obter o que precisa através do trabalho digno e honesto. Esse é o desafio a ser encarado em qualquer local do mundo.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

REPETIR O QUE TODOS SABEM

            Nas últimas décadas o Brasil cresceu e se tornou a quinta maior economia do mundo. Para sedimentar esse crescimento e continuar mantendo o desenvolvimento sustentável, é preciso cuidar da educação para  melhor distribuição de renda.     Várias  dificuldades, dentre outras, a serem resolvidas sem camuflagem,  são:
1 – Gestão administrativa
            O Diretor da escola, instituto ou faculdade não deve ser somente aquele que se candidata em votação. Precisa apresentar alguns requisitos para ser candidato. Experiência de ensino, pesquisa e de trabalho administrativo em outros cargos. Ser portador de pelo menos  licenciatura plena de  graduação ou curso afim e ser portador  do Grau de Pós-Graduação Mestrado. O Diretor terá atividades como implantar e supervisionar os programas extracurriculares e também as tarefas internas dos alunos. Seus deveres incluem, dentre outros: avaliação dos funcionários, gerenciamento do calendário escolar e a supervisão dos recursos (controle de despesas e do patrimônio).
2 – Valorização  docente
            A valorização implica necessariamente em uma carreira para os três níveis onde se destaca a questão do mérito. Estabelecidos a data base, o piso e o teto, o salário é que seja digno para o bem de todos. Não se considera aqui os aumentos promovidos atualmente, em alguns casos, de até 100% e a remuneração ainda permanecer irrisória. Compare por exemplo, o salário de um professor graduado e de um juiz graduado. Não se entende porque a diferença é tão gritante. Ambos são graduados e apesar de funções diferentes, apresentam a mesma  responsabilidade.
3 –  Qualificação docente
            É do conhecimento de todos que o Estado precisa investir na elaboração de um projeto de qualificação docente para elevar o aprendizado. Premiar a produção através de certificados, incentivos ou bonificações, é procedimento que contribui com o ensino. Nas avaliações internacionais, o país está entre os que mais avançaram em termos de aprendizagem. Mas, encontra-se entre os 20% piores na classificação geral. Aí estão dados que revelam, uma vez mais, a adoção de procedimentos  ineficientes que  melhoram e não resolvem nada.
4 –  Espaço  e estrutura física da escola
         Sabe-se que diminuir o tamanho das turmas, reduzindo o número de alunos por sala de aula, melhora a aprendizagem. No entanto, adoção dessa política, implica em aumentar o número de salas e de professores. As Secretarias de Educação precisam dispor de recursos  para não diminuir a qualidade da oferta do ensino nesse sentido. Infelizmente, a estrutura física de muitas escolas não passa de simples e rústicos galpões onde a carência de quase tudo compromete a relação ensino-aprendizagem.
5 –  Pessoal de apoio
         São diversos os servidores de apoio ao desenvolvimento pedagógico: o pessoal da limpeza, as merendeiras, os secretários, os bibliotecários, os vigias, etc. O funcionário da área de ensino deve ter a consciência de que  é também educador. No trabalho escolar, a educação é  responsabilidade de todos. O funcionário deve ainda contribuir para o estabelecimento de metas e  aplicação do projeto pedagógico. As opiniões de todos são bem-vindas, principalmente, na área de atuação de cada um. A sugestão  de quem está com a mão na massa deve ser ponderada e  aproveitada.  A escola deve ser um espaço de aperfeiçoamento constante não só para os alunos e professores  mas também para todo o pessoal de apoio.
6 –  Objetivo da educação
         A educação não é um projeto pronto e acabado. Está em constante modificação. Com o advento dos computadores, jogos eletrônicos e celulares inteligentes urgem modificar as práticas educacionais dessas escolas tradicionais que existem nos três níveis de ensino. As mudanças atuais são muitas e ocorrem de forma rápida. Nesse caso, a tecnologia e a alteração da maneira de pensar, colocam em cheque o funcionamento do ensino antigo e velho conhecido. É preciso inovar! Observe que estão insatisfeitos o professor, o estudante e a sociedade através também dos pais dos alunos. Considerando o filósofo Friedritch, Jean Piaget e Freud, pode-se afirmar que a pedagogia é uma ciência sistemática com métodos definidos. Segundo Nietzsche, não há desenvolvimento quando a educação é movida pelo espírito utilitário. Quando há exame obrigatório e exploratório como é o caso do vestibular, por exemplo. Acredita esse pensador, que o homem de curso superior deveria ser responsável pelas  principais decisões e estar no poder porque possuidores de valores elevados não se aproveitariam de sua posição.                                                        
  O funcionamento da escola de hoje em dia, distancia cada vez mais dessa exigência do povo que diz respeito a construção desses valores. Infelizmente, falta interesse político que então mantém essa situação ruim de pressão que conduz a submissão das classes desfavorecidas. Infelizmente, a escola pública e gratuita nos diferentes segmentos de ensino, em grande parte, serve mesmo é ao aparelhamento político.          O objetivo geral a ser estabelecido, portanto, é que se adote a forma de  ensino que retire o engessamento dos pobres. Que o ciclo vicioso de opressão seja  interrompido por desestabilização, através das alterações na escola.